Sou o Gleidson e a origem do meu nome é curiosa.
Minha mãe e meu pai escolheram para o primeiro filho Renato, assim como minha irmã veio primeiro ficou com Renata.
E no sonho de ter mais um filho, a escolha foi Ricardo.
Os familiares comemorando que viria a tão esperada criança. Filho mais novo, neto mais novo. A data marcada para o dia 12/10 (Dia das crianças e dia de Nossa Senhora Aparecida), mas o obstetra resolveu adiantar alguns dias.
Ficou agendado o parto para o dia 02/10 (que por incrível que pareça é o Dia dos Anjos da Guarda) e às 12 horas vim ao mundo.
Meu pai, apreensivo em casa, começou a folhear um jornal da Folha de São Paulo e ali entre uma notícia e outra encontrou uma notícia que o chamou a atenção: \"Menino é atropelado...\" (meu pai não se recorda completamente da notícia) e o nome dele \"Gleidson\".
(Ah! E ele ficou bem depois do ocorrido).
Ficou encantado: \"Como é bonito esse nome. Meu filho vai se chamar Gleidson\". Anotou em um papel e escondeu na estante de casa no meio da bíblia.
Minha mãe ainda repousava no hospital e aguardava para receber o Ricardo, quando entra o registro de nascimento \"Gleidson Garcia Paulino\".
Minha mãe ficou atônita e perguntou como que falava esse nome. Ficou uma fera.
Cresci cheio de apelidos por ser do interior e as pessoas terem dificuldade em pronunciá-lo.
No começo queria mudar meu nome.
Depois descobri que Gleidson significa filho de Glade (Glade’s son em inglês) ou filho daquele que veio do pasto da floresta ou filho da clareira. E aprendi a gostar do meu nome.
Até hoje sou o único nascido e registrado em minha cidade, porque os nascimentos são feitos em outros municípios e a naturalidade vem junto onde vieram as crianças.
Concluindo, termino aqui a minha história e a do meu nome.
Abraços.