Olá Museu da Pessoa!
Conheci o site de vocês hoje e achei tão bom que existe algo assim!
Mas vamos lá, vou contar um pouco sobre mim... Sou Danielle, curitibana, estou com 46 anos, divorciada, tenho uma filha de 16 anos de idade, sou funcionária pública e trabalho diretamente com crianças e adolescentes vítimas de negligência, abuso, violência e também com Acolhimento Familiar, numa cidade chamada Campo Alegre, Santa Catarina.
Apesar do extenso trabalho, há dois anos, em 04 de maio de 2022, eu estava realizando uma capacitação à rede de proteção na cidade vizinha, mas estava bem doente, passei a manhã no Hospital, recebi o diagnóstico de Bronquiolite, recebi atestado médico e fui pra casa. Dormi devido à medicação, ao final do dia, ao acordar, estava bem apática, fraca, mas com muita sede.
Tomei tudo que tinha em casa, como: vitamina, água, coca-cola, suco de laranja e Schweps, até que desfaleci dentro do banheiro. Sim... Desfaleci dentro do banheiro. Meu companheiro, na época, quando me viu, caída no baneiro, já com a boca roxa, fez massagem cariorespiratória até eu voltar e imediatamente ligou para o SAMU, porém, não havia ambulância naquele momento e então acionaram o Corpo de Bombeiros.
Dei entrada no Hospital Materno-Infantil Sagrado Coração, de noite, já em estado de colapso, ninguém sabia identificar ou explicar o que estaria acontecendo comigo.
Então o médico Dr Célio Reis, solicitou exame de hemograma completo, e quando ele recebeu o resultado, estavam todos completamente alterados, mas o que foi diagnosticado foi algo que nenhum médico havia visto até aquele dia, eu estava com glicemia em 1344. Eu estava com cetosidose diabética, entrando em coma, meus órgãos estavam entrando em falência.
Fui direto pra UTI e lá fiquei em coma por 14 dias. Não lembro de nada...
Apenas que tiveram que me aplicar bomba de insulina, tomava 34 unidade de insulina por hora, limite máximo por hora, até baixar minha...
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Olá Museu da Pessoa!
Conheci o site de vocês hoje e achei tão bom que existe algo assim!
Mas vamos lá, vou contar um pouco sobre mim... Sou Danielle, curitibana, estou com 46 anos, divorciada, tenho uma filha de 16 anos de idade, sou funcionária pública e trabalho diretamente com crianças e adolescentes vítimas de negligência, abuso, violência e também com Acolhimento Familiar, numa cidade chamada Campo Alegre, Santa Catarina.
Apesar do extenso trabalho, há dois anos, em 04 de maio de 2022, eu estava realizando uma capacitação à rede de proteção na cidade vizinha, mas estava bem doente, passei a manhã no Hospital, recebi o diagnóstico de Bronquiolite, recebi atestado médico e fui pra casa. Dormi devido à medicação, ao final do dia, ao acordar, estava bem apática, fraca, mas com muita sede.
Tomei tudo que tinha em casa, como: vitamina, água, coca-cola, suco de laranja e Schweps, até que desfaleci dentro do banheiro. Sim... Desfaleci dentro do banheiro. Meu companheiro, na época, quando me viu, caída no baneiro, já com a boca roxa, fez massagem cariorespiratória até eu voltar e imediatamente ligou para o SAMU, porém, não havia ambulância naquele momento e então acionaram o Corpo de Bombeiros.
Dei entrada no Hospital Materno-Infantil Sagrado Coração, de noite, já em estado de colapso, ninguém sabia identificar ou explicar o que estaria acontecendo comigo.
Então o médico Dr Célio Reis, solicitou exame de hemograma completo, e quando ele recebeu o resultado, estavam todos completamente alterados, mas o que foi diagnosticado foi algo que nenhum médico havia visto até aquele dia, eu estava com glicemia em 1344. Eu estava com cetosidose diabética, entrando em coma, meus órgãos estavam entrando em falência.
Fui direto pra UTI e lá fiquei em coma por 14 dias. Não lembro de nada...
Apenas que tiveram que me aplicar bomba de insulina, tomava 34 unidade de insulina por hora, limite máximo por hora, até baixar minha glicemia, meu coração entrou em colapso, pâncreas deixou de funcionar, rins, pressão alternava entre baixa e alta... Até que em 14 dias eu acordei, mas não tinha ideia do que tinha me ocorrido, nem de todo aquele tempo que havia passado.
Eu não sabia que era diabética, em exames de rotina nunca apareceu nada, nem suspeita.
Hoje sou insulina-dependente, sou DM1, ninguém explica como que com 44 anos apareceu uma Diabetes Mellittus tão alta e estou viva para contar a minha história.
A intenção da minha história é alertar as pessoas de que façam exames regularmente, cuidem-se, por que a vida é um instante, e partimos sem saber que fomos...
A vida é plena... E como me falam, os médicos que me acompanham, \\\'Danielle, você é um milagre!\\\'
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