Projeto Memória dos Trabalhadores Petrobras
Depoimento de José Francisco Barreto Sobral
Entrevistado por Rosana Miziara
Salvador, 29 de abril de 2003
Realização Museu da Pessoa
Depoimento PETRO_CB124
Transcrito por Transkiptor
00:00:06 P/1 - Sr. José, posso pedir para o senhor repetir seu nome, local e data de nascimento?
00:00:42 R - José Francisco Barreto Sobral, Aracaju, Sergipe, 7 de agosto de 1931.
00:00:51 P/1 - Que ano que o senhor entrou na Petrobras?
00:00:54 R - Eu entrei na Petrobras em abril de 1956. A Petrobras tinha um ano e pouco de operação.
00:01:04 P/1 - E por que que você decidiu prestar, se prestou concurso? Como é que foi sua entrada na Petrobras?
00:01:09 R - Naquela época, em 1955, o Brasil tinha poucas escolas ligadas a ciências naturais. Tinha a escola de Minas de Ouro Preto, onde eu me formei, tinha uma escola de Minas em São Paulo e uma escola de Minas do Rio Grande do Sul. Eu acredito que em 1955 o Brasil devia ter uns 30 engenheiros de Minas, que nem a profissão de geólogo existia naquela época, que foi regulamentada em 1960. E com a criação da Petrobras, a Petrobras resolveu convocar o máximo possível nas universidades. E nós fomos procurados lá em Ouro Preto. E da minha turma de 24, três resolveram ir para a Petrobras. Todos os três hoje estão aposentados, mas todos os três fizeram carreira na Petrobras, como geólogo, como engenheiro, onde eu me incluo dos três. Então, na época, nós fomos fascinados pela dimensão da Petrobras, os objetivos da Petrobras. Eu já conhecia a Petrobras em 1954, pouco depois que ela foi criada. Eu tinha um bom relacionamento no mundo mineral brasileiro. E questão do destino, fui parar na Petrobras. Não estava até nem no meu subconsciente. Fui parar e a minha vida toda foi dedicada à Petrobras, até me aposentar em 1990.
00:02:34 P/1 - Em que idade você foi trabalhar? Como foi seu ingresso?
00:02:37 R - Bom, ingressei na Petrobras, como eu falei, em 1956. Passei...
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Projeto Memória dos Trabalhadores Petrobras
Depoimento de José Francisco Barreto Sobral
Entrevistado por Rosana Miziara
Salvador, 29 de abril de 2003
Realização Museu da Pessoa
Depoimento PETRO_CB124
Transcrito por Transkiptor
00:00:06 P/1 - Sr. José, posso pedir para o senhor repetir seu nome, local e data de nascimento?
00:00:42 R - José Francisco Barreto Sobral, Aracaju, Sergipe, 7 de agosto de 1931.
00:00:51 P/1 - Que ano que o senhor entrou na Petrobras?
00:00:54 R - Eu entrei na Petrobras em abril de 1956. A Petrobras tinha um ano e pouco de operação.
00:01:04 P/1 - E por que que você decidiu prestar, se prestou concurso? Como é que foi sua entrada na Petrobras?
00:01:09 R - Naquela época, em 1955, o Brasil tinha poucas escolas ligadas a ciências naturais. Tinha a escola de Minas de Ouro Preto, onde eu me formei, tinha uma escola de Minas em São Paulo e uma escola de Minas do Rio Grande do Sul. Eu acredito que em 1955 o Brasil devia ter uns 30 engenheiros de Minas, que nem a profissão de geólogo existia naquela época, que foi regulamentada em 1960. E com a criação da Petrobras, a Petrobras resolveu convocar o máximo possível nas universidades. E nós fomos procurados lá em Ouro Preto. E da minha turma de 24, três resolveram ir para a Petrobras. Todos os três hoje estão aposentados, mas todos os três fizeram carreira na Petrobras, como geólogo, como engenheiro, onde eu me incluo dos três. Então, na época, nós fomos fascinados pela dimensão da Petrobras, os objetivos da Petrobras. Eu já conhecia a Petrobras em 1954, pouco depois que ela foi criada. Eu tinha um bom relacionamento no mundo mineral brasileiro. E questão do destino, fui parar na Petrobras. Não estava até nem no meu subconsciente. Fui parar e a minha vida toda foi dedicada à Petrobras, até me aposentar em 1990.
00:02:34 P/1 - Em que idade você foi trabalhar? Como foi seu ingresso?
00:02:37 R - Bom, ingressei na Petrobras, como eu falei, em 1956. Passei ligeiramente aqui na Bahia, uns 30 dias, e tive a aventura de participar de um grande mapeamento geológico da bacia do Amazonas, que ia do Pará ao Átris. Éramos 14 geólogos, dos quais 12 estrangeiros. Você vê, pelo número que eu falei antes, a Petrobras teve que convocar um grande número de profissionais do exterior, né? Estados Unidos, Canadá, australiano, alemães. Passei a conviver com esse pessoal, onde eu tive uma grande experiência de vida. E lá passei dois anos, trabalhando em geologia de superfície, no Acre, na Amazônia, no Pará, em Manaus. e o Manau no Amapá, e adquiri uma grande experiência, não só profissional, como também de vida. Porque lá, aquela floresta imensa, amazônica, a gente se sente frente a uns pequenos anões, entendeu? Aprendi muito e peguei malária, para não variar, né? Tive a aventura de... eu tenho até várias fotografias aí dessa época. A aventura de trabalhar em Nova Olinda, na época da descoberta do petróleo, E, posto isso, a Petrobras me mandou para os Estados Unidos. Na época, ela ainda não tinha esse curso de especialização aqui no Brasil. E um grupo de profissionais foram para os Estados Unidos, onde eu estou incluído. Lá passei dois anos, em três universidades, regressando em 1960. Bom, daí a Petrobras me mandou para a área do Paraná. E trabalhei em Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, em geologia de superfície e também em perfurações de poço. Trabalhei desde a Chapada dos Guimarães até lá, Jaguarão, no Rio Grande do Sul. Foi outra oportunidade que eu tive na vida. Posto isso, a Petrobras me transferiu aqui para a área de Sergipe, Alagoas e Bahia. aonde tive a oportunidade de trabalhar até no Ras da Catarina. Tem até um conto sobre o Ras da Catarina, um dos grandes episódios nossos, não só de geologia como de aventura. Eu trouxe até aí para ser citado. Posto isso, a Petrobras me mandou para... Fiquei em Interlagos e Sergipe e fui galgado em funções técnicas maiores. E tive também a aventura de participar da equipe que descobriu o campo de carmópolis, que foi em 15 de agosto de 1963. Aí, uma grande vitória da Petrobras, porque naquela época a Petrobras praticamente só tinha produção aqui na Bahia. E havia uma corrente muito grande contra a Petrobrás. E se não fosse a descoberta do campo de Carmópolis, eu não sei se a Petrobrás ia aguentar a rebordagem daquela época. 15 de agosto de 1963. Como é que foi?
00:05:50 P/1 - Você pode contar um pouco pra gente desse momento, quem participou?
00:05:53 R - Aí eu trabalhei não só na parte do mapeamento das coisas que levaram ao poço, né? Exatamente no dia eu estava em Maceió. Mas pouco tempo depois, uns poucos meses depois, a Petrobras teve que criar uma unidade administrativa em Sergipe e me levaram, com 32 ou 33 anos, para chefiar a Petrobras no estado de Sergipe. Foi uma grande oportunidade que eu tive, graças a Deus me saí bem, entendeu? E ajudei a formação de muitos técnicos na época de Carmópolis e outros campos de petróleo. O sorte nosso também, em 1968, a Petrobras encontrou pela primeira vez petróleo no mar. Foi o posto Iguaricema I, Tem até uma fotografia aí na entrada do prédio sobre esse evento. E lá foi descoberto o petróleo e foi a alavanca para essas grandes conquistas que o Petrobrás teve no mar. Continuei na Petrobras e, finalmente, em 1977, nesse meio termo, a Petrobras descobriu também outras riquezas minerais. Porque perfurando, você encontra o petróleo e outros elementos das rochas lá existentes. Encontramos, então, as grandes jazidas de sais minerais na região de Carmópolis e que, no fim, por questões de técnicas e administrativa, foi criada a Petrobras Minerações em 77. Mais uma vez, a Petrobras me convocou e eu fui encarregado de implantar o projeto de potássio em Sergipe. E lá fiquei até 1990, quando me aposentei.
00:07:41 P/1 - Você pode falar um pouquinho desse projeto de potássio em Sergipe?
00:07:43 R - Pois não. Bom, com a descoberta do potássio, a Petrobras então teve que se preparar, através da Petrobras Mineração, para explorar a riqueza de minerais a 400 metros de profundidade. Foi a primeira mina de potássio no Hemisfério Sul. uma mina subterrânea, onde tivemos que contar com a experiência francesa. E na época do pique da obra, tivemos ali, sob o nosso comando, seis mil funcionários. Bom, problemas administrativos levaram à extinção da Petromisa e hoje a Petrobras mineração, a Petrobras rendou para o Vale do Rio Doce. Mas eu queria aproveitar a oportunidade para dizer o seguinte, que A Petrobras Mineração, no seu pouco tempo de existência, que foi uns 13 anos, deve ter sido a maior empresa de mineração do Brasil que descobriu grandes riquezas, hoje todas pertencentes à Petrobras. Descobriu potássio na Amazônia, descobriu Quem? Nós da Petrobras Mineração. E hoje é tudo reservas da Petrobras. Descobrimos sal no Espírito Santo, descobrimos uma série de areias para produção para se envolver na mistura da lama de petróleo no Maranhão, descobrimos Enfim, uma cadeia de minerais que hoje pertence tudo a Petrobras e ela está gerenciando como é que vai fazer com essas riquezas. A não ser o potássio de Sergipe, que hoje produz mais de 60 mil toneladas, arrendado pela Vale. Eu acredito que foi uma das grandes vitórias da nossa Petrobras nesse tempo todo.
00:09:27 P/1 - Senhor José, esse período todo que você contou, todas essas aventuras que o senhor se referiu, Qual foi para o senhor o momento mais marcante de tudo que o senhor passou na Petrobras, que te.
00:09:39 R - Deixou... Bom, marcante foi, primeiro, psicologicamente, o tempo que eu passei na Amazônia. Um tempo de grandes conquistas e de experiência de vida.
00:09:54 P/1 - Segundo... Como é que foi um pouco essa experiência na Amazônia?
00:09:58 R - Conviver no meio das selvas, em barracas, em beira de rio.
00:10:03 P/1 - Algum caos que o senhor se lembra que tenha acontecido?
00:10:06 R - Caso?
00:10:07 P/1 - Algum episódio de trabalho?
00:10:10 R - Não, houve, por exemplo, nós viramos um barco no rio e eu fui um dos caras que foi salvo, né? Passei mais de meia hora agarrado num galho de árvore e muito tempo depois eu fui no Paraná e encontrei o Topol que me salvou. Isso aí marcou. Vou também nessa aventura que está descrito aí na Arrasa da Catarina, onde eu encontrei até criança com chocalho para não se perder. Esse conto é muito interessante, foi outra oportunidade, descobrimos grandes coisas para a geologia do Petrobras. E, finalmente, foi a descoberta de petróleo em Carmópolis, onde eu tive participação bastante grande. E relembrando essas fotografias, me faz lembrar a memória de quase todos da minha equipe. Hoje não existe mais. uma coisa ou outra, acidentes, não sei o quê, a maior parte daqueles que trabalharam na Petrobras naquela época praticamente não existe mais, entendeu? Foi um fato mais ou menos marcante, né? O resto foi vibração, a descoberta em campos e etc e tal, que a gente continua participando dela, né? Entendeu? Quanto que mais ou menos é isso que a história da minha vida...
00:11:23 P/1 - O senhor é filiado ao sindicato, entendeu? Você teve alguma atuação no sindicato?
00:11:27 R - Não, eu não tive atuação no sindicato, mas sou sindicalizado, eu pertenço à IPET, às PEN, a ANBEP, todos esses órgãos da Petrobras.
00:11:37 P/1 - Como é que foi o seu processo de aposentadoria?
00:11:40 R - Bom, eu tinha já 36 anos de serviço, né? E foi no julgamento, em 1990, que a Petrobras, houve aí um sussurro, que na época havia um grande... O Collor tinha assumido a presidência da República. E haviam modificações grandes na Petrobras. Então, houve insinuações daqueles que tinham tempo para se aposentar. Me aposentei, eu aposentei. Foi normal, tranquila, sem problema nenhum, entendeu?
00:12:08 P/1 - O que o senhor sente mais salta em relação ao trabalho?
00:12:12 R - Não, comigo aconteceu uma coisa gozada, porque eu sou de Aracaju, Sergipe, conheço todo mundo, o pessoal todo me conhece. Aracaju é uma cidade pequena, onde, como eu digo, em cada esquina você se encontra com lá com bem. Então, eu apesar de não estar atuando nas atividades normais da Petrobras, eu convivo muito com o sistema Petrobras e com o pessoal da Vale do Ridosso. Então, Eu vivo, eu normalmente duas, três vezes por mês vou a Petrobras. Petrobras me usa muito para essas informações anteriores.
00:12:44 P/1 - Presta serviço?
00:12:45 R - Não, não é prestação de serviço. Quer dizer, cooperação. Petrobras me pesquisa muito essas coisas passadas, né? E eu sempre tenho uma coisa para relatar, entendeu? Então a minha convivência com a... Como.
00:12:55 P/1 - O senhor vê a importância de Sergipe nesse desenvolvimento da Petrobras?
00:13:00 R - Existem dois Sergipes, antes e depois da descoberta da Petrobras. Aracajé era uma cidade que tinha 100 mil habitantes, era uma economia açucareira, praticamente um pouco da pecuária, e com a... A Petrobrás deu uma revolução no Estado de Sergipe, 40 ou 50% do PIB sergipano é em função da Petrobrás. Então a Petrobrás houve uma modificação total no Estado de Sergipe, inclusive, além da descoberta de petróleo, pouco depois a Petrobrás botou uma faculdade de fertilizante, a Petrobrás botou uma planta de gás natural, A Petrobras construiu o porto de Sergipe, a Petrobras fez a doutora que abastece a cidade de Aracaju, entendeu? E isso aí os fatos mais relevantes. Além da participação da Petrobras, cada vez mais integração com a comunidade. A Petrobras deu uns passos grandes nisso, nessa parte cultural, o Sergipe também tem sido bem beneficiado com esses programas culturais, né? Então a influência da Petrobras em Sergipe foi grande, entendeu? E no Brasil nem se discute, você vê que hoje nós estamos já alcançando quase a autossuficiência de petróleo. E isso vem de uma tradição desde antes da existência da Petrobras, que já tinha várias pessoas capazes de trabalhar nas cobertas de petróleo no Brasil. Outro dia, na posse do novo superintendente da Petrobras em Seripe, eu ouvi umas palavras de uma moça que hoje é gerente lá no Rio de Janeiro. Então ela está dizendo para o pessoal que a responsabilidade deles no momento era manter O que já foi feito, pensando no futuro. Reconhecendo todo o passado glorioso que a Petrobras teve desde a sua existência. Eu acho que foi oportuno a criação da Petrobras na época de Getúlio Vargas. Conheço até muitos deputados da época que trabalharam no Congresso Nacional. Petrobras gerou aí vários técnicos importantes. Eu só quero citar aqui o nome do Dr. Pedro de Moura, que foi um dos baluarte da geologia. Dr. Dionísio Barroso também. Enfim, citar nomes da Petrobras é até indifícil, né? Porque tem muitos colegas aí que deram a sua cota, né? Agora eu já digo o seguinte, com a quebra do monopólio em 1997, 1998, Petrobras se preparou para isso. Se preparou e para mim está melhor do que antes, porque ela teve que ter a concorrência. Então hoje a Petrobras é muito sólida. Agora, veio na época oportuna, porque eu digo uma coisa, já disse a várias pessoas, digo hoje. O Carmópolis veio na hora certa e, na minha opinião, com as móveis de Guaricema, foi a razão de ser da Petrobras de hoje. Porque se não existisse, eu não acredito que a Petrobras ia aguentar a pressão que teve. Eu também queria aproveitar a oportunidade que você está me dando, dizendo o seguinte, a Petrobras teve uma fase, até 60, que precisou muito dos técnicos internacionais, como eu lhe falei. E houve aqui o Link, criticado por muitos, mas eu trabalhei com o Link. O Linck conseguiu fazer uma equipe de geologia. O Walter Linck. Walter Linck. Walter Linck chegou com a equipe dele na hora certa, porque ele deu a gente a estrutura necessária para se preparar para trabalhar em geologia. Nós não tínhamos conhecimento. Saiu, porque encontrou ou não encontrou petróleo, não entra no mérito. Aí quando Pedro de Moura assumiu em 1961, já encontrou uma equipe formada. E aí surgiram essas grandes descobertas da Petrobras. Então teve essa fase link e a fase pós-link. O que eu quero dizer é isso, é que hoje você vê, sai um, entra novos técnicos, Petrobras hoje fomenta muito a formação de geólogo em mestrados, em PhD, coisa que na época a gente não tinha, era um pouco subprivilegiado, onde eu fui, um dos que foi para os Estados Unidos, onde ela hoje tem um elenco aí nessa parte aí de treinamento impressionante, Hoje a Petrobras dá uma oportunidade ímpar àqueles que desejarem aumentar seus conhecimentos da empresa. Mais ou menos é isso que eu tenho a dizer.
00:17:41 P/1 - O que você acha da iniciativa do Sindicato dos Petroleiros estar fazendo esse trabalho junto com a Petrobras de resgatar a memória dos trabalhadores?
00:17:50 R - Eu achei a ideia oportuna, eu já tinha lido alguma coisa sobre isso, porque é uma maneira de resgatar a memória da Petrobras, né? São 50 anos de existência, né? E acredito que a exemplo do que eu estou contando aqui, outros contarão, tem gente mais até contar casos chistosos, mas eu Eu resumi mais ou menos a parte política da importância do Petrobras no Brasil. Então foi oportuno isso. E isso vai ficar para os que vierem, né? Isso aí não tem... Acho que foi oportuno resgatar essa memória da Petrobras. Casualmente, esse ano também, nós estamos fazendo lá 40 anos da descoberta de Carmópolis.
00:18:32 P/1 - Foi 40 anos... Carmópolis que é exatamente aonde?
00:18:35 R - Fica a 30 quilômetros ao norte de Aracajú. É um município pequeno e o campo chamou-se Carmópolis, se bem que ele hoje se estende em muitos municípios. Outra coisa que eu falei, só a participação dos rohetes da Petrobras junto aos estados e municípios já é uma grandeza imensa. E agora ela crescido com essa lei que permitiu os proprietários também receberem. Eu vejo hoje uma integração muito grande, principalmente serípeca, uma evolução muito grande entre a Petrobras, a sociedade, isso eu falo tranquilo porque eu circulo muito, entendeu? Então eu acho que a iniciativa foi vamos resgatar a memória da Petrobras, está aí, né? Acredito que vocês vão ter oportunidade ao longo do Brasil de pegar depoimentos aí, vários, entendeu?
00:19:24 P/1 - Obrigada, Sr. José Francisco. Pena que nosso tempo seja tão curto.
00:19:27 R - Não, saiu bem, né?
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