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Por: Museu da Pessoa, 11 de dezembro de 2002

"Embate entre operário e máquina."

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"Embate entre operário e máquina."

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Meu nome é Francisco de Paula Garcia Caravante, nasci em Lins, no estado de São Paulo, em 22 de outubro de 1942.

Eu morava em São Paulo e já era casado. Tinha um filho. E naquele bairro, na Zona Leste, Itaquera, vocês existia uma mulher, dona Joana, uma baiana, dizia para mim e para o meu irmão: “Vocês vão trabalhar na Petrobras porque eu conheço o superintendente da Refinaria de Mataripe na Bahia.” Isso em 1970. Pouco tempo depois apareceu no jornal um edital convocando para concurso na área de operação da Petrobras em Paulínia e Cubatão. Meu irmão e eu fizemos o concurso, aqui em Campinas, em 1970. Passamos na primeira fase, depois fizemos o psicológico, passamos também. Em 10 de abril de1971, eu ingressei na Petrobras.

Eu entrei para área de utilidades, que seria vapor, água e energia elétrica, o coração da refinaria, o que move a refinaria. Meu irmão para operação da unidade 200, ou seja, destilação. Em julho eu fui fazer um estágio no Rio de Janeiro de dois meses na refinaria Reduc. Oito meses antes da explosão da Reduc, onde morreram muitos operários. Eu trabalhei naquela área que houve aquele acidente. Voltando para cá ficamos até o final do ano entre estudos e ambientação, saber o que era uma refinaria, porque a refinaria não existia. Só existiam as máquinas paradas. No finalzinho de 1971, começamos a dar início nas atividades, partindo primeiro a estação de tratamento de água, o vapor e a energia elétrica. Em maio de 1972, a refinaria foi inaugurada. Esta refinaria é tão famosa pelos 1.000 dias de construção, era um recorde.

Sou um dos primeiros operadores da refinaria de Paulínia, sou o número 32. A refinaria partiu com mão-de-obra que veio de fora, que veio da refinaria de Cubatão, da refinaria de Reduc, da Refinaria de Porto Alegre. Esses mais experientes, porque nós não tínhamos experiência com refinaria. Nós nos sentíamos donos da refinaria, de uma empresa nossa. Donos como...

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