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Por: Museu da Pessoa, 20 de março de 2007

"Todo mundo tem que estar aqui junto"

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"Todo mundo tem que estar aqui junto"

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Meu nome é Adauto Carneiro Pereira, eu nasci no dia primeiro de março de 1955, em São Paulo, na capital.

Sou geólogo e me formei em 1978. Estudei em São Paulo, na USP.

Eu terminei a faculdade, mudei para o Rio e fui trabalhar para a Esso, na área de exploração, em um contrato de risco. Trabalhei quatro anos na Esso no Rio e depois fui para os Estados Unidos. Quando terminaram os contratos de risco no Brasil fui pra rua. Fui demitido, fui parar no mercado e comecei a procurar emprego. Vim trabalhar na Braspetro, a subsidiária internacional da Petrobras. Vim pro Rio, deixei a família em São Paulo, e estava procurando emprego. A “Petróleo” era aqui no Rio. Fui contratado e perguntei pro meu chefe: “Bom, e agora, o que eu faço? Trago a família pro Rio?”. Ele falou: “Não, só se for pro Galeão, porque daqui você já vai pra Líbia”. Eu fui contratado, passei um mês no Rio Grande do Norte com uma equipe sísmica, e embarquei pra Líbia. Na época não era exigido o concurso. O concurso só foi exigido depois da constituição de 1988. Então, não era por contrato, eu fui contratado normalmente como empregado.

Eu não tinha a menor idéia do que ia ser a Líbia. Eu não sabia nem que tipo de roupa a minha mulher poderia usar lá. Por acaso, eu tinha um amigo que o tio dele trabalhava na Engesa, uma companhia que vendia tanques de guerra pra Líbia, e eu conversei com ele. Ele disse: “Pode ficar tranqüilo porque na Líbia, a mulher ocidental usa roupa normal. Não precisa ter o véu, nada disso, mas tem que ser roupa folgada, meio comprida, mas normal”. E eu fui pra Líbia. A minha filha nasceu nos Estados Unidos, quando eu morava lá. Quando nos mudamos pra Líbia, ela tinha cinco meses. Então, eu cheguei à Líbia sem saber exatamente o que estava acontecendo, com uma mulher e uma filha de cinco meses. Por sorte havia muitos brasileiros da Braspetro e eles sabiam que eu estava chegando com uma criança pequena. Eles...

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