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Personagem: Elindomar Cavariani
Por: Museu da Pessoa, 2 de junho de 2001

O centro de Elindomar

Esta história contém:

P/1 – Boa tarde.

R – Boa tarde.

P/1 – Por favor, eu gostaria que o senhor falasse seu nome completo, local e a data do seu nascimento.

R – Meu nome é Elindomar Cavariani, nasci em 14 de setembro de 1957 em Palmeira do Oeste em São Paulo.

P/1 – Elindomar, qual é o seu centro aqui na cidade de São Paulo?

R – O meu centro aqui em São Paulo é... Ele é muito rico o centro, tem histórias, tem pessoas, tem a própria história da vida de cada um. Quando você anda na rua aqui, você é capaz de ver um universo, o simples, a mistura, a miscigenação, o sentimento, né? Há muitas vezes que as pessoas não ligam, mas toca, por mais que qualquer escalão que elas estejam e aí que começa a história de São Paulo. É a minha opinião.

P/1 – Então conta pra gente alguma dessas histórias que você vivenciou, que aconteceu com você aqui no centro da cidade?

R – Uma que me marcou muito, porque também eu estava numa idade, foi o incêndio do Joelma. Eu era office boy, tinha uns 15 anos, eu parei no Viaduto do Chá e de lá você via toda aquela imagem. Naquela época se tornou... Acho que foi um dos primeiros, né, grandes incêndios que houve em São Paulo. E você via, aquilo tinha um respaldo tecnológico pra dar sustentação naquilo que estava ocorrendo. E uma coisa que me marcou muito, que eu nunca vou esquecer na minha vida, foi um senhor de terno e gravata, todo vestido, sentado no (patamar?), né. Nesse momento eu olhei assim, ele ficou de pé e pedia calma pra as pessoas e eu fiquei assim durante mais ou menos uns 30 minutos vendo aquilo. Parei ali, esqueci até do que eu tinha que fazer. E esse homem, ele acalmava as pessoas e o mais incrível é que ele não tirou o terno o tempo todo. Então, você via aquele calor, de longe que você via as chamas, e ele de terno acalmando as pessoas. Assim, na minha época de adolescente foi uma coisa que me marcou muito e me marca até hoje, não dá...

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Dados de acervo

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Projeto Qual é o seu Centro?

Realização Instituto Museu da Pessoa

Entrevista de Elindomar Cavariani

Entrevistado por Jurema de Carvalho

São Paulo, 02 de julho de 2001

Código: CCBB_CB253

Transcrito por André Rocha

Revisado por Rebecca de Almeida Santana Silva

P/1 – Boa tarde.

R – Boa tarde.

P/1 – Por favor, eu gostaria que o senhor falasse seu nome completo, local e a data do seu nascimento.

R – Meu nome é Elindomar Cavariani, nasci em 14 de setembro de 1957 em Palmeira do Oeste em São Paulo.

P/1 – Elindomar, qual é o seu centro aqui na cidade de São Paulo?

R – O meu centro aqui em São Paulo é... Ele é muito rico o centro, tem histórias, tem pessoas, tem a própria história da vida de cada um. Quando você anda na rua aqui, você é capaz de ver um universo, o simples, a mistura, a miscigenação, o sentimento, né? Há muitas vezes que as pessoas não ligam, mas toca, por mais que qualquer escalão que elas estejam e aí que começa a história de São Paulo. É a minha opinião.

P/1 – Então conta pra gente alguma dessas histórias que você vivenciou, que aconteceu com você aqui no centro da cidade?

R – Uma que me marcou muito, porque também eu estava numa idade, foi o incêndio do Joelma. Eu era office boy, tinha uns 15 anos, eu parei no Viaduto do Chá e de lá você via toda aquela imagem. Naquela época se tornou... Acho que foi um dos primeiros, né, grandes incêndios que houve em São Paulo. E você via, aquilo tinha um respaldo tecnológico pra dar sustentação naquilo que estava ocorrendo. E uma coisa que me marcou muito, que eu nunca vou esquecer na minha vida, foi um senhor de terno e gravata, todo vestido, sentado no (patamar?), né. Nesse momento eu olhei assim, ele ficou de pé e pedia calma pra as pessoas e eu fiquei assim durante mais ou menos uns 30 minutos vendo aquilo. Parei ali, esqueci até do que eu tinha que fazer. E esse homem, ele acalmava as pessoas e o mais incrível é que ele...

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