Edgar trabalha em uma madeireira, mas é mais conhecido pelo trabalho como treinador de futebol que exerce à noite, todos os dias, o que demonstra seu amor pelo que faz. Além de treinador, ele também atua como árbitro.
Correndo atrás de um sonho assim como corre em campo atrás da bola, Edgar é apaixonado por futebol e seus pais nunca o atrapalharam. Porém, quando moleque, entre 12 e 13 anos, às vezes, fugia de casa para jogar, porque, quando surgia um campeonato, um amistoso, ele queria sempre participar, mas antes de sair era preciso cumprir com as obrigações, como varrer a casa e limpar o quintal.
Ele lembrou-se de uma coisa muito boa, que foi quando o Clube Acadêmico, time em que jogava aos 17 anos, sagrou-se campeão invicto. Foi um título inesquecível, pois foi a primeira vez que o time venceu, mesmo sendo uma equipe de base, foi uma vitória muito importante.
Outra fase de sua vida foi como treinador. Falou de uma viagem inesquecível que fez para o Rio de Janeiro, com cerca de 20 alunos, além de uma equipe de outro professor. Precisaram fretar dois ônibus e passaram 16 dias na cidade. Alguns alunos fizeram testes em clubes e todos participaram de vários amistosos.
Entre os jogos, tem sempre um intervalo, e eles também precisavam relaxar um pouquinho, então aproveitaram a viagem para visitar alguns lugares: foram à praia, em Copacabana; à Gávea, no setor do Flamengo; ao São Januário, no campo do Vasco. Tiraram muitas fotos, que infelizmente não existem mais. A viagem ao Rio trouxe mais uma surpresa: conheceram pessoalmente Roberto Dinamite. Seu Edgar conta que o pessoal se divertiu muito e não teve nenhum problema na viagem.