Falando do meu pai, por onde começar?
São tantas coisas pra expressar, e ao mesmo tempo nada pra falar.
Pra mim, meu pai foi apenas a pessoa que me fecundou, e depois disso, a responsabilidade pra me criar e educar foi da minha mãe, minha vó materna, e meu tio, a quem serei grata eternamente.
Meu pai, não teve participação em nada na minha vida, literalmente em nada, as únicas recordações que tenho dele, eram as vezes que minha mãe o intimidava em colocar na justiça pra conseguir alguma ajuda para comprar roupas, nas épocas de natal, e o único dinheiro que recebi dele até hoje, foi $50,00 reais.
Nunca me parabenizou em meus aniversários, não participou do meu crescimento.
Ele não morava tão longe, e mesmo assim não fazia questão de ir me ver.
Então, que amor eu posso ter por uma pessoa assim ?
Graças a Deus, eu não cresci com nenhum trauma, por que sempre tive minha família por perto, as quais sempre me davam carinho, e o sustento na medida do possível.
Hoje sou grata a Deus, pela mulher que me tornei, alcancei minha independência com a ajuda de muitas pessoas, e mesmo não tendo meu pai por perto, eu posso ser feliz, e correr atrás dos meus objetivos.
Concluo dizendo, que pai nem sempre é o herói, na maioria das vezes a mãe que é uma heroína.