Nasci 25/04/1965, Taurina, pelo que me contam fui uma garotinha muito amada pelos meus pais,e gostava que o solado de meu sapato sempre estivesse limpo, e chorava quando ficava sujo. Aos 4 anos uma tragédida aconteceu em minha familia que já tinha mais um recem chegado que era meu irmão Robson, meu pai com apenas 33 anos cometeu o suicido e ai começamos a ter o outro lado da vida. Com poucas condições e sem nenhuma reserva de dinheiro, minha mãe foi trabalhar e nos deixava em casa com empregadas e também ficamos por um período com uma prima, e queriamos as coisas e minha mãe prometia que quando ela recebesse compraria e assim o fazia. Iamos a uma rede de lojas para comer o famoso cachorro quente, ou um suculento file com fritas. A minha vida e a do meu irmão se resumia as brincadeiras em casa, ai inventamos brincar no pedal da máquina de costura, era divertido até o dia que ele abriu a cabeça rssss. e como já era um grande chorão, e eu a mais velha sempre apanhava, mas não reclamo disso. Mas voces não imaginam a falta que meu pai fazia nossa era de doer na alma, eu fiquei traumatizada e chorava muito sentia a falta daquele que me dava o mundo. E assim fui crescendo não de tamanho mas de idade, minha mãe conseguiu uma bolda e estudamos em um colegio de freiras onde as comemorações eram muitas e minha mãe como muito sacrificio fazia com que fizessemos parte do grupo. Nossa uniforme era saia preguiada com peitoral e as costas fechada na cor azul marinho, de camisa branca, gravatinha, meia branca 3/4 e sapato colegial, era tudo muito quente mas tinha seu glamour da epoca. Quando tinha 9 anos perdemos a bolsa e a situação apertou mais e tivemos que sair do colégio e eu não me adaptei ao colegio do estado. E minha mãe não sei como me fez retornar ao colegio de freiras. Conclui o primário e assim fui amadurecendo mas a falta do meu pai era muito presente. Minha mãe conheceu um homem muito generoso e acabei ganhando um irmão Nelson, mas...
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Nasci 25/04/1965, Taurina, pelo que me contam fui uma garotinha muito amada pelos meus pais,e gostava que o solado de meu sapato sempre estivesse limpo, e chorava quando ficava sujo. Aos 4 anos uma tragédida aconteceu em minha familia que já tinha mais um recem chegado que era meu irmão Robson, meu pai com apenas 33 anos cometeu o suicido e ai começamos a ter o outro lado da vida. Com poucas condições e sem nenhuma reserva de dinheiro, minha mãe foi trabalhar e nos deixava em casa com empregadas e também ficamos por um período com uma prima, e queriamos as coisas e minha mãe prometia que quando ela recebesse compraria e assim o fazia. Iamos a uma rede de lojas para comer o famoso cachorro quente, ou um suculento file com fritas. A minha vida e a do meu irmão se resumia as brincadeiras em casa, ai inventamos brincar no pedal da máquina de costura, era divertido até o dia que ele abriu a cabeça rssss. e como já era um grande chorão, e eu a mais velha sempre apanhava, mas não reclamo disso. Mas voces não imaginam a falta que meu pai fazia nossa era de doer na alma, eu fiquei traumatizada e chorava muito sentia a falta daquele que me dava o mundo. E assim fui crescendo não de tamanho mas de idade, minha mãe conseguiu uma bolda e estudamos em um colegio de freiras onde as comemorações eram muitas e minha mãe como muito sacrificio fazia com que fizessemos parte do grupo. Nossa uniforme era saia preguiada com peitoral e as costas fechada na cor azul marinho, de camisa branca, gravatinha, meia branca 3/4 e sapato colegial, era tudo muito quente mas tinha seu glamour da epoca. Quando tinha 9 anos perdemos a bolsa e a situação apertou mais e tivemos que sair do colégio e eu não me adaptei ao colegio do estado. E minha mãe não sei como me fez retornar ao colegio de freiras. Conclui o primário e assim fui amadurecendo mas a falta do meu pai era muito presente. Minha mãe conheceu um homem muito generoso e acabei ganhando um irmão Nelson, mas como em nossas vidas nada eram flores ele se foi e ficamos sem saber o que fazer agora eram 03 crianças eu como era a mais velha cuidava dos mais novos e minha mãe saia para trabalhar. Nessa epoca nossa situação financeira apertou de verdade e não tivemos onde morar quando uma amiga Yara nos deu abrigo e fomos morar na casa dela que já era bem apertadinha. Vivemos lá um tempo, foi bom minha mãe já tinha conhecido uma outra pessoa e acabamos indo morar na Periferia de São Paulo, onde não nos acostumamos, e essa nova pessoa acabou nos trazendo para morar na casa do pai dele, onde pagariamos o aluguel e ficamos por lá, meu irmão Robson infelizmente se envolveu com drogas e foi muito dificil lidar com este monstro dentro de casa a droga. Eu começei a namorar com 16 anos ele chamava Reinaldo, namoramos muito tempo. O tempo passou e uma surpresa minha mãe com 44 anos, estava gravida. Ela com medo daquela gestação, mas deu tudo certo e hoje temos o Anderson nosso irmão caçula, eu já tinha 18 anos, com o tempo aquele homem não foi mais aquela pessoa e começou a beber e bater na minha mãe, eu já tinha desmanchado meu namoro, e nessa tivemos que fugir e arrumar uma casa proximo de onde moravamos mas tudo escondido eu já trabalhava desde os 14 e conseguia ajudar a manter a casa, as vezes ia trabalhar a pé. Mas ajudava na batalha. Hoje percebo que um ciclo se fechou. E começamos uma nova vida, eu trabalhando, minha mãe também o meu irmão mesmo no mundo das drogas trabalhava e não perdia nenhum dia de trabalho, e os pequenos foram crescendo. Eu saia para os dançar porque sempre gostava, e me divertia, sexta e sabado sambão, acordaa cedo no sabado limpava a cabeça e começava com os cuidados comigo arrumar unha, cabelo e sambão a noite.
Até que conheci o homem com que me casei João Luiz, namoramos 6 anos e eramos tão diferentes mas mesmo assim casei e logo veio minha filha Marina, e depois de 1 ano e 11 meses o Matheus. Nesta epoca já tinha descoberto que aquele homem que casei amando loucamente não era o principe encantado e eu já tinha cansado de tudo, tive uma paralisia facial que foi um alerta do que estava acontecendo dentro de mim. Até que não queria mais estar com ele. Nada mais era bom e acabamos morando na mesma casa e dormindo separados. As crianças crescendo e quando a Marina tinha 05 anos e o Matheus 03 anos, ele saiu de casa.
Conversamos com eles e cada qual foi viver a sua vida. Foi duro no começo para nos 04, mas ele é um grande homem e eu uma grande mulher porque nossos filhos são muito especiais. Hoje Marina esta com 18 anos e o Matheus 16 anos. Eu e ele não falamos somente o necessário. Minha vida pessoal deixo na reserva pra todos. Minha vida profissional esta indo bem e caminhando. Mas ainda vou retornar para contar o resto das minhas mudanças após os 40 anos o que aconteceu. Mas sou uma pessoa feliz. Esse texto é um breve relato da minha vida nem em sonho é uma biografia, porque a cada virgula teriam outras e outras historias.
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