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Por: Museu da Pessoa,

Lançando para a vida, para o mundo

Esta história contém:

Lançando para a vida, para o mundo

Vídeo

A história toda foi em 1971. Um amigo nosso, meu e de minha irmã, começou a estudar em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e soube do AFS, do Comitê de Santa Maria. Aí ele esteve em Chapecó, eram férias de inverno e nos encontramos depois de ir ao cinema e ele nos acompanhou até em casa e nos contou que ele estava se despedindo e que ele iria para os Estados Unidos para fazer a experiência de AFS. Aí eu perguntei: “Mas exatamente o que é isso?”, e ele me contou como funcionava: devia ser jovem estudante de Ensino Médio e que estivesse dentro dessa faixa etária, se inscrevia para uma seleção, fazia uma prova, algumas outras atividades e ganharia uma bolsa para ficar um ano nos Estados Unidos. Eu achei a ideia maravilhosa. Um ano depois ele voltou, esteve em Chapecó e em 73. Ele fez um contato com uma parente dele em Chapecó pra que recebesse um americano que estava em Santa Maria, o Mark. Foi aí que o Mark estudou na minha escola, no Colégio Bom Pastor. Eu conversei muito com o Mark. Ele já falava muito bem o português porque ele já estava praticamente voltando pros Estados Unidos, naquela época acho que eles voltavam em julho, e eu fiquei encantada com essa possibilidade de sair, principalmente nessa faixa etária, que eu acho que é muito importante, na adolescência. É um momento muito especial pro ser humano e ele tem que saber um pouco mais de si pra que ele aprenda algumas coisas importantes pra sua vida.

Como eu acreditava muito no valor dessa experiência, eu quis muito que o Guilherme [filo mais velho] fizesse um intercâmbio. Quando o Guilherme ia fazer 15 anos, a Cristina [minha cunhada] já não trabalhava mais com o AFS em Caxias [do Sul], já morava em Porto Alegre. Eu telefonei pra ela perguntando: “Tu sabes onde está o escritório nacional?”, ela disse: “Olha, eu sei que é no Rio de Janeiro mas eu perdi o contato, não tenho telefone”. Foi aí que eu procurei, através de uma...

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Primeiro contato

Dados da imagem Reprodução do jornal local que representa a primeira etapa de sua história com o AFS.
Esquerda: Alan; direita: Mark

Período:
Ano 1973

Imagem de:
Rosalia Mary Wentz Biasuz

História:
Lançando para a vida, para o mundo

Tipo:
Documento

Palavras-chave:
jornal, afs, intercambista, chapecó

Reprodução do jornal local que representa a primeira etapa de sua história com o AFS. Esquerda: Alan; direita: Mark

Meus filhos

Dados da imagem Guilherme, Craig - filho hospedeiro -, Harold e Gustavo.

Período:
Ano 1994

Local:
Brasil / Palmeiras Das Missões

Imagem de:
Rosalia Mary Wentz Biasuz

História:
Lançando para a vida, para o mundo

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
irmãos, intercâmbio, campo, afs, família hospedeira, filho hospedeiro, afs intercutlura brasil

Guilherme, Craig - filho hospedeiro -, Harold e Gustavo.

Convenção Nacional

Dados da imagem Primeira convenção que Rosalia participou

Período:
Ano 1993

Local:
Brasil / Miguel Pereira

Imagem de:
Rosalia Mary Wentz Biasuz

História:
Lançando para a vida, para o mundo

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
trabalho voluntário, voluntariado, afs, convenção nacional, afs intercutlura brasil

Primeira convenção que Rosalia participou

Família

Dados da imagem Jaime , Gustavo, Rosalia, Harold (acima) e Guilherme

Imagem de:
Rosalia Mary Wentz Biasuz

História:
Lançando para a vida, para o mundo

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
filhos

Jaime , Gustavo, Rosalia, Harold (acima) e Guilherme

Dados de acervo

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P/1 – Rosalia, muito obrigada por você ter vindo até aqui pra conversar com a gente, contar sua história, contribuir com o projeto. E pra começar eu queria que a senhora falasse o nome completo, o local e data de nascimento.

R – Ok, eu é que agradeço, na verdade, essa oportunidade. Meu Rosalia Mary Wentz Biazus. Eu nasci e moro em Chapecó, Santa Catarina. E minha data de nascimento é 25 de março de 1956.

P/1 – Qual é o nome dos seus pais?

R – Meu pai é Gernold Werter Wentz e a minha mãe é Maria Jatyr Silveira Wentz.

P/1 – E a senhora sabe um pouquinho da história da tua família, dos avós?

R – Sim, sim. Minha mãe é gaúcha, meu pai também é gaúcho. Minha mãe nasceu em Porto Alegre (RS) e meu pai nasceu num lugarzinho perto de Carazinho chamado hoje Victor Graeff (RS).

P/1 – E conta um pouquinho como é que eles foram se estabelecer em Chapecó, como se conheceram.

R – Na verdade o meu pai conheceu minha mãe quando ela foi pra essa pequena cidade no Rio Grande do Sul pra ser professora. Então, eles se conheceram, se casaram e depois de algum tempo acabaram indo pra Chapecó pra trabalhar. Meu pai trabalhava num banco, Banco Inco [Banco Indústria e Comércio de Santa Catarina] e minha mãe era professora numa escola pública de Chapecó, chamada hoje Escola Básica Marechal Bormann.

P/1 – E os avós a senhora teve contato?

R – Sim.

P/1 – A senhora consegue falar um pouquinho deles pra gente.

R – Eu tive mais contato com meus avôs maternos que moravam também em Chapecó, acabaram morando em Chapecó. E meus avôs paternos moravam e moraram por muitos anos numa cidade chamada Não Me Toque, que é pertinho dessa cidade que hoje se chama Victor Graeff (risos) e perto de Carazinho, no Rio Grande do Sul.

P/2 – E conta pra gente da origem dessa família, da onde que veio esse sobrenome.

R – Bom, meu pai é descendente de alemães. Meus bisavós não eram imigrantes, eram os pais deles, dos meus bisavós,...

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