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Por: Museu da Pessoa, 2 de setembro de 1999

A vida e a morte lado a lado

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Projeto: Memorial do Incor – 25 anos

Depoimento Carmem Silvia de Oliveira Quadros

Entrevistado por José Carlos, Cristiane Palotti e Sandro Cajé

São Paulo, 02/09/1999

Realização: Museu da Pessoa

Depoimento ISP_HV008

Revisado por Fernanda Regina

P/1 – Carmem, a primeira pergunta é seu nome completo. (risos) Data de nascimento e local de nascimento.

R - É Carmem Silvia de Oliveira Quadros. Nasci em oito de janeiro de 1957, em São Paulo.

P/1 - E o nome dos seus pais? A atividade deles?

R - Meu pai se chamava Eli Quadros. Ele era juiz. Ele fez a carreira na magistratura. Nasceu em Cajubi, interior de São Paulo. E o nome da minha mãe era Carmem, como eu, ela nasceu em Florianópolis. O trabalho dela era em casa, com os filhos. Do lar, como falam.

P/1 - Do lar. E você sabe a origem da sua família? Quer dizer, de onde que vem mesmo avós, bisavós?

R - Sei. Da minha mãe, eles eram lá de Florianópolis. E era imigração alemã. Meu bisavô veio de Hamburgo, na Alemanha. E aí foi trabalhar como despachante aduaneiro. Então ela contava sempre essa história. Eles foram para Florianópolis, depois vieram para Santos e, no fim, para São Paulo. A família do meu pai, o pai dele era de Minas. Eles tinham uma origem Belga, Espanhola, pois ele cortou um pedaço do sobrenome. Tanto que o meu avô chamava ngelo de Quadros Bitencourt e Sá. Sá era espanhol, porque naquela época o sobrenome de família espanhola da mulher vinha depois. E meu bisavô era Bitencourt, e era de origem Belga, e Quadros era espanhol.

P/1 - Quadros era espanhol?

R - Mistura como todo brasileiro.

P/1 - E aí o Bitencourt e Sá, e...

R - Eles tiraram porque dizia que dava azar. Hoje em dia eu ainda tenho carteira do meu pai de magistrado, então tem o nome do pai dele é diferente do nome dele. Mas, essas coisas de família assim... Aquelas histórias de nome. Então meu avô sempre, enquanto não vingasse, como eles falavam antigamente, um filho com o nome ngelo....

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