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Carlos Pacífico mudou-se com apenas dois anos para o bairro Londrina, em 1978. Mesmo morando desde muito pequeno na cidade, Carlos foi ao Centro Histórico pela primeira vez apenas aos 16 anos para tirar o título de eleitor; depois, aos 18 anos, para se alistar; e alguns anos depois retornou por algum outro motivo do qual não se lembra mais. Esse vínculo frágil com o Centro da cidade, pautado pela burocracia, o instigou a pesquisar sobre o pertencimento de cidadãos luzienses. Esse foi o enfoque de seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) na graduação de Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O tema escolhido foi “São Benedito no contexto de metropolização de Belo Horizonte”, pois sempre lhe chamou atenção essa dicotomia cultural entre São Benedito e Santa Luzia (sede histórica). São Benedito cresceu como periferia de Belo Horizonte, sendo que a maioria dos moradores provenientes de lá veio por motivos imobiliários ou financeiros. Isso dificulta os vínculos dos moradores do São Benedito com Santa Luzia, uma vez que se sentem mais próximos a BH. Em uma pesquisa feita por um veterano que se formou anos antes de Carlos, detectou-se o movimento pendular do São Benedito: foi constatado que 97% das pessoas que pegam ônibus no São Benedito vão para algum lugar em Belo Horizonte, e somente 3% vão para algum lugar em Santa Luzia. Dessa forma, é notável como as pessoas se conectam mais a Belo Horizonte do que a Santa Luzia.

A partir de suas pesquisas, Carlos cita movimentos da formação de Santa Luzia. O primeiro ocorreu na década de 1692, próximo ao Rio das Velhas. Em 1695, houve uma inundação do rio; as pessoas saíram da região e foram construir suas casas onde hoje é a Rua Direita (Centro Histórico). Esse fato foi decisivo para alavancar a formação do núcleo urbano inicial, levando, posteriormente, à fundação da cidade, ou seja, bem anterior à de Belo Horizonte, que fora fundada em 1897. Um segundo...

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Título: Indo ao centro histórico
Autor: Núcleo Museu da Pessoa de Santa Luzia - MG

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