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História
Por: Museu da Pessoa, 30 de setembro de 2025

A vila que brilha

Esta história contém:

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Entrevista de Aristéia Avelino Nascimento Santos

Entrevistado por Lucas Torigoe e Jonas Samaúma.

Vila de São Jorge, 30/09/2025

Projeto: Vidas, Vozes e Saberes de um Mundo em Chamas.

Entrevista número: PCSH_HV1504

Realizado por Museu da Pessoa

P/1 - Téia, a pergunta é difícil para começar, tá? Qual é o seu nome completo? Que cidade você nasceu? Que local você nasceu? Que ano e dia foi?

R - Bom, eu me chamo Aristeia Avelino do Nascimento Santos. Eu nasci aqui na Vila de São Jorge, no dia 16 de setembro de 1965.

P/1 - Você nasceu em hospital, em casa? Como foi isso?

R - Eu nasci em casa, aqui a gente só tinha parteiras. A minha parteira era a mãe Onéia.

P/1 - Onéia?

R - Mãe Onéia.

P/1 - E você conheceu a mãe Onéia quando você cresceu ou não?

R - Quando eu era criança, eu tenho lembranças dela, mas ela faleceu, eu ainda era criança.

P/1 - Então não conhecia muito não?

R - Não.

P/1 - E qual é o nome do seu pai?

R - José Alexandre de Araújo.

P/1 -

E como é a família dele? Como é a história?

R - Então, eu não conhecia a família do meu pai. Meu pai saiu de casa muito cedo. Ele disse que saiu de casa ainda menino, devia ter 11 anos de idade. E veio, saiu de casa e veio para Goiás. Ele participou da construção de Brasília e veio aqui pra Goiás, especificamente pra Chapada dos Veadeiros, em busca de ficar rico, porque os garimpeiros acham que eles vão ficar ricos, que eles vão bamburrar. Então, nesse tempo, tinha muito cristal de quartzo. Aí ele veio pra cá em busca da riqueza, que era do garimpeiro.

P/1 - Mas ele nasceu onde?

R - Então, ele nasceu no Rio Grande do Norte e nós não conhecemos a família do meu pai porque ele não voltou mais. E aqui minha mãe que veio, que já nasceu aqui também, eles se conheceram e casaram e construíram a família aqui.

P/1 - Entendi. E ele conta pra você como é que foi essa época de vir pra cá, a ideia de bamburrar, enfim?

R - Então, meu pai...

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