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Por: Museu da Pessoa,

O processo de formação do sistema socioeducativo

Esta história contém:

P/1 – Adla, eu queria que você contasse pra gente como é que você entrou e começou a trabalhar no Sistema Sócioeducativo, se você acompanhou a trajetória de todas as unidades e como isso foi evoluindo ao longo desses anos. Queria que você contasse um pouco, em detalhes, como é que foi essa sua história no Sócioeducativo.

R – Eu comecei a trabalhar no governo em fevereiro de 2002 como engenheira na Secretaria de Obras. Quando foi em agosto de 2002 houve uma rebelião na Pousada do Menor.

P/1 – Que ficava ao lado do Santa Juliana.

R – Que ficava ao lado do Santa Juliana. E fica, né? Agora é outro nome, mas antigamente chamava Pousada do Menor. E eu fui escolhida pra ser a responsável por essa reforma na época. Na época, nós transferimos todos os adolescentes pra penitenciária federal, que na época não era ocupada ainda, ela tinha sido construída, mas não tinha sido inaugurada.

P/1 – Que é a Antônio Amaro Alves?

R – Que hoje é chamada Antônio Amaro Alves, a penitenciária federal.

P/2 – Na época ela não tinha nome ainda?

R – Ela não tinha nome, em 2002 era chamada Penitenciária Federal. E os meninos foram colocados lá. Só que houve todo um trâmite pra transferência desses meninos pra lá, toda a parte administrativa. Porque como a penitenciária não funcionava, nós tivemos que montar uma ação pra alimentação, pra suporte, pra tudo, pra eles poderem ficar na penitenciária federal no prazo da reforma toda. Essa reforma durou mais ou menos quatro meses, e depois os adolescentes retornaram pra Pousada do Menor. Só que com a reforma houve uma adequação de alojamentos que não coube e começou a ficar superlotado.

P/1 – Você lembra quantos adolescentes tinham?

R – Na época eram 130, já tinha passado de cem.

P/2 – Quando eles foram transferidos tinha quantos?

R – Acho que em torno de uns 70. Mas deve ter um documento que diga a...

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Dados de acervo

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História das Políticas Sócioeducativas do Acre

Depoimento de Adla Maria Haber de Albuquerque Ferreira

Entrevistado por _________ e __________

Rio Branco, 20/08/2010

Realização Museu da Pessoa

Entrevista ISE_HV001

Transcrito por Karina Medici Barrella

P/1 – Adla, eu queria que você contasse pra gente como é que você entrou e começou a trabalhar no Sistema Sócioeducativo, se você acompanhou a trajetória de todas as unidades e como isso foi evoluindo ao longo desses anos. Queria que você contasse um pouco, em detalhes, como é que foi essa sua história no Sócioeducativo.

R – Eu comecei a trabalhar no governo em fevereiro de 2002 como engenheira na Secretaria de Obras. Quando foi em agosto de 2002 houve uma rebelião na Pousada do Menor.

P/1 – Que ficava ao lado do Santa Juliana.

R – Que ficava ao lado do Santa Juliana. E fica, né? Agora é outro nome, mas antigamente chamava Pousada do Menor. E eu fui escolhida pra ser a responsável por essa reforma na época. Na época, nós transferimos todos os adolescentes pra penitenciária federal, que na época não era ocupada ainda, ela tinha sido construída, mas não tinha sido inaugurada.

P/1 – Que é a Antônio Amaro Alves?

R – Que hoje é chamada Antônio Amaro Alves, a penitenciária federal.

P/2 – Na época ela não tinha nome ainda?

R – Ela não tinha nome, em 2002 era chamada Penitenciária Federal. E os meninos foram colocados lá. Só que houve todo um trâmite pra transferência desses meninos pra lá, toda a parte administrativa. Porque como a penitenciária não funcionava, nós tivemos que montar uma ação pra alimentação, pra suporte, pra tudo, pra eles poderem ficar na penitenciária federal no prazo da reforma toda. Essa reforma durou mais ou menos quatro meses, e depois os adolescentes retornaram pra Pousada do Menor. Só que com a reforma houve uma adequação de alojamentos que não coube e começou a ficar superlotado.

P/1 – Você lembra quantos...

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