Sabe aquelas histórias que todas as mulheres conhecem e têm vergonha de dizer, não é diferente de mim... Eu demorei para contar, nem sempre as boas histórias tem um final feliz, mas a minha, é só mais uma história...
Quando pensamos em sonhos, pensamos em nuvens, em céus e estrelas,as também pensamos no futuro como se pudéssemos programar, mas não é bem assim.
Vou dar um pulo cronológico, vou começar a minha história com trinta anos, quando minha filha mais velha nasceu( hoje com 18 anos) desde então descobri que eu vivia um relacionamento abusivo, mas essa história é tão comum não é?
O problema é justamente esse, é comum demais, na verdade, deveriam ser histórias impossíveis ou inimagináveis, mas para a maioria de nós, se torna tão comum que parece ser normal, mas vamos continuar...
Depois de um ano da minha filha, a nossa relação foi se estranhando, eu não saia de casa, eu queria ser mãe, mas bateu a vontade de trabalhar, eu tentei... Fiquei grávida dainha segunda filha, aí sim, não saia de casa, o meu marido se tornou distante, tão distante que eu me achava feia e sem cor, quando percebi as traições, eu o afrontei... É... Ele começou a me chamar de louca, já não tinha muitos amigos, deixei minha família de lado, eu simplesmente não me comunicava mais, para não enlouquecer de verdade, eu queria provas que eu não era uma louca, peguei um gravador e coloquei no carro dele, sim... Gravei o que eu não queria ouvir e quando eu disse: Eu não quero mais você!!! Ele me fazia sentir pior, fugi de casa duas vezes, na terceira vez, voltei para a casa dos meus pais, quando minha filha fez um ano, ele apareceu e me sequestrou... Tem muitas outras histórias, histórias queeu coração não quer contar, comecei a escrever num blog, era meu diário virtual, consegui me separar depois que meus pais acionaram a polícia e advogado, hoje escrevo meu primeiro livro infantil sobre violência doméstica, uma história de amor e...
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Sabe aquelas histórias que todas as mulheres conhecem e têm vergonha de dizer, não é diferente de mim... Eu demorei para contar, nem sempre as boas histórias tem um final feliz, mas a minha, é só mais uma história...
Quando pensamos em sonhos, pensamos em nuvens, em céus e estrelas,as também pensamos no futuro como se pudéssemos programar, mas não é bem assim.
Vou dar um pulo cronológico, vou começar a minha história com trinta anos, quando minha filha mais velha nasceu( hoje com 18 anos) desde então descobri que eu vivia um relacionamento abusivo, mas essa história é tão comum não é?
O problema é justamente esse, é comum demais, na verdade, deveriam ser histórias impossíveis ou inimagináveis, mas para a maioria de nós, se torna tão comum que parece ser normal, mas vamos continuar...
Depois de um ano da minha filha, a nossa relação foi se estranhando, eu não saia de casa, eu queria ser mãe, mas bateu a vontade de trabalhar, eu tentei... Fiquei grávida dainha segunda filha, aí sim, não saia de casa, o meu marido se tornou distante, tão distante que eu me achava feia e sem cor, quando percebi as traições, eu o afrontei... É... Ele começou a me chamar de louca, já não tinha muitos amigos, deixei minha família de lado, eu simplesmente não me comunicava mais, para não enlouquecer de verdade, eu queria provas que eu não era uma louca, peguei um gravador e coloquei no carro dele, sim... Gravei o que eu não queria ouvir e quando eu disse: Eu não quero mais você!!! Ele me fazia sentir pior, fugi de casa duas vezes, na terceira vez, voltei para a casa dos meus pais, quando minha filha fez um ano, ele apareceu e me sequestrou... Tem muitas outras histórias, histórias queeu coração não quer contar, comecei a escrever num blog, era meu diário virtual, consegui me separar depois que meus pais acionaram a polícia e advogado, hoje escrevo meu primeiro livro infantil sobre violência doméstica, uma história de amor e cuidado, paciência, fé, perdão e muito aprendizado... Eu sei que vou escrever outras histórias incríveis, mas por agora, é só a minha primeira história, pode parecer uma autobiografia, mas não é... Nem todas as histórias que contamos tem um final feliz... Tenho cinco filhos e para eles eu conto histórias incríveis, assim como as outras crianças quando faço meus trabalhos voluntários... Somos fortes e destemidas, somos que somos por nossas escolhas, por nossas experiências, e ainda somos mais do que vemos, porque além do que vivemos há tantas outras histórias para vivenciar. Quando em algum momento você se sentir desamparada e sem cor, lembre-se de olhar para o espelho, assim como Elza Soares fazia e se olhe profundamente, perceba o quanto você é incrível e que nenhum problema pode segurar uma pessoa maravilhosa como você!!!!
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