Uma “viagem” no tempo.
Que coisa interessante Sempre gostei de ouvir as histórias dos mais velhos: são maravilhosas Ensinamentos de vida...
O que nunca pude imaginar é que, um dia, estaria contando as minhas. É... o tempo passou e aqui estou, com minhas memórias; não apenas minhas, mas também dos outros e para os outros. Vamos a uma delas: viajar... adoro
Lá pelos meus 4 ou 5 anos de idade, nas década de 70, não lembro bem, morando no interior de Santa Catarina - onde meus pais e meus irmãos ainda moram - imaginava viajar, conhecer novos lugares... E, de fato, os conhecia.
Costumávamos viajar até a cidade mais próxima da nossa, distante não mais de 30 quilômetros. Não existia estrada asfaltada e ter carro era privilégio de poucos...
Meu pai tinha um jipe... Daqueles antigos que quase nunca funcionavam Estacionar, então, só na ladeira (era assim mais fácil fazê-lo funcionar “no tranco”).
Mas, que importava tudo isso, se era ele que nos levava em nossas viagens? O diferente, o novo... aventura Ainda que uma vez por ano... e olhe lá.
Um “belo” dia, frio – dependendo da ocasião, o frio também é gostoso – em pleno inverno catarinense, lá fomos nós visitar a avó. Felizes. O jipe, é claro, pegou no tranco. Eu, meus pais e mais três irmãos, todos bem agasalhados. Lá fora, uma densa neblina – lá conhecida como cerração – tirava quase toda a visão.
Tínhamos andado uns oito quilômetros, mais ou menos, quando – surpresa – fez-se fogo e fumaça... aquele susto Tinha pegado fogo na instalação elétrica do jipe, impedindo o funcionamento do limpador de pára-brisa, faróis, etc...
Mas a viagem continuou... e o jipe, por sinal, foi e voltou muito bem... daquele jeito, claro, que você pode imaginar.
O que mais me marcou nessa fase da minha vida foi que o que contava em nossas viagens não eram as distâncias percorridas, mas sim a motivação do grupo. Como a gente aproveitava o que fazia
Ah, o jipe? Meu pai...
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Uma “viagem” no tempo.
Que coisa interessante Sempre gostei de ouvir as histórias dos mais velhos: são maravilhosas Ensinamentos de vida...
O que nunca pude imaginar é que, um dia, estaria contando as minhas. É... o tempo passou e aqui estou, com minhas memórias; não apenas minhas, mas também dos outros e para os outros. Vamos a uma delas: viajar... adoro
Lá pelos meus 4 ou 5 anos de idade, nas década de 70, não lembro bem, morando no interior de Santa Catarina - onde meus pais e meus irmãos ainda moram - imaginava viajar, conhecer novos lugares... E, de fato, os conhecia.
Costumávamos viajar até a cidade mais próxima da nossa, distante não mais de 30 quilômetros. Não existia estrada asfaltada e ter carro era privilégio de poucos...
Meu pai tinha um jipe... Daqueles antigos que quase nunca funcionavam Estacionar, então, só na ladeira (era assim mais fácil fazê-lo funcionar “no tranco”).
Mas, que importava tudo isso, se era ele que nos levava em nossas viagens? O diferente, o novo... aventura Ainda que uma vez por ano... e olhe lá.
Um “belo” dia, frio – dependendo da ocasião, o frio também é gostoso – em pleno inverno catarinense, lá fomos nós visitar a avó. Felizes. O jipe, é claro, pegou no tranco. Eu, meus pais e mais três irmãos, todos bem agasalhados. Lá fora, uma densa neblina – lá conhecida como cerração – tirava quase toda a visão.
Tínhamos andado uns oito quilômetros, mais ou menos, quando – surpresa – fez-se fogo e fumaça... aquele susto Tinha pegado fogo na instalação elétrica do jipe, impedindo o funcionamento do limpador de pára-brisa, faróis, etc...
Mas a viagem continuou... e o jipe, por sinal, foi e voltou muito bem... daquele jeito, claro, que você pode imaginar.
O que mais me marcou nessa fase da minha vida foi que o que contava em nossas viagens não eram as distâncias percorridas, mas sim a motivação do grupo. Como a gente aproveitava o que fazia
Ah, o jipe? Meu pai vendeu por conta de problemas no motor. Comprou outros carros, mas nenhum que chegasse perto do jipe...
As viagens? Bom, elas continuam, mas tudo mudou muito Ainda gosto de viajar e mais ainda de conversar com meu pai sobre o tempo que passou e não volta mais, também memória viva para ele, para mim, para meu filho e, quem sabe, para quantas outras pessoas.
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