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Personagem: Iara Braga
Por: Museu da Pessoa, 5 de agosto de 2009

"Voz da Unidade"

Esta história contém:

"Voz da Unidade"

Vídeo

P1 – Boa tarde.

R – Boa tarde.

P1 – Pra iniciar eu gostaria que a senhora me dissesse o seu nome, o local e a data de nascimento.

R – Meu nome é Iara Braga. Nasci no Rio de Janeiro no dia 12 de agosto de 1940.

P1 – E a senhora veio pra São Paulo quando e por quê?

R – Eu vim pra São Paulo em fevereiro de 1979 porque meu marido na ocasião era funcionário federal e foi transferido pra cá.

P1 – E qual é a relação que a senhora tem com a Paulista, dona Iara?

R – Olha, todas as relações do mundo. De amor e ódio, de medo, de vontade de abraçar, entendeu? De respeito... Eu tenho todas as relações que uma pessoa pode ter com essa cidade e de preferência aqui com a Avenida Paulista.

P1 – A senhora reside aqui perto?

R – Sim. Resido aqui perto, aqui do lado.

P1 – A senhora mora na Avenida Paulista mesmo?

R – Moro na Avenida Paulista.

P1 – E há quanto tempo faz que a senhora mora na Paulista?

R – 30 anos.

P1 – E me diz uma coisa, qual foi a primeira impressão que a senhora teve quando a senhora viu a Paulista?

R – Ah eu tive de medo porque eu cheguei aqui foi numa quarta-feira de cinzas, não tinha carros na rua, quase não tinha carro na rua antes do meio-dia. E aí nós pusemos o nosso carro na ocasião com as quatro rodas em cima da calçada, com dois filhos dentro do carro, pequenos ainda... Gaiola de passarinho e tudo aquilo que a gente tinha direito. Nós estávamos mudando pra cá, na esquina da Paulista com Consolação. Então nós pusemos o carro com as quatro rodas literalmente em cima da calçada e fomos procurar alguma coisa pra comer. Quando nós voltamos parecia que era uma UTI, todo mundo em volta do carro, gente, polícia, e a gente achando aquilo muito estranho. Pô, uma calçada larga, entendeu, cheia de espaço, por que não botar o carro? Aí ficamos sabendo que... Assim, a falta era tão grande, mas era tão grande que não dava...

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Ópera Urbana

Entrevistada: Iara Braga

Entrevistadora: Márcia Ruiz

São Paulo, 05 de agosto de 2009.

Realização: Museu da Pessoa

Entrevista: OPSESCSP_CB027

Transcrito por: Tereza Ruiz

P1 – Boa tarde.

R – Boa tarde.

P1 – Pra iniciar eu gostaria que a senhora me dissesse o seu nome, o local e a data de nascimento.

R – Meu nome é Iara Braga. Nasci no Rio de Janeiro no dia 12 de agosto de 1940.

P1 – E a senhora veio pra São Paulo quando e por quê?

R – Eu vim pra São Paulo em fevereiro de 1979 porque meu marido na ocasião era funcionário federal e foi transferido pra cá.

P1 – E qual é a relação que a senhora tem com a Paulista, dona Iara?

R – Olha, todas as relações do mundo. De amor e ódio, de medo, de vontade de abraçar, entendeu? De respeito... Eu tenho todas as relações que uma pessoa pode ter com essa cidade e de preferência aqui com a Avenida Paulista.

P1 – A senhora reside aqui perto?

R – Sim. Resido aqui perto, aqui do lado.

P1 – A senhora mora na Avenida Paulista mesmo?

R – Moro na Avenida Paulista.

P1 – E há quanto tempo faz que a senhora mora na Paulista?

R – 30 anos.

P1 – E me diz uma coisa, qual foi a primeira impressão que a senhora teve quando a senhora viu a Paulista?

R – Ah eu tive de medo porque eu cheguei aqui foi numa quarta-feira de cinzas, não tinha carros na rua, quase não tinha carro na rua antes do meio-dia. E aí nós pusemos o nosso carro na ocasião com as quatro rodas em cima da calçada, com dois filhos dentro do carro, pequenos ainda... Gaiola de passarinho e tudo aquilo que a gente tinha direito. Nós estávamos mudando pra cá, na esquina da Paulista com Consolação. Então nós pusemos o carro com as quatro rodas literalmente em cima da calçada e fomos procurar alguma coisa pra comer. Quando nós voltamos parecia que era uma UTI, todo mundo em volta do carro, gente, polícia, e a gente achando aquilo muito estranho. Pô, uma calçada larga, entendeu, cheia de espaço, por que...

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