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Por: Museu da Pessoa, 12 de agosto de 2009

Ezequiel Moraes dos Santos

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Ezequiel Moraes dos Santos

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Meu nome é Ezequiel Moraes. Eu nasci em 13 de março de 1966, em Silva Jardim, cidade da baixada litorânea, no Estado do Rio de Janeiro. Sou engenheiro florestal.

Antes de ir pra faculdade, eu trabalhava num projeto em Silva Jardim, na Reserva Biológica Poço das Antas, projeto internacional de conservação do mico leão dourado. Comecei como voluntário. Eu tinha cerca 16 anos. Cheguei a ser coordenador de estágio desse programa; isso sem ter curso superior. Coordenava estudantes de diversos cursos, de diversas disciplinas. Era bem multidisciplinar: tinha estudantes da zootecnia, da veterinária, da agronomia, da biologia, da engenharia florestal. O que mais me chamava a atenção era [o estágio] da biologia e da engenharia florestal.

Num certo momento, eu me decidi: “Preciso sair daqui e estudar. Senão serei um coordenador de estágio perpétuo e isso eu não quero para o meu futuro”. Eu estava indeciso entre a biologia e a engenharia florestal. Numa análise da participação do estagiário no trabalho, eu percebi que o engenheiro florestal era mais prático, muito mais bem resolvido, com muita atividade de campo, atividade na floresta para seguir o mico leão o dia inteiro. [O trabalho do engenheiro florestal] tinha diversas [atividades], como: “Você tem que subir o morro.”, “Você tem que passar num brejo.” Ele precisava resolver coisas de localização, dentro da floresta, por isso tinha de ter certo conhecimento de cartografia. Essa diversidade do conhecimento na prática, no dia-a-dia, aparecia muito melhor no engenheiro florestal do que num biólogo. O biólogo estava muito mais centrado nas questões detalhadas da biologia, muito no comportamento do animal, por exemplo. Eu pensei: “Eu vou ser melhor como engenheiro florestal do que como biólogo”. Prestei vestibular pra Universidade Rural e passei. Não esperava passar num primeiro momento, porque eu vinha de um colégio de interior. Eu achava que minha formação ainda não...

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