P/1 – Boa tarde. R – Boa tarde. P/1 – Eu gostaria de começar a entrevista pedindo que você nos diga seu nome completo, local e data de nascimento. R – Adriano Câmara Peçanha. Rio de Janeiro, 2 de fevereiro de 1961. P/1 – Adriano, conta pra gente como é que foi o seu ingresso na Petrobras. R – Eu ingressei na Petrobras em 1985, no Rio de Janeiro, como engenheiro de processamento. Fizemos um curso. Esse curso durou um pouco mais de um ano. P/1 – O curso era de que? R – Curso de Engenharia de Processamento. E depois desse ano fizemos alguns estágios em refinarias e plataformas. Nesse ano mesmo eu vim aqui em Garoupa, em 1985, e fiz estágio aqui de um embarque. Em seguida terminamos o curso e fomos alocados. No meu caso, fui pra uma refinaria. P/1 – E aí pra qual refinaria? R – Fui pra Regap [Refinaria Gabriel Passos], em Betim, próximo à Belo Horizonte. Ali eu passei por quase todos os setores operacionais. E chegou uma época, em 1987, 1988, eu fui emprestado à Refinaria de Manaus. Fiquei lá por alguns meses. Depois voltei pra Regap e fiquei até o final de 2002. Em 2003 eu vim pra cá, vim participar de um grupo de partida de algumas plantas de injeção de água. Em seguida, um pouco menos de um ano depois, eu fui convidado a assumir o cargo de Geplat aqui. P/1 – Geplat, que era Gerente de Plataforma? R – Gerente de Plataforma. E assumi esse ano, desculpe, em janeiro do ano passado, em 2004. E agora em janeiro completei um ano. P/1 – Me diga uma coisa: você esteve aqui fazendo estágio logo que você entrou? R – Era, porque na época o curso dava possibilidade, naquela ocasião tinham outros nomes. Então na época dava pra gente ir pro Depin, o Departamento Industrial; pro Detran [Departamento de Transportes], que hoje virou um pedaço da Transpetro [Petrobras Transporte]; para o Depro, que era aqui o Departamento de Produção; ou pro Cenpes [Centro de Pesquisas...
Continuar leituraP/1 – Boa tarde. R – Boa tarde. P/1 – Eu gostaria de começar a entrevista pedindo que você nos diga seu nome completo, local e data de nascimento. R – Adriano Câmara Peçanha. Rio de Janeiro, 2 de fevereiro de 1961. P/1 – Adriano, conta pra gente como é que foi o seu ingresso na Petrobras. R – Eu ingressei na Petrobras em 1985, no Rio de Janeiro, como engenheiro de processamento. Fizemos um curso. Esse curso durou um pouco mais de um ano. P/1 – O curso era de que? R – Curso de Engenharia de Processamento. E depois desse ano fizemos alguns estágios em refinarias e plataformas. Nesse ano mesmo eu vim aqui em Garoupa, em 1985, e fiz estágio aqui de um embarque. Em seguida terminamos o curso e fomos alocados. No meu caso, fui pra uma refinaria. P/1 – E aí pra qual refinaria? R – Fui pra Regap [Refinaria Gabriel Passos], em Betim, próximo à Belo Horizonte. Ali eu passei por quase todos os setores operacionais. E chegou uma época, em 1987, 1988, eu fui emprestado à Refinaria de Manaus. Fiquei lá por alguns meses. Depois voltei pra Regap e fiquei até o final de 2002. Em 2003 eu vim pra cá, vim participar de um grupo de partida de algumas plantas de injeção de água. Em seguida, um pouco menos de um ano depois, eu fui convidado a assumir o cargo de Geplat aqui. P/1 – Geplat, que era Gerente de Plataforma? R – Gerente de Plataforma. E assumi esse ano, desculpe, em janeiro do ano passado, em 2004. E agora em janeiro completei um ano. P/1 – Me diga uma coisa: você esteve aqui fazendo estágio logo que você entrou? R – Era, porque na época o curso dava possibilidade, naquela ocasião tinham outros nomes. Então na época dava pra gente ir pro Depin, o Departamento Industrial; pro Detran [Departamento de Transportes], que hoje virou um pedaço da Transpetro [Petrobras Transporte]; para o Depro, que era aqui o Departamento de Produção; ou pro Cenpes [Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello]. A minha turma foi dividida nesses departamentos na época. Alguns colegas vieram pra cá, outros foram pro Detran, aqui em Cabiúnas, que estava começando a operar nessa época. E outros foram espalhados aí pelas refinarias e uns 40 por cento foi para o Cenpes. Então, eu fui pra uma das refinarias, fui pra Regap. P/1 – Mas assim, nessa época você chegou a passar, fazer estágio? R – Eu passei aqui. P/1 – Você teve a possibilidade de escolher também, de ir pra refinaria? R – Tive, tive a possibilidade de escolher. A escolha era feita por colocação no curso e, graças a Deus eu tive. Eu queria ir pra Regap porque, na ocasião, minha família já morava lá. Eu sou engenheiro químico, terminei o curso de engenharia e fui trabalhar num outro lugar, em Uberaba, no interior de Minas, numa fábrica de fertilizantes. E de lá eu fui pro Rio fazer o curso. Então, eu já estava fora de casa havia quase dois anos, já trabalhando. Aí tive essa oportunidade de ir pra perto da família, eu acabei indo pra lá. P/1 – A família, seus pais? R – A família, é, pai e mãe. Nessa época eu ainda era solteiro, era muito novo. Eu entrei pra Petrobras com 23 pra 24 anos. P/1 – E aí você falou que passou por todos os setores em Betim. R - Passei. Chegou lá na refinaria, eu comecei. A vida de um engenheiro de processo, que na refinaria a gente chama de engenheiro de Acompanhamento de Unidades de Processo, normalmente escolhe uma das unidades. E logo que eu cheguei me foi dada a Unidade de Craqueamento Catalítico. Eu fiquei nessa unidade, mas muito rapidamente tive que sair porque acabei sendo convidado a assumir a gerência de um setor, como chamava na época. Eu era chefe do Setor de Utilidades. Em 1989 eu já tinha assumido esse setor, passei um pouquinho de tempo ali, uns quatro pra cinco anos. Depois fui pra coordenador de turno. Passei mais quase um ano. Depois saí rodando. Aí fui pra Destilação, fiquei um bom tempo. Aí acabou com a minha área. Eu fiquei um pouco apreensivo com essa mudança. Nisso aí a empresa estava numa fase de redução de pessoal. Então, na verdade, quando eu assumi a primeira vez a Destilação, eram duas destilações na refinaria, cada uma era um setor. Aí nós fundimos, ficou um só. Depois, no Craqueamento, nós assumimos os dois setores que tinham. E depois eu fui chefe da unidade Coque [Unidade de Coqueamento de Petróleo] também, junto. Aí depois eu saí do Craqueamento, aí eu fui pra Programação de Produção, depois fui pra Informática, voltei pro Craqueamento. O Coque já tinha se separado e tinha virado um setor, que é uma unidade muito grande. Unidade nova, a gente precisava de um pouco mais de dedicação. E não dava pra dividir dois Craqueamentos e um Coque, ficava muito pesado. Por isso houve uma correção nisso aí, em 1999, e dividiram outra vez. Então, quando chegou em 2000 eu fui convidado a assumir a Gerência da Transferência de Estocagem. Eu fui, fiquei lá um pouco mais de dois anos. E já estava lá há 18 anos, na refinaria. Já tinha passado em tudo quanto era lugar, e recebi o convite de um desses meus colegas de turma, ele estava aqui nessa plataforma, que estava saindo. Ele foi fazer uma visita lá e falou: “Você não quer ir pra lá?” Eu falei: “Rapaz, isso eu quero ir”. E vim embora pra cá. Mudei minha vida. P/1 – E o quê que te deu na cabeça, Adriano, quando você resolveu aceitar? Você estava fazendo uma mudança completamente _________. R - Eu, como eu te falei, nasci em Niterói, aliás, eu nasci no Rio de Janeiro mas fui criado em Niterói. Tenho muita família aqui ainda. Eu sempre tive muita afinidade com o mar e já estava há muito tempo lá. E a gente cria vícios. Eu nunca fui de ficar muito tempo parado. Eu falei um monte de lugar que eu passei. E, se eu fosse mudar de novo dentro da refinaria, eu ia repetir de novo. Quer dizer, eu já tinha passado por quase tudo ali. Eu ia ter que começar a ir pra áreas completamente diferentes da minha formação e do que eu queria. Então eu achei que era um caminho novo pra seguir. Eu já era casado, já tinha família formada. A turma sentiu um pouquinho, mas acaba ficando mais tempo. É uma vida um pouco diferente. P/1 – Sua família veio pra cá? R – Não. Estão morando ainda em Belo Horizonte, no mesmo lugar. Porque a vida de embarcado te permite morar em qualquer lugar.P/1 – Por conta das folgas? R – Por conta das folgas. Então, eu trabalho 14 dias aqui. Levo umas 12 horas pra chegar em casa. E fico em casa 21 dias. E o nível de convivência, porque a vida da refinaria é uma vida muito corrida, tem parada, tem emergência. Isso tem em todo lugar, mas aqui eu estou por conta. Fico aqui, atendo aí qualquer emergência que tiver. Mas na refinaria você tem que sair de casa pra ir pra lá. Então você acaba, às vezes, sujeitando a família a algumas faltas que a gente acaba tendo. E a vida de embarcado não tem muito disso. Tem algumas reuniões e tal, a gente vem, mas é um período de folga de 21 dias que você tem, a proximidade com a família é muito maior. E eu gostei da mudança. Eu acho que quem sente é o pequeno. O pequenininho sente mais. Depois... P/1 – Tem quanto tempo? R – Ele agora está com 7 anos. Eu vim pra cá ele estava com 5. Aí ele sentiu mais um pouco, mas já se acostumou, já está bom. P/1 – Você compensa quando está em casa? R – Ah, compensa, porque fica muito mais tempo, acompanho eles em tudo, de manhã, de tarde, de noite. E eu não tinha essa oportunidade. Eu chegava em casa tarde, cansado, ia dormir cedo, acordar cedo no outro dia. Quer dizer, eu, na verdade, convivia com eles quatro, cinco horas por dia. Hoje não, hoje eu convivo o dia inteiro. Convivo, eles vão na aula um pouco, mas as horas que eu fico com eles são muito maiores. P/1 – Adriano, e dessa mudança de trabalho, o que é que também mudou pra você? Como é que você viu essa mudança? R – Ah, foi um desafio muito grande. Eu vim pra cá naquela situação. E a grande oportunidade que eu vi é que a turma aqui da Bacia de Campos, eles têm um tipo de experiência diferente do que eu tenho. E eu tenho uma experiência diferente da deles. Então, eu pude contribuir bastante com algumas idéias, alguns, vamos dizer assim, costumes que a gente tem, cultura que a gente tem, bastante diferente das refinarias pra cá. E isso, numa conversa que eu tive com a turma que me recebeu aqui, eu senti que eles tiveram bastante interesse em introduzir um pouco dessa cultura. Então eu estou na fase de empurrar algumas coisas pro pessoal daqui, tentar tirar algumas coisas que eu acho que possam melhorar. E às vezes eles até se assustam comigo aqui, mas é normal isso. A diferença de cultura é muito grande. E aqui tem uma outra característica que a gente nota, que tem gente do Brasil inteiro aqui. Foi uma área que cresceu demais. Por outro lado, em outras áreas de exploração e produção da empresa, nós tivemos retração, e esse pessoal que sobrou desses locais que retraíram foram trazidos pra cá, porque aqui precisavam de gente. Então, é uma mescla de culturas muito grande. Você viu gente passeando aqui, você via muita gente do nordeste, da Bahia, daqui da região de Campos, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Paraná, do Rio Grande do Sul. Tem gente de todo lugar. E com culturas profissionais completamente diferentes. Então, é um negócio bastante desafiador lidar com isso. Lidar, achar um meio termo das coisas começarem a caminhar pro lado que você quer. Então, eu gostei. Eu gosto sempre de... você já viu que eu gosto de mudar. Então, eu já estou aqui há um ano como gerente dessa plataforma, mas a média é em 4 anos já estar saindo. P/1 – Está de bom tamanho. R – Está bom. P/1 – Adriano, você acabou de falar de um desafio seu, que é botar todo mundo também, ter essa coordenação toda também de pessoas diferentes, diferentes culturas. Agora o que eu te pergunto é: Garoupa está fazendo 20 anos, quais são os desafios pra Garoupa mesmo, pra Garoupa em si? R – Garoupa é uma plataforma que está em cima de um campo maduro, um campo que está em declínio. Nós não podemos tirar isso da cabeça. Entretanto, Garoupa se tornou, ao longo do tempo, uma plataforma importante nesse sistema porque ela passou a centralizar a chegada de óleo, passou a tratar esse óleo e enviar pra terra. Então o papel dela é muito importante no sistema Petrobras todo porque, se você imaginar que aproximadamente 10% a 15% da produção nacional passa por aqui, é um negócio que não dá pra descuidar disso. Então, apesar de ela ser antiga, ser a mais antiga da bacia, uma plataforma toda cheia de remendos pra absorver as novas unidades que tem que ter, as Unidades de Tratamento, e se adequar às novas legislações ambientais, principalmente. E as legislações que vieram com a introdução da MP (?) nesse cenário de Petrobras, de petróleo. Isso levou Garoupa a começar uma modernização e ter um papel importante. Então, apesar da nossa produção ser pequena em relação a uma plataforma nova, ela tem uma importância diferente, que é na verdade uma prestação de serviço que a gente faz pras plataformas satélites, pegando óleo dessas plataformas, tratando esse óleo, quer dizer, tirando água do óleo pra entregar pro cliente um produto dentro das expectativas deles. E, por outro lado, pegando essa água que nós tiramos e tratando essa água pra poder devolver pro meio ambiente de uma forma que não o agrida. Então, esse papel é muito importante. E isso não vai acabar tão cedo. Então, não há expectativa, apesar do tempo estar acabando e a nossa produção ser muito pequena, de que vão abandonar essa plataforma. Não tem essa expectativa.P/1 – Mas o desafio você acha que é qual? Ela se renovar? R – Ela se renovar e atender isso até o final da vida dela. Na verdade, da vida da produção desses reservatórios que estão aqui em volta. P/1 – Adriano, deixa eu te perguntar, você é sindicalizado? R – Não, nunca fui. P/1 – Posso perguntar porquê? R – A empresa, na verdade a empresa, quando eu entrei, era difícil você achar um engenheiro que fosse sindicalizado. A partir do momento que você assume uma função de gerência ou chefia de setor, naquela época, que... Foi uma época muito conturbada, muita greve. E você tinha que bater de frente com essa turma. Era muito complicado, se eu fosse sindicalizado, ter que acatar, vamos dizer, as decisões de uma assembleia. E por outro lado a empresa confiar a mim uma gerência e eu ficar numa condição, vamos dizer, uma dicotomia qualquer. Isso não dava. Então, não havia nenhum interesse de ninguém, desses engenheiros que estavam nessa situação, de serem sindicalizados. Muito rapidamente eu entrei pra isso. Entretanto, onde eu estava, aliás em qualquer refinaria, existia uma Associação dos Engenheiros. P/1 – A Aepet? R - Não era a Aepet ainda. Nas de São Paulo tinha a Aepet das refinarias de lá. Mas na nossa, na Regap e na Refap, que eu me lembre, nós tínhamos uma, era Aepeng [?] e Aepergs [Associação dos Empregados da Petrobras do Rio Grande do Sul] lá no Rio Grande do Sul. Essa Aepeng, no final da vida dela, isso aí foi 1997 por aí, 1996, acabou virando um núcleo da Aepet. Mas ela resistiu ainda até como entidade separada até essa época. E eu fui presidente desta entidade duas vezes. Não, fui presidente uma vez e fui da diretoria no outro mandato. O mandato era de três anos, se não me engano. Quer dizer, eu participava disso. E apesar de lutar, não tinha caráter, vamos dizer assim, político. Até éra, na época, cobrado da gente, quando começavam essas greves assim, esses movimentos, a Aepet do Rio de Janeiro ligava pra gente pra saber a posição da gente e tal, e a gente ficava numa situação muito ruim porque eu não podia tomar uma posição, porque tudo ali estava em volta de Petrobras. E a Petrobras tinha confiado uma posição da qual eu não podia abrir mão. Então, a gente sempre ficou nessa situação até que nós falamos: “Olha, vamos fechar essa instituição e fazer isso aqui virar um núcleo da Aepet. E quem quiser, vamos fazer eleição. E aí andou. E eu saí desse grupo. P/1 – Tá certo. Adriano, deixa eu te perguntar também, o que é que você faz do seu lazer aqui? R – Meu lazer? P/1 – Aqui. R – Aqui? P/1 – É. Nas suas horas de folga. R – Aqui na verdade eu tenho pouco tempo porque eu procuro adiantar. Tem muita coisa pra gente fazer aqui. Então, o pouco que eu faço de lazer é... eu gosto muito de ver televisão. Às vezes eu vou, vejo a turma jogar. Mas normalmente eu não jogo não. Eu fico no escritório, mas muito _____, até muito tarde. Então eu acabo tendo muito pouco tempo. Eu fico mais na televisão mesmo. Não tem muita, pensei que era lá fora. Lá fora eu gosto de pescaria. Pescar é um hobby que eu tenho há muitos anos. Aí eu gosto. P/1 – E aí a pescaria é liberada, como é que é? R – Aqui? Não, não. Aqui não. P/1 – Ah, não aqui. Lá fora? R – Lá fora. P/1 – Lá fora mesmo? R – É. P/1 – Pesca de rio? R – Rio. P/1 – Eu queria que você me contasse assim, tem alguma história aqui de Garoupa que você pudesse me contar, que você acha engraçado, que você... R – Não. Eu vejo, eu sou muito novo aqui. Na verdade, em Garoupa eu tenho um ano. Mas eu acho que a turma contou bastante história pitoresca aí. A gente se diverte com eles contando. Mas na verdade eu não passei por nenhuma nesse pouco tempo que a gente está junto aqui. P/1 – E você, enfim, está contente de estar também nesse pedaço agora, de estar no mar? R – Estou, estou muito contente, muito feliz. P/1 – Tá, Adriano. Eu queria agradecer a sua participação. Ah, antes de fechar, eu queria perguntar também... o que você achou da iniciativa do Projeto Memória? R – É, eu não conhecia ele a fundo. E sempre senti falta, na Petrobras, de ter essa memória. É gostoso a gente ver essas coisas, ver fotos do início, histórias. É sempre bom a gente ver. Eu sempre tive um interesse nisso. Lá, pelo menos na refinaria. Aqui eu não tive essa oportunidade. E participei em tentar melhorar o acervo, alguma coisa. Recuperar coisas que estavam ficando velhas, esquecidas. Eu sempre achei isso importante. E é uma iniciativa que vem corroborar com isso tudo que eu pensava. É um negócio muito bacana. P/1 – Adriano, eu queria agradecer a sua participação. R – De nada. P/1 – Obrigado. R – Nada
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