O amor entre um vagabundo e uma patricinha

Olá! Meu nome é Giovana e vou contar a história do meu primeiro amor e como já sabem, o primeiro amor a gente nunca esquece! Eu frequento A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, muito conhecida como mórmon, na igreja tem futebol e muitos outros esportes para pessoas que não são membros e então foi ai que eu encontrei o meu primeiro amor.

Tudo começou em uma sexta-feira de 2014, nesse dia estava tendo futebol para moças e rapazes, sim, nós moças jogamos contra os rapazes, e aí que eu vi aquele garoto meio marrento. O nome dele era Igor, bom, estávamos jogando até eu dar um chute na canela dele sem querer, hahaha, e ele bravo e com dor disse: - Garota, presta atenção, você não sabe jogar bola, não é?. Eu apenas respondi: - não, mas estou aqui para aprender. Ele me pediu para que eu me calasse e continuasse jogando, e foi o que eu fiz, sem argumento algum me calei, e continuei jogando, até a hora que ele me derrubou e quando ele foi me ajudar a levantar, levantei nervosa e falei brutamente para ele sair, ele saiu nervoso pelo fato de eu não ter tratado ele muito bem quando ele foi me ajudar.

Mas tudo bem, afinal no primeiro dia nenhum dos dois foi com a cara um com o outro, minhas amigas falavam com ele e eu no meio delas ficava só observando todos os assuntos e todas as atitudes. Logo vem ele falando para todas as minhas amigas que eu tinha cara de patricinha mimada, todas riram da minha cara e sempre tem aquela parte em que você não sabe onde se esconder quando as pessoas dão risadas de você, então, assim foi eu naquele momento, hahaha, depois daquela sexta-feira decidiu-se que toda quarta e sexta seria dia do futebol para os rapazes e, claro, toda vez que passava perto da quadra na igreja nem olhava para ele, porque aliás, nenhum dos dois se dava bem e ficamos um belo tempo sem se falar mais porque não tinhamos intimidade nenhuma.

Ele era super diferente de mim, era aquele garoto que andava todo largado e eu a garota que só faltava o salto para completar tudo sabe, até que no dia 11 de outubro de 2014 eu cheguei a igreja e meu celular caiu no chão e para adiantar todos os lados foi na frente dele, aí pronto, como ele me zuou, até que começamos a conversar e vi que ele não era nada do que via no começo do ano sabe. Ele continuou sendo um garoto largado perto de mim, mas vi que atitudes e comportamentos era do tipo de garoto que se dava bem, comigo e o tipo de garoto que qualquer menina sempre sonhou em ter.

Os tempos foram passando e toda vez que nos viamos conversávamos muito e nos tornamos muito, muito amigos, ao ponto de contar barbaridades e segredos um ao outro e, por fim, chegou o dia que ele falou: - tenho que conversar com você uma coisa muito seria. Eu respondi: - nossa, é tão seria assim?. Ele disse: - é, espero que depois dessa conversa você continue falando comigo. Respondi: - okay.

Tivemos um breve encontro e ele me disse que estava gostando de mim e falou todos os sentimentos. Falou que ja fazia um tempo que ele gostava de mim, um tempo muito grande, e falou de uma forma que me fez chorar muito de vergonha e de encanto, ele me pediu para que eu respondesse pelo menos uma palavra e eu respondi dizendo: - mas somos diferentes um do outro. Eu pensando que ele não iria ter nenhum argumento sobre minha resposta, até ele abrir a boca e responde: - e você já viu um quebra-cabeça com peças iguais?. Eu toda encantada, porque aliás de cantada percebi que ele entendi, porque falar isso foi o topo do conhecimento né, ele simplesmente me pediu para dar uma chance para ele, para deixar que o amor dele entrasse no meu coração e que um dia eu sentisse amor por ele.

E aconteceu que eu deixei esse amor entrar, só que tinha um problema, eu era e ainda sou da igreja e tenho padrões e um desses padrões é não poder namorar e só poder namorar com 16 anos de idade, eu achava que pra mim tudo bem porque eu não sentia nada de mais por ele, mas ele sentia por mim, então falei para ele desse padrão pensando que ele iria falar para deixar queto sobre nós dois, mas não, ele me disse: -tudo bem, se você só pode namorar com 16 ou mais velha que isso, eu espero o tempo que for, o que eu quero é estar ao seu lado.

Eu, como muitas outras garotas, já pensaram que rapazes só falam isso, mas nunca esperam, mas decidi ir e ver no que ia dar ele gostando de mim e esse tempo foi passando e tive uma surpresa quando fui ver eu ja estava gostando dele, até de mais eu que no começo, não queria me entregar e me entreguei fomos levando aquela vida de esperar eu ter a idade certa, até que ele começou a ficar ignorante do nada e falou que não aguentaria mais esperar por mim e eu como já tinha me entregado de vez apenas chorei aquela semana toda e concordei falando: - tudo bem, então cada um segue seu caminho, se um dia der certo deu se não der não deu.

Entreguei tudo na mão de Deus inclusive meus sentimentos por ele, até que um dia ele me puxou de canto e falou que mesmo nunca namorando, ele sente falta de mim, sente falta de tudo, dos meus ciúmes, do meu bom dia amor e eu o mesmo, eu pondo todo meu sentimento em jogo novamente e acreditando que pessoas podem mudar e acreditei nele novamente.

Ele vacilou, até que deu certo de recomeçarmos de uma outra forma se gostando, mas nenhum se entregou novamente como se entregamos, hahaha, não deu certo enquanto eu não tomava vergonha na cara e contava para meu pai resovi contar com muito medo, mas tive uma surpresa, meu pai me entendeu e o Igor e eu não podiamos passar momentos mais felizes como amigo.

Até o dia em que eu fiz 16 anos e no dia do meu aniversario recebi uma super surpresa dele, que foi uma declaração de amor para mim na frente de todos os meus convidados e com uma aliança linda em suas mãos, ele foi me pedir em namoro e eu olhei para meu pai para ver o olhar nele meu pai ciumento piscou e disse: - demorou demais, aceita logo isso menina. Meu pai sabia o que iria ser o certo, meu pai era daqueles que por ele nunca iria deixar a filha dele namorar, mas ele viu todo o esforço do Igor em me conquistar, em me esperar, que deixou.

Hoje eu tenho 16 anos, ele 19 anos, nós namoramos, somos muito felizes, temos nossos momentos de fraquezas como todo relacionamento tem, mas sabemos que juntos conseguiremos passar todos esses momentos com alegria. Todos os dias a gente ouve um do outro um "eu te amo" sincero, porque sabemos que se nós não tivessemos passado por tudo isso, talvez não ia ter amor, talvez eu e ele nunca iríamos se apaixonar, talvez eu e ele nunca iriamos sentir o que sentimos, aliás, talvez nem iria haver história minha e dele, hoje, passamos tudo e estamos feliz.

MORAL: nunca desista do seu sonho ao lado de uma pessoa! Faça a sua história, faça acontecer.