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Personagem: Horst Richter
Por: Museu da Pessoa,

“Ah, o leão não era tão bravo quanto parecia ser.”

Esta história contém:

“Ah, o leão não era tão bravo quanto parecia ser.”

P/1 - Começa falando o seu nome completo, o local e data de nascimento.

R - Ih! Comprometeu!

P/1 - (riso).

P/2 - Pode falar.

R - É Horst Richter. (pausa) Era o que? Como é que é?

P/1 - Seu nome, local e data de nascimento.

R - Ah! Local de nascimento: Rio de Janeiro, em Santa Tereza, data, 28 de dezembro de 1932.

P/1 - E como é que foi a sua infância no Rio de Janeiro?

R - Eu, no Rio de Janeiro, fiquei praticamente nenhum tempo, lá, pouquíssimo tempo, só nasci lá, praticamente.

P/1 - E depois?

R - Depois eu fui para a Bahia.

P/2 - Ah, Bahia...

R - Bahia. Com um ano e pouco, tal.

P/1 - Então, como é que foi a sua infância na Bahia?

R - Na Bahia, também eu me lembro de pouca coisa. Mas, de qualquer maneira, o que eu lembro, assim, mais, era Itapagica, que é um bairro que fica de frente para o mar. O meu pai era comandante da Condor, então, duas vezes por semana, desciam os aviões anfíbios que vinham da Europa, e ele tinha de acender uma carreira de bóias iluminadas para que o avião tivesse exatamente a orientação para descer. Como se fosse uma pista, mais sinalizada.

P/1 - E você poderia falar um pouquinho dos seus pais?

R - Os meus pais. Bom (pausa) De que período seria?

P/1 - Ah, de onde eles vieram, aonde eles nasceram...

R - Ah! Bom, meus pais... Meu pai nasceu em Berlim. E minha mãe em Neuruppin, que é uma cidade perto de Berlim, como se fosse, digamos, a Penha para o Centro, algo assim, né? E meu pai foi um dos primeiros homens a voar, quando começou a surgir o avião, um pouquinho depois de Santos Dumont. E depois foi instrutor de aviação na Turquia, depois esteve na África, que tem uma parte que era colonizada, colônia alemã na época. Depois, com a Primeira Guerra, ele perdeu na guerra, perdeu o que tinha lá, voltou para a Alemanha e depois foi para o México. No México, foi fazendeiro alguns anos, e depois veio ao Brasil nos anos 22, 23, algo assim, né? E ficou....

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Dados de acervo

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Projeto: 50 anos de Volkswagen no Brasil

Depoimento de Horst Richter

Entrevistado por: Judith e Beth

Entrevista realizada em no Estúdio Paulinas

São Paulo, 15 de agosto de 2002

Realização: Museu da Pessoa

Código do depoimento: VW_HV015

Revisado por Fernando Martins

P/1 - Começa falando o seu nome completo, o local e data de nascimento.

R - Ih! Comprometeu!

P/1 - (riso).

P/2 - Pode falar.

R - É Horst Richter. (pausa) Era o que? Como é que é?

P/1 - Seu nome, local e data de nascimento.

R - Ah! Local de nascimento: Rio de Janeiro, em Santa Tereza, data, 28 de dezembro de 1932.

P/1 - E como é que foi a sua infância no Rio de Janeiro?

R - Eu, no Rio de Janeiro, fiquei praticamente nenhum tempo, lá, pouquíssimo tempo, só nasci lá, praticamente.

P/1 - E depois?

R - Depois eu fui para a Bahia.

P/2 - Ah, Bahia...

R - Bahia. Com um ano e pouco, tal.

P/1 - Então, como é que foi a sua infância na Bahia?

R - Na Bahia, também eu me lembro de pouca coisa. Mas, de qualquer maneira, o que eu lembro, assim, mais, era Itapagica, que é um bairro que fica de frente para o mar. O meu pai era comandante da Condor, então, duas vezes por semana, desciam os aviões anfíbios que vinham da Europa, e ele tinha de acender uma carreira de bóias iluminadas para que o avião tivesse exatamente a orientação para descer. Como se fosse uma pista, mais sinalizada.

P/1 - E você poderia falar um pouquinho dos seus pais?

R - Os meus pais. Bom (pausa) De que período seria?

P/1 - Ah, de onde eles vieram, aonde eles nasceram...

R - Ah! Bom, meus pais... Meu pai nasceu em Berlim. E minha mãe em Neuruppin, que é uma cidade perto de Berlim, como se fosse, digamos, a Penha para o Centro, algo assim, né? E meu pai foi um dos primeiros homens a voar, quando começou a surgir o avião, um pouquinho depois de Santos Dumont. E depois foi instrutor de aviação na Turquia, depois esteve na África, que tem uma parte que era colonizada, colônia alemã na época....

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