Não sou capaz de conter as lagrimas, meus passos hoje serão nas lembranças...Quantas lembranças.
Fico pensando se Antoine de Saint-Exupéry, escritor do livro “O pequeno príncipe” , não teria participado em sua criação... será você e uma musa das mil faces?
Li seu livro, inúmeras vezes, a cada litura descobria uma nova mensagem que dava margem a novos segmentos de interpretação. A mamãe sou uma completa analfabeta; não consigo desvendar e enumerar todos predicados que sua silhueta pequena armazenava.
Há dias que as lembranças acentuam mais, voltam com força, tras momentos vividos jamais esquecidos
Como é bom lembras... te trazer pra junto de mim novamente, poder deitar sem seu colo, sentir seus dedos suaves percorrer meus cabelos, que trazia o sono, o abandono, saber que estava protegida tão quanto qdo estava em seu ventre.
Há dias em que no silencio da noite ouço sua voz melodiosa, serena, entoar canções antigas, que por maia que procure, não encontro na internet
Uma em especial, seria uma peça de Teatro representada em uma canção, onde um jovem vai convidar uma pretendente para seu casamento e ela o mata com veneno em dois cálices de vinho
Joviana o que pusesse? Nestes dois cálices de vinho? Minhas vistas escureceram, não enxergo mais o caminho.
Quero as lembranças, mesmo que estas tragam as lagrimas... Elas trazem você de volta, tras o calor, o aconchego, a certeza que o mundo é em cor sabor e lagrimas de saudades
Um dia, li em algum lugar que o U da saudade, reflete um urro de dor... Sim a saudade doi
Porque? Se nos aproxima novamente?
Mas também, separa de novo.
Ah! Como você coloria meu mundo, sou capaz de apostar que” Kaspar Faber”, criador dos lápis de colorir da Faber-Castell, inspirou em seus lindos olhos da cor do mar, do céu ... Olhos que fizeram papai apaixonar e te tornar a senhora Simplício, aos 16 anos.
Uma menina...uma moça, uma mulher forte e batalhadora que criou todos nós, seus 9...
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Não sou capaz de conter as lagrimas, meus passos hoje serão nas lembranças...Quantas lembranças.
Fico pensando se Antoine de Saint-Exupéry, escritor do livro “O pequeno príncipe” , não teria participado em sua criação... será você e uma musa das mil faces?
Li seu livro, inúmeras vezes, a cada litura descobria uma nova mensagem que dava margem a novos segmentos de interpretação. A mamãe sou uma completa analfabeta; não consigo desvendar e enumerar todos predicados que sua silhueta pequena armazenava.
Há dias que as lembranças acentuam mais, voltam com força, tras momentos vividos jamais esquecidos
Como é bom lembras... te trazer pra junto de mim novamente, poder deitar sem seu colo, sentir seus dedos suaves percorrer meus cabelos, que trazia o sono, o abandono, saber que estava protegida tão quanto qdo estava em seu ventre.
Há dias em que no silencio da noite ouço sua voz melodiosa, serena, entoar canções antigas, que por maia que procure, não encontro na internet
Uma em especial, seria uma peça de Teatro representada em uma canção, onde um jovem vai convidar uma pretendente para seu casamento e ela o mata com veneno em dois cálices de vinho
Joviana o que pusesse? Nestes dois cálices de vinho? Minhas vistas escureceram, não enxergo mais o caminho.
Quero as lembranças, mesmo que estas tragam as lagrimas... Elas trazem você de volta, tras o calor, o aconchego, a certeza que o mundo é em cor sabor e lagrimas de saudades
Um dia, li em algum lugar que o U da saudade, reflete um urro de dor... Sim a saudade doi
Porque? Se nos aproxima novamente?
Mas também, separa de novo.
Ah! Como você coloria meu mundo, sou capaz de apostar que” Kaspar Faber”, criador dos lápis de colorir da Faber-Castell, inspirou em seus lindos olhos da cor do mar, do céu ... Olhos que fizeram papai apaixonar e te tornar a senhora Simplício, aos 16 anos.
Uma menina...uma moça, uma mulher forte e batalhadora que criou todos nós, seus 9 filhos com princípios tão fortes e ao mesmo tempo tão humano.
Acho que papai partiu antes, por que ficar, seria despedir de você e isto; ele nao suportaria.
A Drumond, como você foi capaz de desenhar o rosto de mamãe em sua poesia. E por que não se candidatou para ser o Rei do mundo?
Iria ter um vocabulário universal; seria uma poliglota para levar suas palavras a todos os povos e te declarar vencedor.
Saber que você estará em minhas lembranças para sempre, me consola.
Para sempre com você, ainda assim, é muito pouco tempo.
Maria Helena Simplicio Rodrigues
Ponte Nova/MG
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