Privilégio é o que sinto, muitas crianças não tiveram mães e foram para o orfanato. Não sei, talvez não que eu queira julgar, quem sou eu!! Não conheço nenhum orfanato, e não tenho critério e nem sou especialista no assunto. Aos seis anos perdi minha mãe. Lembro-me de que ela era muito bonita e morreu jovem, aos quarenta e cinco anos. Fiquei só no mundo, pois era filha única. Estava eu em uma casa de amigos de minha mãe, porém para mim eram estranhos. Dona Maria, que conhecia as pessoas com quem eu morava provisoriamente, era amiga de Dona Aninha, que veio a ser minha mãe adotiva. Dona Maria lavava roupa para Dona Aninha e fez o intercâmbio. Fui e sou muito feliz, por ter tido duas mães. Agradeço a Deus e peço que as abençoe no mundo espiritual. Minha mãe biológica me batizou com o nome Canuta. Minha mãe adotiva, me registrou com o nome de Aparecida e todos os amigos me chamam Cidinha. Pesquisei o nome Canuta e descobri que se origina do latim e quer dizer de origem nobre.

A mãe adotiva
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