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Personagem: Anônimo
Por: Museu da Pessoa, 23 de setembro de 2024

Explicar a poesia ninguém consegue explicar

Esta história contém:

Explicar a poesia ninguém consegue explicar

Dados de acervo

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Entrevista de Dedé Monteiro, entrevistado por Jonas Samaúma

Gravado por Marcos Carvalho, Yuli Neves Santos

Tabira, Pernambuco, 23 de setembro de 2024

Projeto Vidas em Cordel, Mestres do Cordel, conte sua história

Entrevista, PCSHV, 1408.

Entrevistador:

Mestre, obrigado pela oportunidade de você tá conversando com a gente. Para a gente abrir, né, eu ia falar para abrir com uma poesia, né?

Pra gente abrir com verso.

Entrevistado:

Eu declamo um poema meu intitulado “A Poesia”:

Explicar a poesia

ninguém consegue explicar

é pesada feito chumbo

é leve igualmente o ar

É fina como o cabelo

é leve como o luar

toca na alma da gente

fazendo rir ou chorar

A poesia é tão santa

que quando um poeta canta

Deus pára para escutar

E pra terminar meu hino

a poesia, seu menino

como tudo que é divino

não dá pra gente pegar

Se eu pegasse a poesia

porta em porta sairia

igual um mendigo faz

pedindo não, dando esmola

tocando minha viola

e cantando a canção da paz.

Entrevistador:

Mestre, você nasceu aqui em Tabira, né?

Entrevistado:

Aqui em Tabira, na zona rural, num sítio chamado Barro Branco.

Entrevistador:

Você sabe um pouquinho como foi a história do seu nascimento?

Entrevistado:

Não do nascimento, mas sei que nasci em Barro Branco, em 13 de setembro de 49 e a casinha onde nasci, que infelizmente não existe mais, se chamava Casinha do Tambor, porque em volta dela tinha muitos pés de tamboril. Chamava a Casinha do Tambor e foi construída pelo patrão de papai na época para o casamento dele. Eu tive o privilégio de nascer numa casa nova, lá no sítio. Essa casinha, pra mim, tem um valor muito forte. E passamos de 49 até 52. Nasceu meu segundo irmão, Mário. E papai veio aqui pra cidade. Continuou na agricultura. Ele tinha uma roça no sítio Chapada, a seis quilômetros daqui. E, ao mesmo tempo, vendia fruta. Mamãe ficava no... a gente chamava o armazém de banana. Era um sacolão. Ela vendendo fruta e ele cuidando da...

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