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Personagem: Lucas Borges
Por: Lucas Borges,

Andamos três casas para frente e, depois, regredimos duas.

Esta história contém:

Ao observar a história moderna do Brasil, vemos que o país passou por grandes reformas e foi colocado na direção certa após crises expressivas. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o Programa de Ação Econômica do Governo (PAEG), nos anos 60, que semeou as bases do Milagre Brasileiro. Depois, tivemos o Plano Real, em 1994. Ele ofereceu um novo norte para a economia e foi mantido por 12 anos, abrangendo o primeiro mandato do governo Lula. Acredito que não nos falta rumo, mas, sim, continuidade. Se tivéssemos dado sequência ao processo iniciado no Real, estaríamos em uma situação diferente.

Ocorre que o Brasil tem uma forte tendência a mergulhar em um modelo corporativista. Todo mundo quer um pouco do governo. E o governo, por sua vez, fica feliz ao dar tudo a todos. Ele quer ser o líder, a locomotiva do crescimento. O problema é que o país não cabe nesse conjunto de demandas. Some-se a isso um alto grau de intervencionismo em mercados, um baixo nível de capital social e pouca transparência, gerando um Estado vulnerável a grupos de interesse, além de tudo o que estamos vendo com a Lava Jato. Tudo isso desemboca em crises, com recorrência periódica.

E, quando elas se instalam, é preciso que se agravem para que abram espaço para as duras reformas. Isso é necessário porque, quando criamos valiosos benefícios, produzimos interesses concentrados. Rompê-los é muito difícil. Ou seja, a crise, como um pano de fundo, permite a formação de consensos e traz apoio político para a correção dos problemas. Acredito que estamos chegando a esse estágio, a um ponto de ruptura. Não posso dizer o que ou como isso acontecerá. Mas tudo o que vier a ser feito deve ter uma base legal muito sólida. Caso contrário, as instituições sofrerão.

Hoje, temos dois tipos de problemas. Um conjuntural e outro estrutural de longo prazo. O primeiro é resultado de um ambiente político ruim. Precisamos de segurança e estabilidade que eu enxergo como um...

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Palavras-chave: educação, estrutura, reformas

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