Me chamo Larissa e como alguém da minha idade, adoro viajar na maionese. Para fugir da realidade ou para colocar meus sentimentos para fora eu escrevo. Escrevo poemas, desabafos no meu blocos de notas e histórias onde eu represento um pouco de mim, mesmo que os personagens não tenham nada haver comigo. Com isso, resolvi expor um dos meus textos. Eu o escrevi em um momento onde tudo que eu queria era paz e alguém ao meu lado como companhia. Espero que apreciem como eu aprecio essa história.
• O jardim de girassóis
Entre a minha comunidade existe um mito que diz que em um jardim de girassóis você nunca encontrará escuridão.
E eu, como menina curiosa, decidi sair pela natureza em busca de um lindo e iluminado jardim de girassóis.
No caminho fiz um belo amigo, quando perguntei seu nome ele me respondeu:
— Me chamo Serafim, agora estarei contigo até o fim.
Eu não neguei, e nem me afastei.
Serafim possuía uma luz própria, eu me senti bem ao seu lado, e já que ele não quis se afastar, aproveitei de sua companhia durante minha busca.
Durante a caminhada ele pergunta meu nome e eu respondo:
— Me chamo Jaci, obrigada por estar aqui.
A caminhada foi em boa parte silenciosa, de vez em quando ele vinha com uma curiosidade sobre sua vida, sua comunidade, e eu, ouvia tudo atentamente.
Mesmo que eu estivesse bem acompanhada, ainda conseguia escutar um leve burburinho pela floresta que nos envolvia.
Não dei atenção pra isso não, já que finalmente encontrei o que eu queria.
O famoso jardim de girassóis.
O jardim era incrível, melhor do que a imagem que criei em minha imaginação, um lugar cheio de amarelo e com uma luz própria.
Serafim ao meu lado estava sorridente, e lhe perguntei se já tinha visto algo tão belo quanto isso.
— Sim, minha querida Jaci, encontrei a coisa mais bela a alguns instantes atrás do caminho até aqui.
Sua presença era calorosa, e após sua resposta desviei meu olhar...
Continuar leitura
Me chamo Larissa e como alguém da minha idade, adoro viajar na maionese. Para fugir da realidade ou para colocar meus sentimentos para fora eu escrevo. Escrevo poemas, desabafos no meu blocos de notas e histórias onde eu represento um pouco de mim, mesmo que os personagens não tenham nada haver comigo. Com isso, resolvi expor um dos meus textos. Eu o escrevi em um momento onde tudo que eu queria era paz e alguém ao meu lado como companhia. Espero que apreciem como eu aprecio essa história.
• O jardim de girassóis
Entre a minha comunidade existe um mito que diz que em um jardim de girassóis você nunca encontrará escuridão.
E eu, como menina curiosa, decidi sair pela natureza em busca de um lindo e iluminado jardim de girassóis.
No caminho fiz um belo amigo, quando perguntei seu nome ele me respondeu:
— Me chamo Serafim, agora estarei contigo até o fim.
Eu não neguei, e nem me afastei.
Serafim possuía uma luz própria, eu me senti bem ao seu lado, e já que ele não quis se afastar, aproveitei de sua companhia durante minha busca.
Durante a caminhada ele pergunta meu nome e eu respondo:
— Me chamo Jaci, obrigada por estar aqui.
A caminhada foi em boa parte silenciosa, de vez em quando ele vinha com uma curiosidade sobre sua vida, sua comunidade, e eu, ouvia tudo atentamente.
Mesmo que eu estivesse bem acompanhada, ainda conseguia escutar um leve burburinho pela floresta que nos envolvia.
Não dei atenção pra isso não, já que finalmente encontrei o que eu queria.
O famoso jardim de girassóis.
O jardim era incrível, melhor do que a imagem que criei em minha imaginação, um lugar cheio de amarelo e com uma luz própria.
Serafim ao meu lado estava sorridente, e lhe perguntei se já tinha visto algo tão belo quanto isso.
— Sim, minha querida Jaci, encontrei a coisa mais bela a alguns instantes atrás do caminho até aqui.
Sua presença era calorosa, e após sua resposta desviei meu olhar de volta para os lindos girassóis, todos virados para o sol, como o mito diz.
Agora me encontro aqui, nesse lugar cheio de luz com meu companheiro Serafim, apreciando e aproveitando desse momento tão mágico, tão cheio de luz e calor.
E nesse momento em que ficamos aqui, nenhum burburinho foi possível ouvir.
Recolher
