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Personagem: Maria Auriene Vieira
Por: Museu da Pessoa, 11 de março de 2021

Trajetória de resistência

Esta história contém:

Trajetória de resistência

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[A casa de minha infância] era uma casa simples, de quatro quartos, uma sala que a gente achava grande, um corredor, tinha uma cozinha simples e uma despensa. Era de alvenaria, coberta com telha, uma telha muito boa por sinal. E no quintal tinha pé de ata, aí saindo do quintal já ligava a uma roça que tinha caju, e meu pai plantava a mandioca e feijão, e tinha também umas frutinhas que são nativas de lá, que chama umbu. Ao lado esquerdo da casa tinha um curral, porque meu pai criava um pouco de gado. A casa não tinha banheiro. Quando a gente saiu [de mudança] para a cidade, aí foi que foi tendo a consciência da necessidade de banheiro. Mas nós fomos criados numa casa em que não existia banheiro. A gente brincava muito de roda, principalmente em noites de lua clara. Tinha uma outra brincadeira que a gente fazia diariamente quando o sol estava se pondo, que era ficar observando as nuvens para a gente ver que desenho, que animal, que planta, se era ser humano. A gente via muitas coisas lá nas nuvens: ia formando desenhos e a gente via elefante, boi, via gente, via família. Brincava muito de casinha também, aí as casinhas eram feitas embaixo das árvores, com uma parte com tijolinhos, que tirava de casa velha que já tinha caído, e pegava restos de pratos que quebravam e a gente ia montando as casinhas. Bonecas a gente só tinha de pano e de sabugo de milho; nós não tínhamos bonecas industrializadas, não. [Quando vim para Brasília] tinha uma parente da minha mãe que conseguiu articular um quartinho para eu ficar, porque meu pai me deu um dinheirinho para ficar nos primeiros momentos. Quando foi no mês de fevereiro abriu o concurso na Fundação Hospitalar e na Fundação Educacional. Eu passei super bem nos dois concursos, aí rapidinho já estava trabalhando. No primeiro momento eu trabalhei nas duas, aí chegou um momento que eu pedi demissão da educação e fiquei só na hospitalar. Depois eu fiz outro concurso, sai da hospitalar e fiquei...

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Calote não! - Professores em greve

Dados da imagem Auriene ao centro em favor da greve de professores, reivindicando o reajuste salarial.

Período:
Ano 2015

Local:
Brasil / Distrito Federal / Brasília

Imagem de:
Maria Auriene Vieira

História:
Trajetória de resistência

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
sinpro, professores, greve

Auriene ao centro em favor da greve de professores, reivindicando o reajuste salarial.

Dados de acervo

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