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Personagem: Amyr Khan Klink
Por: Museu da Pessoa, 4 de julho de 2013

Por muitos mares

Esta história contém:

Por muitos mares

Vídeo

P/1 – Bom Amyr, vou começar a entrevista de uma maneira muito simples, pedindo tudo de novo, seu nome, local e data de nascimento

R – Meu nome é Amyr Klink, nasci em São Paulo em 25 de setembro de 55

P/1 – E o nome dos seus pais?

R – Meu pai era Jamil Klink, libanês naturalizado brasileiro, e minha mãe era sueca, Asa Elizabeth Frieberg Klink

P/1- Conta um pouquinho o que você conhece da história do seu pai, e depois da sua mãe. Ele era libanês e veio pra cá, o que você conhece dessa história?

R – Meu pai já tinha uma irmã morando no Brasil, que casou no Líbano e veio morar no Brasil. Ele veio durante a guerra pra cá, se apaixonou pelo Brasil e decidiu ficar aqui. Ele era um homem, um visionário que tinha muitos negócios diferentes, era um investidor meio playboy que falava muitos idiomas, oito idiomas. Um homem extremamente culto, pouco empreendedor, mas ele tinha uma visão de mundo muito audaciosa, digamos

P/1 – Ele tinha vindo de uma família no Líbano que era uma família, vamos dizer, com dinheiro, já teve uma educação lá?

R – Não, ele teve uma família de posses no Líbano, mas muito jovem ele foi pra Pérsia e se fez sozinho na Pérsia, na fronteira com a Rússia, conheceu a família do Xa Pahlevi. Ele tinha o dom de se relacionar bem. Também por causa do jogo, dos investimentos, ele tinha amigos poderosos em vários países do mundo, mas ele não se fixava em nenhum lugar. Então, ele veio pro Brasil procurando investimentos pra fazer, veio pra jogar e se divertir também e acabou ficando preso quando houve o cerco no Atlântico, de navios alemães, afundaram os barcos brasileiros e o navio dele ficou preso no Recife. Ele adorou, tinha uma trupe da Comédie-Française a bordo e devem ter se divertido bem (risos)

P/1 – E ele era muito novo quando isso aconteceu?

R – Não, ele já era um cara, ele casou depois dos 50. Mas aí ele veio visitar minha tia, irmã dele...

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