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Por: Museu da Pessoa, 16 de outubro de 2018

Quem planta fé colhe milagres

Esta história contém:

Quem planta fé colhe milagres

Vídeo

Sirley é filha de João dos Santos e Maria Aparecida dos Santos. Seu pai era trabalhador rural e sua mãe servente. Pai quieto e mãe extrovertida. Dos 3 aos 4 anos morou no sítio Mombuquinha, em Santa Cruz do Rio Pardo. A família gostava de se reunir no almoço. Ainda quando criança o dono da casa onde moravam solicitou a casa, e eles não tinham pra onde ir. Foi muito difícil arrumar uma casa de imediato. Sua mãe que era muito explosiva, colocou todos os móveis para fora da casa, e acabou espalhando os irmãos. Uns para casa de vizinhos e outros para casa dos avós. E sua mãe foi trabalhar. O sentimento de Sirley foi de ser abandonada, pois não tinha o hábito de ir para casa de outras pessoas, e nesse momento precisou passar meses na casa do vizinho. Quando arrumaram casa, reuniram toda família novamente. Eram dois cômodos, que lembrava um cortiço, pois eram muitas pessoas juntas. Seu pai sempre batalhando para melhorar a vida deles. Quando conseguiram, novamente, mudar de casa foram para uma “parede e meia”, que também não foi uma experiência muito boa, encontraram dificuldade na convivência com o vizinho, pois haviam muitas crianças. Depois de muito esforço e trabalho conseguiram mudar para uma casa com mais espaço, onde passaram a maior parte de suas vidas. Com o tempo, as coisas foram melhorando e seu irmão conseguiu comprar um terreno. Aos poucos foram construindo dois cômodos e logo entraram na casa, assim terminaram a casa, morando nela. Seu pai mora até hoje nesta casa com sua companheira. A mãe de Sirley já faleceu. Todos os filhos casaram. Alguns moram em Santa Cruz do Rio Pardo e outros em municípios vizinhos. Sirley quando adolescente sempre teve que trabalhar para ajudar nas despesas da casa, assim não pode investir em seus estudos, para ter uma melhor formação. Estudou o básico, entre uma escola e outra devido as mudanças. Não se achava uma boa aluna pois tinha muitas dificuldades em algumas matérias como...

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Oficina de Abayomi

Dados da imagem Sirley realizando atividade na oficina de Abayomi, em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, na  Praça Deputado Lêonidas Camarinha.

Período:
Ano 2018

Local:
Brasil / São Paulo / Santa Cruz Do Rio Pardo

Imagem de:
Sirley Adriana dos Santos

História:
Quem planta fé colhe milagres

Crédito:
Tamires

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
oficina, consciência negra, abayomi

Sirley realizando atividade na oficina de Abayomi, em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, na Praça Deputado Lêonidas Camarinha.

Amor infinito

Dados da imagem Sirley com sua filha

Local:
Brasil / São Paulo / Santa Cruz Do Rio Pardo

Imagem de:
Sirley Adriana dos Santos

História:
Quem planta fé colhe milagres

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
amor, família

Sirley com sua filha

Dados de acervo

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Santa Cruz do Rio Pardo - Todo lugar tem uma história para contar

Depoente Sirley Adriana dos Santos

Entrevistador Alexandre Simão, Lia Cristina Lotito Paraventi

16 de outubro de 2018

SCRP HV 004

P/1 - Qual que é o seu nome, o local onde que você nasceu e a sua data de nascimento?

R - O meu nome é Sirley Adriana dos Santos, eu nasci em Ipaussu, minha data de nascimento é 23 de fevereiro de 1977, eu tenho quarenta e um anos.

P/1 - E qual que é o nome dos seus pais?

R - Meu pai chama-se João dos Santos e a minha mãe Maria Aparecida dos Santos.

P/1 - E o que os seus pais faziam?

R - O meu pai trabalhador rural e a minha mãe trabalhava de servente, merendeira.

P/1 - Em Santa Cruz mesmo?

R - Em Santa Cruz.

P/1 - E como é que você descreveria o seu pai e a sua mãe?

R - O meu pai, assim, uma pessoa trabalhadora, mas assim quieto, fica sempre na dele. A minha já era mais assim extrovertida, gostava mais de alegria, festa, de diversão mesmo, meu pai sempre no cantinho dele.

P/2 - Eles estão vivos?

R - A minha mãe já faleceu, faz dezessete anos e o pai é vivo ainda.

P/2 - E você nasceu em Ipaussu.

R - Em Ipaussu.

P/2 - E você passou a infância lá? Como que foi?

R - Não, eu passei a infância no sítio e quando eu estava com uns três, quatro anos nós viemos para Santa Cruz, aí já passei a infância aqui.

P/2 - A infância aqui.

R - É.

P/2 - Lá provavelmente você não lembra?

R - Não, não lembro.

P/1 - E a sua família, assim, tinha algum costume, alguma coisa que eles sempre gostavam de fazer juntos?

R - Sempre gostava de almoçar junto, reuniam os tios, os irmãos, os netos, sempre gostava de reunir, ficar em família.

P/1 - Quando você era um pouco menor assim, criança, você gostava de ouvir histórias? O pessoal contava história para você?

R - Não, não era muito de contar não, porque eles mais trabalhavam, a gente foi criada, assim, mais em creche.

P/1 - Com avós, alguma coisa assim?

R - Não.

P/1 - Eles não...

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