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Personagem: Anônimo
Por: Anônimo, 13 de abril de 2025

Coisas de que lembro

Esta história contém:

Coisas de que me lembro

Vim ao mundo às duas horas da madrugada, do dia 14 de fevereiro, dia de São Valentim, no município de Birigui (SP). Deram-me um nome diferenciado, cuja origem me intriga até hoje. Minha mãe dizia que havia visto esse nome num livro. Mas não é provável. A explicação mais plausível é que minha mãe escolheu o nome Valter. Mas quando, no cartório, perguntaram ao meu pai:

- Que nome ia dar ao filho?

Meu pai deve ter respondido algo assim:

- O nome di Valte.

Bem, o funcionário do cartório nem pensou: pegou o “di Valte” e registrou “Divalte”, e assim ficou. Tão diferente que sempre achei que fosse o único no universo. Só recentemente encontrei um homônimo no Face Book.

Fui levado à pia batismal tendo como padrinhos minha irmã mais velha, Iraci, e seu marido, João Lourenço, um alagoano boa praça. Foi ele quem, anos mais tarde, me disse uma frase inesquecível. Estávamos na cabine de uma caminhonete, a caminho da cidade.

Acho que ele me levava ao médico. A certa altura, ele me disse: “Divalte, você nasceu numa quarta-feira de cinzas”.

Tantos anos passados, ainda me lembro de sua expressão, olhando para mim e falando de um jeito amigo, carinhoso. Mas o que me surpreende nessa história é que essa frase tenha permanecido na minha memória. Pois eu não fazia a menor ideia do que fosse quarta-feira de cinzas!

É curioso como certas passagens da vida, seja uma simples frase, uma cena, ou coisa desse tipo, ficaram na cabeça da gente e de tantas outras nos esqueçemos.

A FAZENDA SANTA HELENA

Minha família vivia, então, numa fazenda cujo nome homenageava uma santa católica, Santa Helena. (Muito mais tarde, descobri que Santa Helena era a mãe de Constantino, o imperador romano que legalizou o cristianismo no Império Romano.)

O último dos filhos de Dona Dolores foi minha irmã mais nova, a Célia. Ela era muito grande e foi preciso recorrer a...

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