Sou estudante. Não vivi a ditadura militar, porém me interesso muito por essa parte negra da hitória do País.
Quando, não sei em que dia, li uma notícia no jornal sobre Vlado [Vladimir Herzog], sem conhecer nada sobre sua biografia, impressionei-me bastante com os objetivos de vida deste imigrante.
Tenho certas manias, uma aqui vai: recortei a foto de Vlado e coloquei-a em meu mural de fotos. Parti em busca de mais informações sobre ele. De muitas maneiras pesquisei com um professor de história do colegial, conversei com uma professora de literatura, encontrei muitas das informações que queria. Assisti também a um documentário exibido na TV Cultura. Vlado, trinta anos depois, mudou a minha vida.
Curso o terceiro colegial, estou em época de vestibular, e graças a Vlado decidi por jornalismo. Ele foi um jornalista como eu gostaria de ser. Por meio de meu trabalho gostaria de denunciar as injustiças deste mundo, passando informações sérias e abrindo os olhos deste mundo alienado em que vivemos.