Relato de Experiência: As raízes indígenas e sua beleza que põem a nossa mesa – Uma Experiência Interdisciplinar no 4º Ano do Ensino Fundamental
Professora: Daniela Torres da Silva e Desiane Cesário
Turma: 4º ano – Rede Municipal de Vila Velha – ES
Tema da vivência: Grafismo e Alimentação na Cultura Indígena, uma reflexão sobre as festas populares no período de junho e julho.
A crescente demanda por entender a lei 11.645/2008 favorece a construção de uma memória coletiva plural quando essa sequência didática foi planejada o reconhecimento de que a cultura indígena frequentemente é silenciada já era uma constante e uma indagação pra mim e a partir daí começou-se a problematizar junto à turma de quarto ano do ensino fundamental na escola na UMEF Rubem Braga no município de Vila Velha perceber que as festas populares que se popularizaram nos meses de junho julho são festas que tem suas raízes alimentares a cultura tradicional indígena fortalece ainda mais o pensamento de que frequentemente é silenciada a cultura indígena em nosso país.
Com esse relato e dentro dessa proposta trabalhada com a turma a proposta era investigar a relação entre a cultura popular e os saberes que já são de senso comum das crianças a partir da sua alimentação específica nesse período compreendido de junho e julho , feito com pesquisas relatos lista de palavras em sala de aula.
Esse estudo durante essa ação esse período teve como objetivo reconhecer o grafia ismo como uma linguagem de estar indígena ,relacionada os alimentos presentes nas festas juninas agricultura e culinárias indígenas promoveram a participação ativa de todas as crianças inclusive aquelas do público de Educação Especial em práticas colaborativas atividades realizadas em grupo dupla.
Como metodologia a abordagem foi a qualitativa feita a partir da observação participante e em práticas pedagógicas ativas a partir de contextos investigativo onde os...
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Relato de Experiência: As raízes indígenas e sua beleza que põem a nossa mesa – Uma Experiência Interdisciplinar no 4º Ano do Ensino Fundamental
Professora: Daniela Torres da Silva e Desiane Cesário
Turma: 4º ano – Rede Municipal de Vila Velha – ES
Tema da vivência: Grafismo e Alimentação na Cultura Indígena, uma reflexão sobre as festas populares no período de junho e julho.
A crescente demanda por entender a lei 11.645/2008 favorece a construção de uma memória coletiva plural quando essa sequência didática foi planejada o reconhecimento de que a cultura indígena frequentemente é silenciada já era uma constante e uma indagação pra mim e a partir daí começou-se a problematizar junto à turma de quarto ano do ensino fundamental na escola na UMEF Rubem Braga no município de Vila Velha perceber que as festas populares que se popularizaram nos meses de junho julho são festas que tem suas raízes alimentares a cultura tradicional indígena fortalece ainda mais o pensamento de que frequentemente é silenciada a cultura indígena em nosso país.
Com esse relato e dentro dessa proposta trabalhada com a turma a proposta era investigar a relação entre a cultura popular e os saberes que já são de senso comum das crianças a partir da sua alimentação específica nesse período compreendido de junho e julho , feito com pesquisas relatos lista de palavras em sala de aula.
Esse estudo durante essa ação esse período teve como objetivo reconhecer o grafia ismo como uma linguagem de estar indígena ,relacionada os alimentos presentes nas festas juninas agricultura e culinárias indígenas promoveram a participação ativa de todas as crianças inclusive aquelas do público de Educação Especial em práticas colaborativas atividades realizadas em grupo dupla.
Como metodologia a abordagem foi a qualitativa feita a partir da observação participante e em práticas pedagógicas ativas a partir de contextos investigativo onde os questionamentos, as experimentações artísticas, a pesquisa guiada e partilhada de saberes foram as atividades pensadas de forma interdisciplinar com as matérias de história, ciências, língua portuguesa, matemática, geografia , em consonância com a BNCc , assegurando adaptações necessárias, contudo cada atividade foi pensada para que fosse desenvolvida tanto pelas crianças público alvo, quanto as crianças ainda sob investigação, quanto às crianças que não são desse grupo para que pudessem realizar de forma autônoma, com o mínimo de necessidade de indicação ou orientação, dessa forma construindo uma educação inclusiva realmente significativa para a criança público alvo.
A sequência didática iniciou-se com perguntas “o que é Grafismo? “, em seguida exploramos com papel limitado a partir de um vídeo onde mostrava a importância do grafia ismo indígena para a cultura e reconhecimento de grupos indígenas, a criação dos desenhos com base nas impressões digitais dos alunos e a produção de tintas naturais feitas com açafrão foram ponto forte nessa atividade. Em seguida, foi trabalhado as palavras relacionadas às comidas típicas, foi feito no quadro uma tempestade de ideias aonde as crianças podiam trazer as palavras Hents a comidas típicas desse período compreendido de junho e julho, destacando o milho como alimento base e discutindo sua origem indígena. Em seguida foi apresentada aos alunos objetos como raízes sementes a semente da semente da cabaça e a própria cabaça em miniatura apitos demonstrando a partir de vídeos, fotos onde os indígenas utilizam esses materiais como colares , adereços, para sua utilização de forma a ornamentar o seu corpo ou apenas como forma de utilização para brincadeiras como os apitos que fazem o som de pássaros e dessa forma eles conseguem chamá-los para mais perto. O encerramento contou com apoio da família onde foi feita a partilha coletiva de alimentos típicos que anteriormente foram colocados no quadro por eles mesmos onde eles iam escrevendo e todos iam colaborando na escrita e na correção da escrita e da grafia das palavras. As ações propostas consideram a participação ativa das crianças alvo da educação Especial pela adaptação, tempo pedagógico ampliado e apoio na comunicação entre elas. Observamos o fortalecimento da identidade cultural, o desenvolvimento das competências de leitura e escrita, e o reconhecimento do protagonista indígena, que promove uma educação intercultural e inclusiva. Essa sequência didática reforça a importância de práticas pedagógicas contextualizadas e acessíveis mostrando que elas são fundamentais para a valorização da diversidade cultural e a garantia do direito de aprendizagem de todas as crianças.
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