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Por: , 8 de abril de 2003

Expedições sísmicas

Esta história contém:

Expedições sísmicas

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Eu nasci em São Paulo, no dia 11 de março de 1936, no Bairro da Boa Vista. Bela Vista, melhor dizendo. Que também é conhecida como Bixiga.

OS PAIS

Meu pai se chamava Olegário Duarte, e minha mãe, Maria Isabel de Oliveira Duarte. E é isso. Meu pai era vidraceiro. Ele colocava vidro, vidraça, assim, vidro nas janelas. Segundo ele me contou, ele trabalhou numa cervejaria. Ele tem histórias bastante interessantes. E antes ele trabalhou na Companhia Paulista de Estradas de Ferro. Ele foi demitido porque salvou um trem de um acidente de proporções gigantescas. Acho que não cabe aqui contar a história, mas é uma história que daria até para fazer um livro. Ele entrou como guarda-freios nesse trabalho, de trem de carga, e naquele tempo não tinha esse sistema hidráulico, tudo, em que o maquinista aciona os freios. Os freios eram acionados à mão, vagão por vagão. E o guarda-freios andava em cima do trem, tinha uma passarela em cima dos vagões. Então você imagina o que é andar naquela passarela, com o trem em movimento, apertando os freios. Com o passar... acho que ele trabalhou um ano, um ano e pouco, então ele foi promovido para chefe de trem. Ele viajava no último vagão, que chama cabuzi, e tinha um outro elemento que fazia esse trabalho perigoso dele, né? Então, um dia tem uma serra muito perigosa, que chama Serra de Botucatu, e o trem estava se aproximando para descer a serra. Então o guarda-freios, nessa ocasião, deve subir ao topo dos vagões e ir apertando um por um os freios, que tem uma roda assim, tem um pedaço de pau para apertar. E o meu pai, lá no último vagão, que ele tomava conta lá das mercadorias que estavam no trem, ele já não fazia esse serviço, e ele notou que o trem estava desenvolvendo uma velocidade excessiva, estava aumentando a velocidade. Aí, como ele já tinha feito esse serviço, ele não titubeou. Ele saiu, pegou aquele pedaço de madeira que ele usava para apertar os freios e saiu...

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