Um nome pouco comum, que carrega a história de alguém que me formou de todas as maneiras possíveis. Kleydiane, um \\\"K\\\" acompanhado de mais dois outros, irmãos mais velhos, gêmeos, Keydimara e Kleyton. Todos os três filhos de dois filhos de italianos, que junto de muitos outros italianos, vieram ao Brasil buscar um lugar melhor para (sobre)viver, vivendo de plantações e criações. Kleydiane é a filha mais nova de uma família unida e humilde, tão humilde que moraram no campo numa casinha de barro tão simples que viviam com o básico do básico. Essa garotinha era muito obediente aos pais, mas também tinha seus momentos de implicância, afinal ela era a irmã mais nova, então podemos dizer que tinha \\\"licença poética\\\" para isso. Só que nem era ela a mais bagunceira da turminha. O único menino também tinha \\\"licença poética\\\" para ser arteiro e isso ele fez com maestria. Mas de uma coisa ninguém escapava... Da varinha da mãe! Se um fizesse uma coisa errada, todos pagavam e é claro que pelo Kleyton, todos os dias apanhavam.
A Mãe se chamava Geralda Valentina e também era gêmea (o que me faz pensar que isso pode sobrar pra mim se for genética). Ela faleceu quando eu era bem nova, uns 4 anos de idade, por isso tenho poucas lembranças, mas uma coisa que não esqueço é de abraçar a Kleydiane toda vez que pegava ela chorando com saudade da mãe. Isso me faz refletir sobre como eu ficaria se perdesse a minha mãe, como eu ficaria se perdesse essa Kleydiane que tanto me fez e tanto me faz. Não sei o significado correto do nome da minha mãe, mas gosto de dizer que é sinônimo de compaixão... Essa mulher é muito bondosa e pega as lutas dos outros para si, mesmo que isso a prejudique.
Minha mãe nasceu na roça, viveu lá na sua infância e um pouco da adolescência, estudou, teve oportunidades, foi para a cidade, trabalhou muito, se mudou para a capital, morou por longos 10 anos, comprou apartamento e tudo, vendeu e voltou...
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Um nome pouco comum, que carrega a história de alguém que me formou de todas as maneiras possíveis. Kleydiane, um \\\"K\\\" acompanhado de mais dois outros, irmãos mais velhos, gêmeos, Keydimara e Kleyton. Todos os três filhos de dois filhos de italianos, que junto de muitos outros italianos, vieram ao Brasil buscar um lugar melhor para (sobre)viver, vivendo de plantações e criações. Kleydiane é a filha mais nova de uma família unida e humilde, tão humilde que moraram no campo numa casinha de barro tão simples que viviam com o básico do básico. Essa garotinha era muito obediente aos pais, mas também tinha seus momentos de implicância, afinal ela era a irmã mais nova, então podemos dizer que tinha \\\"licença poética\\\" para isso. Só que nem era ela a mais bagunceira da turminha. O único menino também tinha \\\"licença poética\\\" para ser arteiro e isso ele fez com maestria. Mas de uma coisa ninguém escapava... Da varinha da mãe! Se um fizesse uma coisa errada, todos pagavam e é claro que pelo Kleyton, todos os dias apanhavam.
A Mãe se chamava Geralda Valentina e também era gêmea (o que me faz pensar que isso pode sobrar pra mim se for genética). Ela faleceu quando eu era bem nova, uns 4 anos de idade, por isso tenho poucas lembranças, mas uma coisa que não esqueço é de abraçar a Kleydiane toda vez que pegava ela chorando com saudade da mãe. Isso me faz refletir sobre como eu ficaria se perdesse a minha mãe, como eu ficaria se perdesse essa Kleydiane que tanto me fez e tanto me faz. Não sei o significado correto do nome da minha mãe, mas gosto de dizer que é sinônimo de compaixão... Essa mulher é muito bondosa e pega as lutas dos outros para si, mesmo que isso a prejudique.
Minha mãe nasceu na roça, viveu lá na sua infância e um pouco da adolescência, estudou, teve oportunidades, foi para a cidade, trabalhou muito, se mudou para a capital, morou por longos 10 anos, comprou apartamento e tudo, vendeu e voltou para a roça. Hoje em dia moram meus pais, minha irmã e meu avô no pedacinho de terra que fez a história dela e hoje está fazendo a de Vallentina, que foi uma homenagem à minha avó, tudo isso com leveza e muita felicidade... Bom ver que ela está feliz de volta à origem. A diferença da nossa criação (minha e da minha irmã) é bem grande, mas sinto que mãe e pai não erram em nenhuma. O tanto que eles aprenderam depois da primeira filha deveria ser conteúdo de um curso com o tema \\\"como criar o segundo filho\\\".
A história de Kleydiane Gaigher Regini é cheia de altos e baixos como todas as outras, porém eu quero dá-la a importância que merece. Já quase morreu várias vezes, como quando pegou hepatite B tão novinha, ou quando sofreu um acidente e quase perdeu o pé... Tudo isso até parir duas meninas, sorrindo, sem parecer estar sofrendo nenhum tipo de dor!! Me teve bem nova, com pouco conhecimento sobre consciência sexual ou até mesmo sobre si. 18 anos para mim ainda é muito novo e imaturo, mas ela me deu todo o amor, apoio e carinho que uma criança precisava. Me deu a educação que me faz ser uma pessoa melhor a cada dia e me deu motivos para me valorizar sempre, sem deixar de amar os outros.
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