Começou em agosto de 2021, a pandemia já havia dado uma acalmada, as pessoas estavam sendo vacinadas e minha mãe precisava de ajuda para cuidar de minha avó, Dona Natalina, que tinha Alzheimer e outros problemas de saúde, então fui lá tentar ajudá-las.
Ao passar um tempo com a minha avó, percebi a importância do lar na vida de um idoso, minha vó tinha muita dignidade lá, tinha o próprio espaço, sua própria rotina, calma durante o dia, suas plantinhas para cuidar, havia dias que ela dançava com qualquer música que pudesse ouvir e apesar das dificuldades, ela estava feliz, era uma velhice feliz.
Desempregado, eu precisava de alguma renda para ficar de boas só cuidando da minha avó, e foi nesse período que aconteceu o auge dos NFTs/CriptoArt, eu sempre quis trabalhar com arte, então decidi experimentar e aprender fazendo. Quando compreendi o conceito da blockchain de deixar algo registrado e imutável para sempre na rede, pensei que seria uma boa ideia preservar alguma memória lá e assim enviei meus primeiros desenhos, duas ilustrações feitas em 2019, uma de minha avó e outra de minha mãe. Ao participar da comunidade cripto vi uma galera ganhando uma grana forte com os NFTs, pessoas ricas compravam, celebridades entravam na comunidade, logo pensei, hahaha vou realizar meu sonho de jogador de futebol de dar uma casa para minha mãe e garantir uma velhice bonita também... :)
Mas a situação era bem diferente hahaha, criei pequenas casinhas em 3D com a intenção de fazer uma metáfora do sonho da casa própria, mas não vendia nada hahahaha então comecei a dar casinhas de presente para pessoas relevantes da comunidade da arte NFT como, Snoop Dogg, MuratPak, fiz uma inspirada na obra Abaporu de Tarsila do Amaral, até enviei outra casinha para o Museum of Crypto Art e depois deixei tudo disponível para uso livre.
A Conclusão é que agora estou aqui no Museu da Pessoa realizando um sonho de fazer parte de um museu brasileiro, me...
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Começou em agosto de 2021, a pandemia já havia dado uma acalmada, as pessoas estavam sendo vacinadas e minha mãe precisava de ajuda para cuidar de minha avó, Dona Natalina, que tinha Alzheimer e outros problemas de saúde, então fui lá tentar ajudá-las.
Ao passar um tempo com a minha avó, percebi a importância do lar na vida de um idoso, minha vó tinha muita dignidade lá, tinha o próprio espaço, sua própria rotina, calma durante o dia, suas plantinhas para cuidar, havia dias que ela dançava com qualquer música que pudesse ouvir e apesar das dificuldades, ela estava feliz, era uma velhice feliz.
Desempregado, eu precisava de alguma renda para ficar de boas só cuidando da minha avó, e foi nesse período que aconteceu o auge dos NFTs/CriptoArt, eu sempre quis trabalhar com arte, então decidi experimentar e aprender fazendo. Quando compreendi o conceito da blockchain de deixar algo registrado e imutável para sempre na rede, pensei que seria uma boa ideia preservar alguma memória lá e assim enviei meus primeiros desenhos, duas ilustrações feitas em 2019, uma de minha avó e outra de minha mãe. Ao participar da comunidade cripto vi uma galera ganhando uma grana forte com os NFTs, pessoas ricas compravam, celebridades entravam na comunidade, logo pensei, hahaha vou realizar meu sonho de jogador de futebol de dar uma casa para minha mãe e garantir uma velhice bonita também... :)
Mas a situação era bem diferente hahaha, criei pequenas casinhas em 3D com a intenção de fazer uma metáfora do sonho da casa própria, mas não vendia nada hahahaha então comecei a dar casinhas de presente para pessoas relevantes da comunidade da arte NFT como, Snoop Dogg, MuratPak, fiz uma inspirada na obra Abaporu de Tarsila do Amaral, até enviei outra casinha para o Museum of Crypto Art e depois deixei tudo disponível para uso livre.
A Conclusão é que agora estou aqui no Museu da Pessoa realizando um sonho de fazer parte de um museu brasileiro, me sentindo casa vez mais artista hahaha, alimentando ainda mais o meu sonho de menino jogador e homenageando e preservando a memória de minha querida avó Dona Natalina.
Brasil 22 de Setembro de 2022 Binho Vidal
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