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Personagem: Fritz Haberer
Por: , 23 de maio de 1988

Fritz Haberer

Esta história contém:

Fritz Haberer
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Sr. e Sra. Haberer

Dados da imagem Sr. Fritz Haberer e a esposa Sra. Leonie Haberer

Período:
Ano 1988

Imagem de:
Fritz Haberer

História:
Fritz Haberer

Tipo:
Fotografia

Palavras-chave:
imigração judaica, descendência judaica, sala de estar, casamento, casal de emigrantes

Sr. Fritz Haberer e a esposa Sra. Leonie Haberer

Making of 1

Dados da imagem Retrato de Fritz Haberer

Imagem de:
Fritz Haberer

História:
Fritz Haberer

Tipo:
Fotografia

Retrato de Fritz Haberer

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Projeto Heranças e Lembranças

Entrevista com Fritz Haberer

Rio de Janeiro, 23/05/1988

Código da entrevista: HL_HV034

Realização Museu da Pessoa

Entrevistado por Susane e Evelyn

Revisado por Ligia Furlan

P/1 – Eu acho que a gente podia começar por aqui, seu Fritz. Esse livro, por exemplo, diz que são... É a história dos judeus em Konstanz. Konstanz é uma cidade na Alemanha?

R – É uma cidade na Alemanha, cidade pegada à Suíça. Ela está, em si, quase em território suíço. É uma cidade, hoje, com setenta mil habitantes. Tem universidade... Na minha época ela tinha trinta e tantos mil, e era uma cidade antiga, chamada de cidade reichsstadt. Como Nuremberg, Regensburg e Frankfurt, naquela época. Só que ela decaiu nos últimos trezentos anos, duzentos anos, mais ou menos, porque... Ela tinha também o bispo, o bispado. Está um pouquinho isolada da Alemanha, não está nas grandes artérias que vão do norte para o sul, como por exemplo Basiléia etc., que se desenvolveram de uma forma muito mais forte.

P/1 – E o senhor nasceu em Konstanz. E a sua família estava lá há quanto tempo?

R – Eu nasci em Konstanz. O meu pai foi para lá no ano de 1904, dez anos antes de eu nascer.

P/1 – Vindo de onde?

R – Meu pai é de Offenburg, na Floresta Negra, e ele veio porque o irmão dele abriu uma loja de sapatos, de calçados, por atacado e varejo. Como o outro irmão dele faleceu – que havia tomado uma parte que era para ser do meu outro tio, então, chamou meu pai, que era viajante-vendedor para uma firma de Offenburg, de onde ele vinha. Vendia crina. Crina...

R – E. Para colchões. Então ele foi, viajou pra Holanda, Dinamarca – naquela época –, vendendo. E também na Alemanha, vendendo. E foi Reno abaixo. Firma muito boa, fábrica. Depois ele se mudou para Konstanz para tomar a parte do irmão dele.

R – Mas a sua família, o senhor sabe, mais ou menos, há a quanto tempo era da Alemanha?

R – É o seguinte, o meu tetravô morava...

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