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História
Personagem: Alvirio Natalino Mori
Por: Museu da Pessoa, 15 de dezembro de 2021

Melhor do que está não fica

Esta história contém:

Melhor do que está não fica

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Nasci no Sítio Belo, um pouco distante do centro da cidade de Barra Bonita. Naquele tempo todo mundo morava em sítio, a mulherada não ia ao hospital, então nós nascemos em casa. Éramos onze filhos, um time de futebol mesmo, cinco mulheres e seis homens. Meus avós vieram da Itália. A história que sabemos é que eles eram namorados, ela veio num navio, ele veio no outro, e se perderam. Um chegou aqui, e o outro ficou em uma fazenda mais longe. Naquele tempo não tinha comunicação nenhuma, como não se viam, acabou. Um dia, a minha tia contou que viu um homem vindo no atalho no meio do pasto. E ela falou para a minha avó: “Olha aquele lá, parece o Doro, né?!”. E era ele, meu avô Isidoro! Se encontraram, se casaram, ficaram juntos e criaram o meu pai. Meu pai criou nós, nós já criamos os filhos e estamos até hoje aqui no mesmo lugar. Nós temos o rio Tietê pertinho aqui, quando éramos criança, meu pai e minha mãe não deixavam a gente ir, com medo de entrar na água. Tenho lembrança de quando nós ficamos mais moços, que a gente ia pescar, que pegava peixão, dava até gosto de ver, era o divertimento da gente. Sábado, depois do meio-dia, a gente não trabalhava de domingo, enchia o garrafão de pinga, um saco de limão com sal, e a gente descia lá na beira do rio, arrancava cascudo embaixo das pedras, assava na brasa e comia, ficava tudo meio uma borracha… Naquele tempo lá, era uma beleza. Trabalhei desde os oito anos, já ia na roça ajudar meu pai apanhar café ou quebrar milho ou ia arrancar feijão. A gente não via a hora de falarem para ir embora de tarde, até que o sol não descia lá embaixo, a gente não ia embora. Não é que nem hoje aqui, às duas horas a turma já está indo embora. Eu ia a pé e voltava a pé da roça, não tinha nada de ônibus. O que a gente gostava menos de fazer era carpir, mas tinha que carpir, não tinha jeito. A gente morava aqui no sítio, e na fazenda vizinha, Ponte Alta,...

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Família Mori no jornal

Dados da imagem Recorte de jornal contando a história dos avós, imigrantes italianos, que se desencontraram ao desembarcar no Brasil e de como o destino os fez reencontrar.

Local:
Brasil / Barra Bonita

Imagem de:
Alvirio Natalino Mori

História:
Melhor do que está não fica

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Documento

Palavras-chave:
imigrantes, família, desencontro, encontro, imigração, imigrantes italianos

Recorte de jornal contando a história dos avós, imigrantes italianos, que se desencontraram ao desembarcar no Brasil e de como o destino os fez reencontrar.

Jornal Folha do Vale

Dados da imagem Duas páginas do jornal Folha do Vale, de Maio de 2000, contam a história da família Mori, sobre a imigração dos avós e do restaurante da família, o Terra Nostra.

Período:
Ano 2000

Local:
Brasil / São Paulo / Barra Bonita

Imagem de:
Alvirio Natalino Mori

História:
Melhor do que está não fica

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Documento

Palavras-chave:
jornal, matéria, notícia, jornal folha do vale, barra bonita

Duas páginas do jornal Folha do Vale, de Maio de 2000, contam a história da família Mori, sobre a imigração dos avós e do restaurante da família, o Terra Nostra.

Local:
Brasil / São Paulo / Barra Bonita

Imagem de:
Alvirio Natalino Mori

História:
Melhor do que está não fica

Crédito:
Acervo pessoal

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
casal, esposa

Alvirio e sua esposa, Neide.

Dados de acervo

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