O LUGAR
Luiz Cesar Bond nasceu em Curitiba em 29 de agosto de 1952, morava com seus pais e seus quatro irmãos, três meninos e uma menina, o lugar onde passou sua infância era muito calmo e tranquilo, a noite dava para ouvir os grilos cantando e adorava ver e ouvir os pássaros da janela do seu quarto. O lugar onde moravam na época tinha poucas casas e elas eram distantes umas das outras, havia também muitos campos com lindas gramas verde e campinhos de futebol, havia uma única mercearia que se chamava Arlino, que deveria ser o nome do dono, esse era o único lugar que havia alguns alimentos para vender, todas as pessoas quando precisavam comprar alguma coisa era lá que elas iam. Nesse lugar que era calmo e tranquilo, hoje é o Jardim Botânico no bairro Capanema, naquele tempo quando o trem passava bem no meio do bairro e estourava a boiada,e todo mundo saia correndo e agitava o lugar, era a única maneira de ver algum agito por ali , era boi para todo lado, e pessoas gritando em todo canto.
BRINCADEIRAS DE INFÂNCIA
Nessa fase de sua infância gostava de brincar, e tinha muitas brincadeiras divertidas como, pega-pega, esconde - esconde, jogar bola, soltar raia, policia e ladrão, jogo dos sete pecados e bolinhas de gude. De todas as brincadeiras de sua época a que ele mais gostava era de soltar raia e jogar bola, tanto que um dia quebrou o vidro da casa de uma vizinha que ficou furiosa.
Juntamente com seus amigos catavam ossos, esterco e ferro velho para vender e ganhar uns trocados, com o dinheiro iam ao matine aos domingos e aproveitavam para trocar gibis com os amigos e comprar balas zequinha. Quando aprontava sua mãe o mandava lavar a louça e esfregar o chão com o esfregão como castigo, antigamente o chão das casas eram de assoalho, não muito comum hoje em dia. Como toda criança tinha um animalzinho de estimação, um cachorro pastor alemão que se chamava Tigre, ao lado dele passou vários momentos divertidos, pois Tigre ...
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O LUGAR
Luiz Cesar Bond nasceu em Curitiba em 29 de agosto de 1952, morava com seus pais e seus quatro irmãos, três meninos e uma menina, o lugar onde passou sua infância era muito calmo e tranquilo, a noite dava para ouvir os grilos cantando e adorava ver e ouvir os pássaros da janela do seu quarto. O lugar onde moravam na época tinha poucas casas e elas eram distantes umas das outras, havia também muitos campos com lindas gramas verde e campinhos de futebol, havia uma única mercearia que se chamava Arlino, que deveria ser o nome do dono, esse era o único lugar que havia alguns alimentos para vender, todas as pessoas quando precisavam comprar alguma coisa era lá que elas iam. Nesse lugar que era calmo e tranquilo, hoje é o Jardim Botânico no bairro Capanema, naquele tempo quando o trem passava bem no meio do bairro e estourava a boiada,e todo mundo saia correndo e agitava o lugar, era a única maneira de ver algum agito por ali , era boi para todo lado, e pessoas gritando em todo canto.
BRINCADEIRAS DE INFÂNCIA
Nessa fase de sua infância gostava de brincar, e tinha muitas brincadeiras divertidas como, pega-pega, esconde - esconde, jogar bola, soltar raia, policia e ladrão, jogo dos sete pecados e bolinhas de gude. De todas as brincadeiras de sua época a que ele mais gostava era de soltar raia e jogar bola, tanto que um dia quebrou o vidro da casa de uma vizinha que ficou furiosa.
Juntamente com seus amigos catavam ossos, esterco e ferro velho para vender e ganhar uns trocados, com o dinheiro iam ao matine aos domingos e aproveitavam para trocar gibis com os amigos e comprar balas zequinha. Quando aprontava sua mãe o mandava lavar a louça e esfregar o chão com o esfregão como castigo, antigamente o chão das casas eram de assoalho, não muito comum hoje em dia. Como toda criança tinha um animalzinho de estimação, um cachorro pastor alemão que se chamava Tigre, ao lado dele passou vários momentos divertidos, pois Tigre não saia de trás do Tito, até nos castigos eles estavam junto.
TEMPOS DE ESCOLA
Estudou no Colégio Hildebrando de Araújo, perto de onde hoje é o Hospital da Polícia Militar do Paraná, estudou la desde a 1 ° até a 4° série, se apaixonou por uma menina que se chamava Rosana, ele namorava com ela, mas ela não namorava com ele, porque ela nem sabia que tinha namorado .
Uma coisa que ele nunca esqueceu nos tempos de escola foi o nome de sua primeira professora que era Anastácia, lembra que ela era muito legal, tinha cabelos castanhos claros, olhos azuis, meio gordinha e não era muito brava, e o uniforme que as crianças usavam era um guarda pó branco e engomado.
Aos treze anos fez o teste de admissão para o Colégio Coronel Dorival de Brito, nunca esqueceu da professora HElena, que não era como a da novela Carrossel, ela era uma jararaca, e tinha um toco de braço, que perdeu em um acidente onde o trem havia passado por cima .
Estudava de manhã e fazia curso de mecânica a tarde.
AS FÉRIAS NO SÍTIO DO VOVÔ
Nas férias escolares, seu pai levava Tito e os irmãos para Morretes no sítio do seu avô, sempre que viajavam para lá, iam de trem, para eles era uma alegria , pois era tempo de Maria – Fumaça, o trem partia às sete horas da manhã, lembra bem quando soava os alto falantes anunciando a partida com destino Piraquara, Morretes, Antonina, e Paranaguá, então a Maria-fumaça partia rumo ao seu destino, para sua alegria passava pela ponte preta, um viaduto perto da estação, seguindo viagem ainda passava perto de sua casa, do Hospital Cajuru, mais adiante via a oficina da rede ferroviária, aquele prédio era tão grande que ele imaginava que era um presídio, nunca pensou que um dia iria estudar e se formar em mecânica de máquinas naquele lugar.
Quase em frente à oficina tinha uma famosa mangueira, local onde ficavam os bois quando chegavam de trem e seguiam depois para o matadouro que ficava em Uberaba região metropolitana de Curitiba.
A primeira estação era em Pinhais, onde hoje pode-se ver o autódromo, seguiam chegando em Piraquara o trem ficava parado por cinco minutos e ai vinham os vendedores com suas cestas de palha no braço, vendendo milho e ovos percorrendo todos os vagões,a próxima estação era Roça Grande onde começa a grande aventura, tinha o primeiro e o mais comprido túnel, no trem os funcionários acendiam todas as luzes e fechavam as janelas se não os vagões se enchiam de fumaça vindo das máquinas, todos gritavam e assobiavam era aquela bagunça, chegando na estação de Banhados seu pai avançava para os primeiros vagões.
Antes de chegar a estação do Véu da Noiva, chamado assim por causa de uma grande cachoeira , o trem fazia a curva e dava para ver o último vagão e conta-los sendo mais ou menos doze a quinze vagões, passava também pala Casa do Ipiranga, onde o imperador Dom Pedro segundo passou algum tempo, e logo vinha outra ponte, a da garganta ou curva do diabo, são três ponte seguidas em forma de curva e da janela viam o grande precipício parecia que o trem iria cair.
Da estação de Morretes ao sítio de seu avô eram mais ou menos dois quilômetros, para chegar tinham que atravessar o rio em uma pinguela, que é uma ponte feita de arames e tábuas que balançavam a todo instante.
Em uma casa simples moravam só os dois, o avô e a avó, tinham um cachorro perdigueiro chamado Otelo que e era amigo de seu avô em suas caçadas para busca de seu alimento, tinha também, vacas, porcos, galinhas e garapeira onde sempre faziam garapa, mais conhecido como caldo de cana, vários pé de mimosa , laranja e um rio para pescar uns lambaris para comer com polenta que sua avó fazia. A casa era pequena sem luz, com uma cozinha, uma sala onde eles dormiam no chão e dois quartos, o mais legal de tudo era o colchão e travesseiros feitos de palha de milho colhidos do quintal, ele dormia cedo e não via a hora de chegar o dia, mais ou menos seis horas da manhã sua avó em seu fogão a lenha já preparava seu café com bolinhos de graxa e banana assada na chapa, tudo muito gostoso, durante o dia aquela rotina, subir no pé de goiabeira, pescar, fazer garapa em fim divertimento geral.
Certa noite eles sentados à beira do fogão ouvindo as histórias contadas por seu avô que lutou com um jacaré, Tito ficou fascinado pelas história prestando muita a atenção a sua conversa foi pegar sua xícara de café esbarrou e ela caiu em seu colo, ele estava somente de calção e fez aquela gritaria pois lhe queimou a barriga e as pernas, o café estava muito quente, seu tio Orlando o abanava com um chapéu que era bem grande e ele e seu avô chorando, em desespero pedia para seu tio abanar pois não aguentava mais de dor, como a cidade era muito longe o seu avô o levou no colo, atravessando o rio com água pela barriga, o mesmo rio que para passar usava a pinguela, caminharam mais de dois quilômetros até o hospital da cidade para ele ser medicado. Hoje se lembra desse fato com saudades de seu eterno e querido avô, e dos bons momentos em que viveram juntos.
A ESTAMPARIA
Em 1971 foi servir o exército em Brasília, quando o presidente era Emílio Garrastazu Médici, ficou um ano e depois voltou para Curitiba, e foi trabalhar com seu pai em uma estamparia, lá conheceu Sueli, loira de olhos castanhos, com a qual se casou aos 25 anos e tiveram dois filhos Andréia e André, pouco antes de se casar seu querido pai veio a falecer, cinco anos mais tarde se separou e começou a trabalhar em uma rede ferroviária,
HISTÓRIA DE PESCARIA
Quando ainda estava casado, ele, Sueli e mais alguns casais de amigos saiam para pescar, iam até a baia Antonina, os casais faziam uma competição entre os homens e as mulheres de quem pescava mais peixes e de quem remava mais rápido, uma vez eles achavam que tinham ganhado das mulheres mas na verdade quem tinha pescado mais eram elas.
Em uma dessas pescarias Tito pegou um bagre bem grande, do qual se orgulha muito ao contar.
AS VIAGENS
Quando foi trabalhar na rede ferroviária conheceu a mato-grossense Jane foram morar juntos e tiveram mais dois filhos um casal de gêmeos, também se separou de Jane, ela voltou para o Mato Grosso e levou os gêmeos, Tito nunca mais os viu, saiu da rede ferroviária e foi trabalhar na Viação Graciosa e depois na Rede sul – Informática, com essa empresa viajou muito e conheceu muitos lugares diferentes como, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, dos lugares que trabalhou o que mais gostou de trabalhar foi na Usina Hidrelétrica de Itaipu, saiu da Rede sul e trabalhou de motorista e fazendo a parte elétrica de firmas.
MUDANÇA DE LUGAR
Em 2000 vendeu sua casa em Curitiba e veio para Pontal do Paraná, estava desempregado, prestou o concurso e passou, antes fazia bicos como atendente e garçom no Tomates Bar, limpando terrenos e cuidando de casas, comprou uma casa no balneário Primavera, em dois mil e quatro foi chamado para trabalhar na prefeitura como auxiliar de serviços gerais, o primeiro lugar que trabalhou foi no CMEI Cavalo Marinho e depois foi para a escola Primavera, onde adorava trabalhar e gostava de estar perto das crianças, logo depois foi transferido para a Secretaria de Educação onde fazia a manutenção de todas as escolas e hoje esta no almoxarifado. Hoje o que o deixa muito feliz é sempre estar em contato com as crianças, pois quando fala delas, é sempre com muito carinho.
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