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Personagem: Luana Rezende Marinho
Por: Museu da Pessoa, 31 de outubro de 2013

Eu não vou morar fora?

Esta história contém:

Eu não vou morar fora?

Meus pais são do interior do estado, de Aracoiaba, sou a mais velha de três irmãs, eles decidiram se mudar para Fortaleza por conta dos estudos, somos três, e eu fazia jardim dois, eles decidiram vir pra cidade pra colocar em escolas melhores e questão de qualidade de vida também pros filhos.

As memórias que eu tenho de Aracoiaba são das minhas férias, porque no período letivo eu sempre estava aqui e aqui era sempre casa, escola e passeia o final de semana, e lá não, era o dia todo na rua, eu tinha amigos, ia pra casa do amigo, coisa que eu não fazia aqui, andava na calçada, andava de bicicleta, jogava bola na rua. Então eu sempre passei minhas férias lá, era triste quando terminava as férias ter que voltar pra Fortaleza.

Apesar de ter duas irmãs, ter pai e mãe que moram juntos, eu fui criada pela minha avó, porque ela quatro filhos homens e eu fui a primeira neta dela e mulher, minha mãe disse que ela tomou um pouco, mas também disse que eu era muito apegada a ela. Quando eu estava na minha casa no interior, ainda muito criança, que eu via a porta da minha casa aberta, eu corria e ia pra casa dela, ela me procurava, não me achava, mas ela poderia chegar na casa da minha avó que eu estava com a minha avó. Então aí aqui eu sempre morei com a minha avó e o filho dela que não casou, éramos os três em casa, então eu sempre me senti, apesar de ter duas irmãs eu sempre me senti filha única, que eu sempre morei eu, ela e um tio, que é como se fosse um pai, ele é meu padrinho. Meus pais moravam muito próximo, quando meu pai decidiu vir ela também veio porque eu teria que vir também, né, pra estudar, então ela morava numa rua e meu pai na outra, então eu sempre tive contato normal, diário.

Quando eu era criança tinha muitos desejos, eu queria ser jornalista, não, eu queria fazer alguma coisa ligada à arte ou à comunicação. Hoje eu sou jornalista, mas já não me identifico mais com a profissão tanto quanto eu...

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Dados de acervo

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P/1 – Luana, vamos começar falando o seu nome completo, local e data de nascimento.

R – Luana Rezende Marinho, e sou de Fortaleza.

P/1 – Em que data?

R – Um de setembro de 1987.

P/1 – Luana, seus pais são aqui de Fortaleza?

R – Não, são do interior do estado.

P/1 – Que lugar?

R – Aracoiaba.

P/1 – Tanto o seu pai quanto sua mãe?

R – Isso.

P/1 – São da mesma cidade?

R – São.

P/1 – Como que é o nome do seu pai?

R – Rogério Marinho Lopes.

P/1 – E a sua mãe?

R – Antônia Maria de Rezende Marinho.

P/1 – Você tem mais irmãos?

R – Duas irmãs.

P/1 – Você é qual nessa escadinha?

R – A mais velha.

P/1 – Como é que você nasceu, seus pais saíram dessa cidade, vieram pra Fortaleza, como foi?

R – Eu vim pra cá, eles decidiram se mudar por conta dos estudos, somos três, e eu fazia jardim dois, eles decidiram vir pra cidade pra colocar em escolas melhores e questão de qualidade de vida também pros filhos.

P/1 – Então você ficou até quantos anos nessa cidade?

R – Eu falei, jardim dois, eu acho que eu fiquei uns quatro, cinco anos.

P/1 – Que memória que você tem dessa cidade?

R – Das minhas férias, porque no período letivo eu sempre tava aqui e aqui era sempre casa, escola e passeia o final de semana, e lá não, era o dia todo na rua, eu tinha amigos, ia pra casa do amigo, coisa que eu não fazia aqui, andava na calçada, andava de bicicleta, jogava bola na rua. Então eu sempre passei minhas férias lá, então era triste quando terminava as férias ter que voltar.

P/1 – Qual que é a atividade do seu pai, o que ele fazia ou faz?

R – Ele era servidor, mas ele desistiu, assim, largou.

P/1 – Era servidor do quê?

R – TRE, aí ele largou e hoje ele vive assim, ele tem um terreno, que lá fazem coisas que ele distribui pra depósito, tijolo, faz telha, essas coisas assim, ele tem funcionários lá, que tem épocas que fazem, em época de chuva não faz, pronto, só...

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