O Sr. Jacir Manoel Faustino, nasceu no Balneário Shangri-lá, Município de Pontal do Paraná, tem 78 anos, sempre trabalhou como pescador, nos contou que quando criança adorava brincar com uma canoa de madeira que seu pai fez.
A escola que estudava era uma casa de madeira pequena, seu professor se chamava Antoninho, lembrou dele com muito carinho e nos mostrou um livro que já estavam com suas folhas amareladas, que ganhou de seu professor na época que estudava e que guarda até hoje.
Seu Jacir nos contou que quando foi se casar, ele e sua noiva foram até Paranaguá de canoa, pois aqui naquela época era o único transporte que existia, casou com Maria e teve dois filhos Jairo e Cleuza, lembrou também com carinho que antigamente o povo aqui sempre foi muito unido.
Contou também sobre as lendas de Pontal, histórias do Boitatá o “pai do mato”, que seu pai avisava que não podia passear pela mata, nem colher flores ao meio-dia que o Boitatá aparecia e assustava as pessoas nesse horário.
Os seus brinquedos eram feitos pelo seu pai, pois não tinham dinheiro para comprar, ele tinha um amigo com muitos brinquedos lindos e comprados na loja, mas o amigo queria trocar todos esses brinquedos pelo carrinho de madeira dele que o pai havia confeccionado, sua irmã não deixou porque seu pai ficaria bravo.
Disse também que sua escola era pequena com telhado de palha, uma sala só, todos estudavam juntos e a professora batia com régua em suas mãos, falou que quando chovia alagava tudo e tinham que andar de canoa, podiam pegar os peixes com as mãos, pois tinha muito peixe. Para guardar os peixes secavam no varal no sol e iam pra Paranaguá de canoa vender os peixes.
As crianças adoraram as histórias contadas pelo seu Jacir do passado, pois falaram que nunca tinham ouvido histórias assim na vida deles, essas histórias, lendas incentivaram a brigar e não matar e serem...
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O Sr. Jacir Manoel Faustino, nasceu no Balneário Shangri-lá, Município de Pontal do Paraná, tem 78 anos, sempre trabalhou como pescador, nos contou que quando criança adorava brincar com uma canoa de madeira que seu pai fez.
A escola que estudava era uma casa de madeira pequena, seu professor se chamava Antoninho, lembrou dele com muito carinho e nos mostrou um livro que já estavam com suas folhas amareladas, que ganhou de seu professor na época que estudava e que guarda até hoje.
Seu Jacir nos contou que quando foi se casar, ele e sua noiva foram até Paranaguá de canoa, pois aqui naquela época era o único transporte que existia, casou com Maria e teve dois filhos Jairo e Cleuza, lembrou também com carinho que antigamente o povo aqui sempre foi muito unido.
Contou também sobre as lendas de Pontal, histórias do Boitatá o “pai do mato”, que seu pai avisava que não podia passear pela mata, nem colher flores ao meio-dia que o Boitatá aparecia e assustava as pessoas nesse horário.
Os seus brinquedos eram feitos pelo seu pai, pois não tinham dinheiro para comprar, ele tinha um amigo com muitos brinquedos lindos e comprados na loja, mas o amigo queria trocar todos esses brinquedos pelo carrinho de madeira dele que o pai havia confeccionado, sua irmã não deixou porque seu pai ficaria bravo.
Disse também que sua escola era pequena com telhado de palha, uma sala só, todos estudavam juntos e a professora batia com régua em suas mãos, falou que quando chovia alagava tudo e tinham que andar de canoa, podiam pegar os peixes com as mãos, pois tinha muito peixe. Para guardar os peixes secavam no varal no sol e iam pra Paranaguá de canoa vender os peixes.
As crianças adoraram as histórias contadas pelo seu Jacir do passado, pois falaram que nunca tinham ouvido histórias assim na vida deles, essas histórias, lendas incentivaram a brigar e não matar e serem educados e respeitar as pessoas o meio ambiente e a valorizar o que temos hoje, pois antigamente tudo era mais difícil, por exemplo estudar, os brinquedos que hoje compramos naquela época eram confeccionados pelos pais, as brincadeiras eram outras bem mais tranquilas sem maldade nenhuma, gostaram muito de conhecer o Sr. Jacir.
Uma aluna comentou que amou a entrevista e as coisas que ele contou sobre sua escola foi muito legal, que ele se comportava na escola, que a sua mãe trabalhava na colheita e ele contou que as noivas iam até a igreja de canoa, foi muito interessante suas histórias, uma lição de vida.
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