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Personagem: Jair Delcorso
Por: Isabella Delcorso Cury de Mello, 7 de março de 2019

Feliz Natal: a história de Jair Delcorso - parte 8

Esta história contém:

Capítulo 10 – O AMOR

Primeiro final de ano aqui em São Paulo. Estávamos meus pais e meus irmãos unidos para comemorar os festejos de Natal e ano novo juntos. Foi muito gostoso! Há tempos isso não acontecia. A cada dois meses eu viajava para o interior para abraçar pessoalmente a minha amada. Tudo caminhava bem. Apesar das nossas idades, eu com 19, ela com 16, a distância e a consequente ausência um do outro, comecei a alimentar a ideia de casamento. No carnaval de 1956, lá vou eu novamente para uma visita à minha querida. Ela completara 17 anos. Uma das irmãs, Maria Tereza, lecionava em São Paulo e achou por bem trazê-la para ficar mais próximos.

Tereza que foi o nosso anjo da guarda. Eu namorava sua avó, mas namorava um pouco das irmãs também, porque ficou uma amizade muito grande. Nós namorávamos só na varanda. Os pais até que eram bem receptivos, nunca colocavam fator constrangedor, nunca ficaram me perguntando nada, sobre minha família, emprego, nem me especularam nada sobre minha vida. Acho que eles foram com a minha cara.

E foi assim, tão interessante o namoro com sua avó, porque eu só entrei dentro da casa da sua avó no dia que nós fomos ficar noivos. Porque nós íamos, ficávamos, saíamos durante o dia. Nunca fui lá pra almoçar, nem nada. Sempre era conversando, saindo. E eu acho que não era certo, não era direito invadir a casa da pessoa, me aproveitar da estadia e daí a pouco, não desse certo, eu tinha que... não sei. O que eu conversava com o pai e a mãe dela era coisa rara. Depois fomos nos entrosando, mas mesmo assim, o dia que eu conversei mais forte foi, apesar que nós ficarmos namorando, em 55, e deu quase dois anos e 22 meses de namoro, de noivados e o casamento.

Maria Tereza lecionava aqui em São Paulo e achou por bem trazê-la pra ficarmos mais próximos. Foi um período muito gostoso. Ela também passou a lecionar em uma escola na zona leste, e nos víamos com frequência. A ideia do...

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