DE CAMARGO À CARVALHO (DE 1510 A 2019)
Em 1529, a família Camargo recebeu a incumbência de D. Isabel , da Espanha, de criar a Província de Nova Leão, compreendida entre a Patagônia, a Terra do Fogo e o sul do Chile. Em 1583, em uma dessas tentativas, a armada ao aproximar do litoral brasileiro, teve sérios problemas, em São Vicente- SP, desembarcou Jusepe Ortiz de Camargo, ele e seus descendentes tiveram uma atuação dinâmica no cenário político da Vila de São Paulo. Em 1641, protagonizaram a guerra das Famílias Pires e Camargo, este episódio durou e prejudicou as bandeiras por 20 anos. Em 1693, Antônio Roiz Arzão (casado com Mariana de Camargo); com seu cunhado Tomáz Lopes de Camargo, com seu concunhado José Gonçalves de Carvalho (casado com Catarina de Camargo) nossos 9º avós. Seguindo os caminhos abertos por Fernão Dias Paes (O caçador de Esmeraldas), acharam ouro na Casa das Cascas. Antônio Roiz Arzão, ao retornar a Vila de São Paulo, faleceu em 1696, deixando o roteiro de suas descobertas a seu concunhado Bartolomeu Bueno da Siqueira (casado com Maria de Camargo). Em 1697, acompanhados de amigos e parentes, atingiram a Serra do Itaverava (Pedra Brilhante) onde a distância de 8 léguas fundariam um povoado (hoje, Ouro Preto). Bartolomeu Bueno da Siqueira, descobriu riquíssimas jazidas de ouro no ribeirão de Nossa Senhora de Carmo, construiu cabanas próximas às suas margens, que em 8 de abril de 1711, receberia o nome de Vila de Ribeyrão de Nossa Senhora do Carmo (hoje, Mariana).
A sede insaciável do ouro estimulou tantos a deixarem suas terras e a meterem-se por caminhos tão ásperos como os das Minas. Os 1º anos da mineração nas gerais decorrem de forma desordenada, foi comum o enriquecimento rápido de vários indivíduos. Circulava ouro em pó como moeda e havia pouco a comprar. Pois nada se plantava, as tropas abasteciam com carne, matava-se por uma cuia de farinha, vem a Grande Fome de1700 a 1703.
Foram os...
Continuar leitura
DE CAMARGO À CARVALHO (DE 1510 A 2019)
Em 1529, a família Camargo recebeu a incumbência de D. Isabel , da Espanha, de criar a Província de Nova Leão, compreendida entre a Patagônia, a Terra do Fogo e o sul do Chile. Em 1583, em uma dessas tentativas, a armada ao aproximar do litoral brasileiro, teve sérios problemas, em São Vicente- SP, desembarcou Jusepe Ortiz de Camargo, ele e seus descendentes tiveram uma atuação dinâmica no cenário político da Vila de São Paulo. Em 1641, protagonizaram a guerra das Famílias Pires e Camargo, este episódio durou e prejudicou as bandeiras por 20 anos. Em 1693, Antônio Roiz Arzão (casado com Mariana de Camargo); com seu cunhado Tomáz Lopes de Camargo, com seu concunhado José Gonçalves de Carvalho (casado com Catarina de Camargo) nossos 9º avós. Seguindo os caminhos abertos por Fernão Dias Paes (O caçador de Esmeraldas), acharam ouro na Casa das Cascas. Antônio Roiz Arzão, ao retornar a Vila de São Paulo, faleceu em 1696, deixando o roteiro de suas descobertas a seu concunhado Bartolomeu Bueno da Siqueira (casado com Maria de Camargo). Em 1697, acompanhados de amigos e parentes, atingiram a Serra do Itaverava (Pedra Brilhante) onde a distância de 8 léguas fundariam um povoado (hoje, Ouro Preto). Bartolomeu Bueno da Siqueira, descobriu riquíssimas jazidas de ouro no ribeirão de Nossa Senhora de Carmo, construiu cabanas próximas às suas margens, que em 8 de abril de 1711, receberia o nome de Vila de Ribeyrão de Nossa Senhora do Carmo (hoje, Mariana).
A sede insaciável do ouro estimulou tantos a deixarem suas terras e a meterem-se por caminhos tão ásperos como os das Minas. Os 1º anos da mineração nas gerais decorrem de forma desordenada, foi comum o enriquecimento rápido de vários indivíduos. Circulava ouro em pó como moeda e havia pouco a comprar. Pois nada se plantava, as tropas abasteciam com carne, matava-se por uma cuia de farinha, vem a Grande Fome de1700 a 1703.
Foram os paulistas que descobriram as reservas de ouro. Por isso, estes passaram a defender a exclusividade na sua exploração. Os estrangeiros representavam uma ameaça à exploração dos paulistas, desencadeando vários conflitos armados na zona aurífera. Os paulistas não conseguiram a concessão de exclusividade para a exploração do ouro, junto ao império. Em 1708, os paulistas revoltam contra os forasteiros, culminando na Guerra dos Emboabas, e como conseqüências: a criação da Capitania de São Paulo e Minas, em 1709. Divisão da Capitania de São Paulo e Capitania de Minas Gerais, em 1720. A produção aurífera começa a cair em 1750, levando Portugal a buscar meios para aumentar a arrecadação de impostos, que resultaria na Inconfidência Mineira, em 1789.
A partir de documentos podemos comprovar que durante todo o período entre 1700 a 1750, a associação entre mineração e agropecuária era bastante presente e significativa.
Encontramos cartas de sesmarias onde atestam que o sesmeiro, tinham roças e lavras, mineravam e plantavam. A partir de 1761, o declínio irreversível na produção de ouro levou os mineiros a procurarem outras atividades. As enormes extensões de terras devolutas chegavam a desestimular um único sesmeiro. Solitário em suas fazendas, sem vizinhos e longe de qualquer ponto civilizado o sesmeiro sentia-se desprotegido e vulnerável. Assim, vinham irmãos e demais parentes que se instalavam relativamente perto uns dos outros, surgindo ali um estimulo entre essa parentela.
Concluímos que a família Camargo quando casa com os Castro, descendente de Joanna Batista de Negreiros casada com Antônio Alvares de Castro em Minas, fixaram em Vila Rica, na Zona do Carmo, no Sumidouro em Mariana, em Barra do Bacalhau (hoje, Guaraciaba), Ponte Nova e região. Pelo número de sesmarias concedidas à família, pode-se deduzir que era influente e rica (não podemos esquecer que Joanna era irmã de Antônia Batista de Negreiros, isso explica os fatos).
Em Barra do Bacalhau (hoje, Guaraciaba) viveram 4 gerações, proprietários de terras, atuando em atividade agropecuária. Observamos um grande número de religiosos na família de Tereza Angélica de Castro Osório (nossa 5º avó) filha de Antônio José de Castro e Maria do Espírito Santo e Cunha Osório, sua mãe tinha 5 irmãos padres. Destacamos nessa época o Colégio dos Padres Osórios do Sumidouro, que prestaram alto benefício à educação literária do povo mineiro.
Francisca de Paula Freitas Castro (nossa 3º avó) casou-se com Bruno Eugênio Dias de Carvalho em Guaraciaba MG e faleceu em Viçosa, em 1903 (cidade fundada pelo seu tio avô Padre Manoel Inácio de Castro). Seu filho José Eugênio Dias de Carvalho, (nosso bi-avô), nasceu em 06/02/1859, formou-se em farmácia na Escola de Ouro Preto, casou-se com Ana Lopes de Farias Reis, vindo constituir nosso tronco viçosense Lopes de Carvalho.
TÓPICOS ABORDADOS NA PESQUISA
1- Affonso Alves de Camargo (nosso 15º avô), destes Camargos o primeiro a chegar a América;
2- Luiz Dias de Camargo e Beatriz de La Pena, (nossos 14º avós);
3- Francisco de Camargo e Gabriela Ortiz (nossos 13º avó);
4- Jusepe Ortiz de Camargo “O Sevilhano” e Leonor Domingues Carvoeira, ela descendente do Cacique Tibiriça (nossos 12º avós- “ Nosso Tronco Paulista”);
5- Fernão de Camargo- O Tigre ou O Jaguaretê e Mariana do Prado (nossos 11° avós);
- Guerra da família Pires e Camargo- S.P.
6- Fernando de Camargo Ortiz - O Moço, 1628-1690 e Joana Lopes (nossos 10º avós);
7- Catarina de Camargo e José Gonçalves de Carvalho (nossos 9º avós);
- A grande fome de 1700 a 1703.
- Guerra dos Emboabas x Paulistas de 1707 A 1709.
8- Izabel da Costa Camargo e João de Brito Leite (nossos 8º avós);
- sua irmã, Maria da Costa Camargo
9- Joana de Almeida Camargo e Jerônimo Ribeiro (nossos 7° avós - “ Nosso Tronco Mineiro”);
10- Ignácia Maria de Jesus Moreira e Luís Pinto Moreira (nossos 6º avós);
11- Luís Pinto Moreira Filho e Tereza Angélica de Castro Osório (nossos 5º avós);
- Filha de Antônio José de Castro e Maria do Espírito Santo e Cunha Osório:
- Ele, tio avô do Barão de Leopoldina.
- O Colégio dos Padres Osórios do Sumidouro.
- Neta de Antônio Álvares de Castro e Joanna Batista de Negreiros, ela descente de Diogo Álvares Correia” O Caramuru”- B.A. e de Sir Jonh Drumond of Stoball- Escósia.
- Sua irmã Antônia Batista de Negreiros, avó do Barão de Paraopeba e Visconde de Congonhas do Campo.
12- Luiza Clara Moreira de Castro e José Tristão de Freitas Castro (nossos 4º avós);
13- Francisca de Paula Freitas Castro e Bruno Eugênio Dias de Carvalho (nossos 3º avós);
- Seu irmão, José Pedro Dias de Carvalho (politico por 50 anos).
14- José Eugênio Dias de Carvalho e Ana Custódia Lopes de Faria Reis (nossos 2º avós- “Nosso Tronco Viçosense”).
- Christovam Lopes de Carvalho (tio Tovo).
-Alvarina Lopes de Carvalho (tia Rina).
-Cornélia Lopes de Carvallo (tia Neia).
-Maria Dias de Carvalho (tia Ica).
-Francisco Lopes de Carvalho (tio Bibi).
-Noêmia Lopes de Carvalho ( tia Nema).
-José Lopes Dias de Carvalho (vovô Zeca).
-Euzébia Lopes de Carvalho (tia Zeba)
15- José Lopes Dias de Carvalho e Amélia Ferreira da Silva -Vovô Zeca e Vovó Amélia (nossos avós);
-José Lopes de Carvalho – (Tio Zezé), casou-se com Erotildes Soares da Silva de Carvalho.
- Sebastião Lopes de Carvalho – (Tio Pingo), casou-se com Maria da Glória Pereira de Carvalho.
- Amélia Carvalho Cruz (minha mãe), casou com Henrique Cruz Filho (meu pai).
- Maria de Lourdes Carvalho, casou com Lúcio Queiroz Gonçalves.
- Terezinha de Carvalho.
- Maria Aparecida de Carvalho (tia Nana).
- Ana de Carvalho Moura (tia Nazinha), casou com Luiz Maria de Moura.
-Alexandre de Carvalho, casou com tia Nazinha.
-Geraldo de Carvalho (tio Geraldo), casou com tia Geralda.
- Efigênia (morreu criança).
- Geraldo Euzébio de Carvalho (tio Nono), casou Heimar.
Recolher