Olá, Meu nome é Dalva Joana Ferreira Vallim. Estou realizando um sonho de adolescente que era parar de correr de um trabalho para outro, e começar meu livro, afinal acho que está história é boa, se comercializada chegará a “Best Seller”.
Não pense que sou esnobe, ao contrário, demorei muito para ter coragem para algumas coisas, prova é o meu livro que só começa hoje com um empurrão do Museu da Pessoa.
Este momento chamarei de Cap. I – Chegando nesse mundo colorido
Meus pais casaram no interior do Ceará, viajaram em seguida para São Paulo e três meses depois meu pai já perguntava para minha mãe se ela tinha problemas, pois ainda não estava grávida.
O momento tão necessário para garantir – naquela época – seu casamento chegou. Felicidade total chegaria o herdeiro da família. Escolher o nome se fosse homem não precisaria; seria Junior , é lógico. Se fosse menina Dalva parte do nome da irmã predileta Lindalva.
Depois do primeira consulta médica e de ser descrita ao meu pai. Ele já havia decidido: pré-natal para quê? Isso é bobeira.
Nove meses e chegou a hora, mas é agora?
- Ligar para o hospital é simples Mas qual se trabalho em Santo André e moro em São Paulo?
Ele ligou e o hospital de Santo André pediu para ligar para São Paulo; o hospital de São Paulo pediu para ligar para Santo André, porque ele trabalhava lá. Enquanto isso o tempo passava...
Meu pai no desespero ligou foi para a polícia e em questão de segundos chegou a viatura., que andara alguns metros e quebrou. Minha mãe diz que fechou os olhos, porque havia tanto homem ao seu redor que era melhor não olhar e nem pensar como seria se eu não soubesse esperar.
Com os olhos fechados e ouvindo de várias partes o barulho de sirenes, que se aproximavam seu
desespero era tanto que a dor tornou fraca.
Mas conseguiram, eu cheguei em um hospital em São Paulo e como não poderia ser diferente meu pai disse:
- Eu já sabia Dalvinha ia chegar...