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Por: Museu da Pessoa, 18 de junho de 2001

Redescobrir a contabilidade

Esta história contém:

P/1 – Para início de conversa, eu gostaria que o senhor falasse o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Eu me chamo Victor Domingos Garollo, nascido em São Paulo, bairro de Casa Verde, em vinte de abril de 1942.

P/1– O nome de seu pai, de sua mãe?

R – O meu pai se chamava Vicente Garollo e a minha mãe Maria Filomena Petraroli Garollo.

P/1– E o senhor sabe a origem da sua família?

R – Sei, como não! Ambos são italianos, meu pai veio na década de trinta aqui para o Brasil, conheceu minha mãe aqui, e se casou, casaram-se. Meu pai foi comerciante a vida toda e, no final da vida dele, se formou em Direito na PUC, abandonou o comércio e passou a ser um advogado. Conseguiu sucesso.

P/1 – E o senhor sabe porque ele veio para o Brasil?

R – Pelas dificuldades que na época tinha lá onde ele nasceu. Ele era do sul da Itália e na época tinha muito pouco trabalho, principalmente depois da Primeira Guerra Mundial, e ele veio antes da Segunda Guerra Mundial. Então era a dificuldade de arrumar emprego, de ter uma profissão decente na terra dele.

P/1 – E ele veio para São Paulo, cidade de São Paulo? Como foi?

R – Ele veio para São Paulo, e o irmão dele já era estabelecido aqui com uma indústria de calçados, ele veio trabalhar junto com o irmão. Depois o irmão dele voltou, meu tio Domingos, voltou para Itália, e ele continuou, assumiu a fábrica e continuou como industrial de calçados. Industrial, na época, era um calçado quase artesanal. Era uma coisa bem artesanal, um sapato fortíssimo, de excelente qualidade, que hoje em dia é muito difícil uma fabricação desse tipo.

P/1 – E onde era?

R – No Bom Retiro. Primeiramente foi na Rua Júlio Conceição e depois ele se estabeleceu na Rua José Paulino, 757.

P/1 – E aí ele tinha uma loja também, de calçados, ou ele vendia para outras lojas?

R – Ele tinha uma indústria de...

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Dados de acervo

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Centro de Memória do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo

Depoimento de Victor Domingos Garollo

Entrevistado por Ignez Barreto e Andréa Afonso

São Paulo, 18/06/2001

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista número: CRC_HV012

Transcrito por Neuza Guerreiro de Carvalho

Revisado por Luiza Gallo Favareto

P/1 – Para início de conversa, eu gostaria que o senhor falasse o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Eu me chamo Victor Domingos Garollo, nascido em São Paulo, bairro de Casa Verde, em vinte de abril de 1942.

P/1– O nome de seu pai, de sua mãe?

R – O meu pai se chamava Vicente Garollo e a minha mãe Maria Filomena Petraroli Garollo.

P/1– E o senhor sabe a origem da sua família?

R – Sei, como não! Ambos são italianos, meu pai veio na década de trinta aqui para o Brasil, conheceu minha mãe aqui, e se casou, casaram-se. Meu pai foi comerciante a vida toda e, no final da vida dele, se formou em Direito na PUC, abandonou o comércio e passou a ser um advogado. Conseguiu sucesso.

P/1 – E o senhor sabe porque ele veio para o Brasil?

R – Pelas dificuldades que na época tinha lá onde ele nasceu. Ele era do sul da Itália e na época tinha muito pouco trabalho, principalmente depois da Primeira Guerra Mundial, e ele veio antes da Segunda Guerra Mundial. Então era a dificuldade de arrumar emprego, de ter uma profissão decente na terra dele.

P/1 – E ele veio para São Paulo, cidade de São Paulo? Como foi?

R – Ele veio para São Paulo, e o irmão dele já era estabelecido aqui com uma indústria de calçados, ele veio trabalhar junto com o irmão. Depois o irmão dele voltou, meu tio Domingos, voltou para Itália, e ele continuou, assumiu a fábrica e continuou como industrial de calçados. Industrial, na época, era um calçado quase artesanal. Era uma coisa bem artesanal, um sapato fortíssimo, de excelente qualidade, que hoje em dia é muito difícil uma fabricação desse tipo.

P/1 – E onde era?

R...

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