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Por: Museu da Pessoa,

Dois meninos e uma filha de outro país

Esta história contém:

Dois meninos e uma filha de outro país

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Meu avô achava muito importante duas coisas que minha mãe sempre me disse, apesar de ser pai do marido dela. Uma é que os filhos, pelo menos uma vez na vida, compartilhassem quarto pra aprender a dividir. E outra que era importante morar fora em algum momento. Então, eu acho que já tem a ver com o AFS.

Meu pai morou fora, meu avô proporcionou para família morar fora durante um tempo. Então, pro meu pai, quando eu surgi com essa ideia do AFS – não foi meu pai que surgiu, fui eu que surgi com a ideia –, ele comprou imediatamente, ele achou ótimo, a minha mãe que ficou mais assustada. Quando eu viajei, minha mãe sofreu e meu pai acho que não, acho que ele estava achando tudo fantástico!

Eu aprendi – acho que isso é até um desejo do AFS, um dos motivos do AFS –que o diferente é bacana. O diferente é muito legal, não precisa ser igual a mim e eu também não preciso ser igual ao outro. Não é uma questão de ser igual, o mundo é vasto. É como se abrisse uma janela, uma enorme janela. E o AFS lá não tinha só os americanos. Os americanos eram meu mundo do dia-a-dia, então eu aprendi muito sobre os californianos de São Francisco, a comunidade com quem eu convivi, eu convivi profundamente. Mas a gente tinha o comitê e nem ficava na cidade de São Francisco, ficava na Bay Area, eu que tinha de viajar, eles todos moravam pra lá, eu era a única em São Francisco. Eram uns 30 e poucos de mais de 20 países. Isso era extraordinário. Extraordinário a gente, mesmo tão diferentes, ter experiências muito parecidas. A gente se conversava, não tinha WhatsApp, não tinha internet, não tinha nada, a gente tinha de se ver mesmo pra trocar ou então escrever carta. Eu escrevia muita carta, pra eles não, estavam pertinho. A gente tinha experiências de alguma forma parecidas. Tinha todos os tipos de escola, tinham escolas gigantescas. Isso a gente fez também, a gente trocou escolas. A gente que teve essa ideia e a gente...

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Família americana

Dados da imagem Ciça com sua irmã hospedeira Eve Nadel e amigo, tinha acabo de chegar.

Ciça com sua irmã hospedeira Eve Nadel e amigo, tinha acabo de chegar.

Internacionalidade

Dados da imagem Bus trip (viagem de ônibus) realizada com o Comitê São Francisco. Ciça é a primeira da esquerda para a direita

Bus trip (viagem de ônibus) realizada com o Comitê São Francisco. Ciça é a primeira da esquerda para a direita

O retorno

Dados da imagem CIça recebeu no Natal sua filha intercambista e sua família.

Período:
Ano 12

Local:
Brasil / Rio De Janeiro - Aeroporto Galeão

Imagem de:
Maria Cecília Roxo Pochettino

História:
Dois meninos e uma filha de outro país

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
intercâmbio, dinamarca, família hospedeira, intercambista, filha intercambista, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

CIça recebeu no Natal sua filha intercambista e sua família.

Partida do filho para Noruega

Dados da imagem Filho partindo para fazer intercâmbio na Noruega. Da esquerda para a direita: Arthur (filho), Ciça, Pedro (filho) e Giacarlo seu marido.

Período:
Ano 8

Local:
Brasil / Rio De Janeiro - Aeroporto Galeão

Imagem de:
Maria Cecília Roxo Pochettino

História:
Dois meninos e uma filha de outro país

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
partida, intercâmbio, despedida, intercambista, noruega, afs intercutlura brasil, afs intercutlura brasil 60 anos

Filho partindo para fazer intercâmbio na Noruega. Da esquerda para a direita: Arthur (filho), Ciça, Pedro (filho) e Giacarlo seu marido.

Dados de acervo

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P/1 – Bom Ciça, pra gente começar, queria agradecer por você ter tirado, mais uma vez, um pouquinho do teu tempo para vir contar sua história para o Projeto, para publicação e pra deixar registrado pro AFS. Para começar, eu queria que você falasse e deixasse registrado seu nome completo, onde e quando você nasceu.

R – Então, meu nome é Maria Cecília Roxo Pochettino, eu sou de São Paulo e nasci em 1968.

P/1 – Qual o nome dos seus pais?

R – Meu pai se chama Carlos Eduardo Monteiro de Barros Roxo e a minha mãe Gilda Epinhaus Monteiro de Barros Roxo.

P/1 – E dos avós?

R – Os avós? Por parte de pai: Heloísa Alves Monteiro de Barros Roxo e Eduardo Carlos Monteiro de Barros Roxo. Por parte de mãe Guilherme Pedro Epinhaus e Carmen de Tavares Lacerda Epinhaus.

P/1 – E conta um pouquinho a história da sua família.

R – Ish! Por parte de pai, meu avô carioca, minha avó mineira; meu avô advogado, minha avó dona de casa, que mais? Tiveram quatro filhos, meu pai é o segundo, tem uma tia Luísa, a primeira, depois um tio que se chama Eduardo e a tia Lúcia. Meu avô achava muito importante duas coisas que minha mãe sempre me disse, apesar de ser pai do marido dela. Uma é que os filhos, pelo menos uma vez na vida, compartilhassem quarto pra aprender a dividir. E outra que era importante morar fora em algum momento. Então, eu acho que já tem a ver com a AFS, não foi pelo AFS mas meu avô proporcionou isso aos filhos dele. E, por parte de mãe, meu avô é descendente de alemão, de uma das famílias que construiu Petrópolis (RJ), minha avó é do Paraná, mas ela ficou órfã cedo, ainda no começo da adolescência, então não sei nada sobre a família dela, mas já eram mais quietinhos, saíram muito pouco de Petrópolis na minha lembrança. Meus avós tiveram nove filhos, só que quatro faleceram ou no parto ou assim, pequenininho, com um ano e pouquinho. E minha mãe é a temporã, a mais nova. Mamãe, a primeira vez que...

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