Maverick HackerMan, era conhecido apenas por suas ações. Ele não tinha rosto, voz ou histórico. Tinha vestígios — linhas de código deixadas como pegadas em servidores que jamais deveriam ter sido acessados.
Ele invadia sistemas restritos do governo com precisão cirúrgica. Nada era por acaso. Em uma madrugada qualquer, o INFOSeg parava por 13 segundos. Quando voltava, alguém já havia baixado relatórios confidenciais de investigações arquivadas e mandados selados. Tudo saía completo, sem rastros.
Em outro ataque, Maverick assumiu o controle temporário do painel do SINESP. Durante vinte minutos, todos os alertas do sistema passaram a apontar falsamente para o Congresso Nacional. Uma distração? Talvez. Enquanto isso, alguém extraía dados de localização de viaturas, históricos de buscas e cadastros internos da PRF.