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Gringos na ECT

Esta história contém:

Gringos na ECT

Em 2001 prestei concurso, fui aprovado para Carteiro, sendo chamado para trabalhar apenas em 2003. Neste mesmo ano participei de outro certame, agora para atendente, sendo aprovado a ECT me reclassificou em 2005.

No curso de atendente participei de um estágio, trabalhei dois dias na AC Filatélica, Recife – PE. Lá tive uma experiência, um tanto quanto inusitada.

O senhor Ronald, Americano do estado de Michigan, que estava em um cruzeiro, chega na agência para postar duas esculturas cujos tamanhos excediam os padrões de caixas sugeridos pela empresa.

Ele não falava português e na unidade ninguém entendia o seu idioma.

A atendente (não recordo o nome dos funcionários de lá) pedia para o Ronald conseguir uma caixa, pelo vasto e perigoso comércio recifense.

Ele não entendia a palavra “caixa” então pedia para ela escrever (escriba, escriba) mesmo escrevendo ele não entendia. Foi quando chegou em nossa mente “Box”.

- Mr. Tens de conseguir um Box (caixa = box). Ele levantava as mão, mostrando claramente, “onde”?

Para encurtar o constrangimento a atendente pediu que eu o acompanhasse, pois o turista estava sem R$ (Real), tinha apenas US$ (Dólar). Fomos a uma casa de câmbio, trocamos o dinheiro e procuramos caixas grandes pelas lojas. Quando encontramos, o gringo queria dar uma gorjeta de R$ 20,00 ao vendedor. Foi quando eu interferi e falei:

- Basta five (R$ 5,00).

Não entendendo meus gestos tive de tirar os R$ 5,00 da mão dele e entregar ao vendedor. Agora vamos comprar isopor, cola e fita adesiva para acondicionar bem as obras de arte. Em todo lugar que parávamos o americano “metia” a mão nos bolsos e tirava Dólar, Real, máquina fotográfica, celular, enfim. Turista proveniente de lugar organizado, pensa que toda cidade é segura, mas estávamos em Recife, então eu falava para ele:

- Guarde isso, se não os meninos roubam.

Ele respondia:

- No entende.

Tentava com gestos (o polegar de uma...

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