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Por: Museu da Pessoa, 24 de novembro de 2003

Olhar para frente

Esta história contém:

Olhar para frente

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P/1 – Boa tarde

R – Boa tarde

P/1 – Qual o seu nome, data de nascimento e local de nascimento?

R – Me chamo Francisco André Gros, eu nasci no Rio de Janeiro, 21 de abril de 1942.

P/1 – E seus pais?

R – Meu pai chama-se André Gros, e minha mãe Dulce Simões Correia Gros.

P – Profissão deles?

R – Meu pai foi advogado e juiz, e minha mãe sempre foi do lar.

P/1 – E você teve irmão?

R – Tenho irmão, o Marcelo que tem três anos a menos do que eu.

P/1 – E onde você passou a sua infância?

R – Eu nasci no Rio, em 1942, fiquei no Rio até 1945, quando a família se mudou para Europa. Nós vivemos em Londres durante quase um ano, e depois em Paris durante cerca de dois anos. Família voltou para o Brasil em 1948. E, durante dez anos, eu morei, cresci e fui educado no Rio de Janeiro, até 1958, quando minha mãe, que havia se separado de meu pai, casou com um americano, e a família, quer dizer, ela, eu e meu irmão nos mudamos para os Estados Unidos, onde eu passei os próximos dez anos mais ou menos, terminando o meu curso secundário, o meu curso universitário e a minha pós-graduação.

P/1 – Por que vocês foram morar na Europa na contramão da história, no começo de uma guerra, como foi isso?

R – No fim da guerra, meu pai era francês, e ele veio ao Brasil no final da década de 1930, numa missão francesa em que ele foi, tinha um contrato de professor de Direito com a Universidade do Rio de Janeiro. Quando a guerra estourou em 1939, ele era oficial de reserva, voltou para França. Ele era, na época, noivo de minha mãe. Voltou para França, se alistou, se incorporou ao seu regimento, e eles se casaram em maio de 1940. Alguns dias antes da invasão alemã, as forças francesas foram rapidamente derrotadas, ele conseguiu sair da França, foi para Inglaterra, meus pais passaram praticamente a guerra toda na Inglaterra. E, portanto, a família...

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