Facebook Informações Ir direto ao conteúdo

O dia em que eu e meus amigos fomos roubar mexerica do vizinho

Esta história contém:

O dia em que eu e meus amigos fomos roubar mexerica do vizinho

Vídeo

Essa história que eu vou contar foi na minha infância, no ano de 1979. Em 79, eu tinha por volta de 15 anos e a minha mãe e meu pai tinham nove filhos. Eu era, de cima pra baixo, o segundo filho mais velho. Então, devido ao fato de eles terem que sair para trabalhar todos os dias, eu que cuidava dos outros menorzinhos.

Eu levantava por volta de 6h30, ia para a escola, as aulas terminavam por volta de 11h30 e eu vinha para casa para preparar almoço para os meus outros irmãos que eram menores. Então dava almoço para eles, lavava a louça – porque naquela época tinha que ser responsável mesmo, o pai e mãe saiam e a gente tinha que limpar a casa, lavar banheiro, lavar a louça, enfim, para quando eles chegassem no fim da tarde estivesse tudo prontinho – e, após ter cumprido com minhas obrigações, eu tinha mais dois amigos que, todo dia por volta 14 horas, a gente se reunia na rua que era pra gente ou jogar bola ou fazer alguma travessura.

Então todo dia tinha aquela hora ali que a gente se encontrava e, próximo de onde eu morava, tinha um terreno enorme que era uma espécie de chácara. Nessa chácara tinha vários pés de mexerica, manga, pé de cana, banana... Então nesse dia, eu e outros dois amigos meus tramamos de invadir essa chácara para pegar fruta. Como eu tinha mais irmãos em casa, eu falei: “Pô, eu entro lá, pego umas frutas e levo para os meus irmãos. Minha mãe e meu pai também vão comer, beleza”. Só que nessa chácara tinha cachorro que cuidava da chácara, cachorro enorme que na época se chamava de Pastor Alemão. Como a chácara era enorme e a entrada da chácara ficava do lado oposto de onde a gente era acostumado a entrar, então: “Bom, os cachorros vão ficar sempre olhando pro lado de lá e a gente entra por trás”. E vai eu e meus amigos. Como eu era o menorzinho e o mais magro para passar por baixo da cerca, eles falaram: “Você entra lá, sobe no pé de mexerica e vai...

Continuar leitura

O Museu da Pessoa está em constante melhoria de sua plataforma. Caso perceba algum erro nesta página, ou caso sinta falta de alguma informação nesta história, entre em contato conosco através do email atendimento@museudapessoa.org.

Histórias que você pode gostar

Não posso me queixar da vida
Vídeo Texto

Abidon Ribeiro da Costa

Não posso me queixar da vida
O fiel guardião
Vídeo Texto

José Firmino da Silva

O fiel guardião
Montando os clichês das embalagens
Vídeo Texto

Antônio Luiz de Medeiros

Montando os clichês das embalagens
A São Paulo da minha época...
Vídeo Texto
fechar

Denunciar história de vida

Para a manutenção de um ambiente saudável e de respeito a todos os que usam a plataforma do Museu da Pessoa, contamos com sua ajuda para evitar violações a nossa política de acesso e uso.

Caso tenha notado nesta história conteúdos que incitem a prática de crimes, violência, racismo, xenofobia, homofobia ou preconceito de qualquer tipo, calúnias, injúrias, difamação ou caso tenha se sentido pessoalmente ofendido por algo presente na história, utilize o campo abaixo para fazer sua denúncia.

O conteúdo não é removido automaticamente após a denúncia. Ele será analisado pela equipe do Museu da Pessoa e, caso seja comprovada a acusação, a história será retirada do ar.

Informações

    fechar

    Sugerir edição em conteúdo de história de vida

    Caso você tenha notado erros no preenchimento de dados, escreva abaixo qual informação está errada e a correção necessária.

    Analisaremos o seu pedido e, caso seja confirmado o erro, avançaremos com a edição.

    Informações

      fechar

      Licenciamento

      Os conteúdos presentes no acervo do Museu da Pessoa podem ser utilizados exclusivamente para fins culturais e acadêmicos, mediante o cumprimento das normas presentes em nossa política de acesso e uso.

      Caso tenha interesse em licenciar algum conteúdo, entre em contato com atendimento@museudapessoa.org.

      fechar

      Reivindicar titularidade

      Caso deseje reivindicar a titularidade deste personagem (“esse sou eu!”),  nos envie uma justificativa para o email atendimento@museudapessoa.org explicando o porque da sua solicitação. A partir do seu contato, a área de Museologia do Museu da Pessoa te retornará e avançará com o atendimento.