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Dança da alegria

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Dança da alegria

Hoje, em São Paulo faz e continua fazendo frio, um frio que doeu as pernas e congelou os dedos, e foi fugindo do frio, ainda no meio do dia, contando às três horas da tarde, que tomei um banho para esquentar o corpo, principalmente os dedos duros das mãos e as pernas doidas de tanto frio que se acumulava em meu quarto (risos gélidos), fui tomar banho, não o banho da água quente do chuveiro, mas o banho que incrivelmente havia na varanda da casa que moro. No ambiente, como companhia, além do sol e das muitas plantas ao redor, Bigu, meu querido e amável cão coragem (mas aqui não me atreverei falar de suas aventuras nada corajosas), da raça pinscher, em seu pequenino corpo, uma roupinha contra o frio o esquentava e ocultava a linda pelugem preta amarronzada dele e ele sempre em alerta (principalmente quando o assunto é comida), acompanhava atento os movimentos de minha mão, onde depositava com disciplina uma colher à boca, pois comia canjica, depositada numa xícara branca e grande que adoro. Mais do que com a boca, os cachorros comem com os olhos, não seria diferente com Bigu, uma das coisas que ele mais ama é se alimentar, não seria diferente de nós, humanos, que a todo momento estamos com olhos e bocas, comendo. Neste momento, ri, não só por causa do poder de observação, olfato apurado e demasiado interesse, mas porque me observava, percebeu que não fazia nenhum movimento de oferenda alimentar, logo, foi alegre brincar com os tecidos laterais, artesanalmente trançados e sobressalentes, ali brincava de enfiar o focinho na parte vazada da rede (tirava e colocava, para depois morder de leve o tecido), fiel e igualmente disciplinado nesse ato religioso, abanava o rabo, enquanto por um momento, achei que seus movimentos eram uma espécie de dança da alegria. Eu, ali permanecia imóvel concluindo que Bigu, estava muito feliz, parecia um bebê que ri com o som de uma folha sendo rasgada, que ri com pouco e sem o apuro frio da razão se diverte...

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